O Segredo do Padre Pio para Crescer na Vida de Oração

Como Padre Pio Rezava e o Que Ele Ensinava Sobre a Oração.

A oração foi o alicerce da existência do Padre Pio.

Desde pequeno, Francisco Forgione — seu nome de batismo — já levava uma vida de oração profunda. Silencioso, piedoso e recolhido, preferia rezar a brincar.

Isso mesmo. Ele evitava até os amigos da infância porque muitos diziam blasfêmias, e isso feriria seu coração.

Sempre que podia, ia até a igreja de Sant’Anna, em Pietrelcina, para rezar. Quando não estava lá, buscava um canto sossegado na propriedade da família. Gostava de sentar debaixo de uma árvore, em silêncio, e conversar com Deus.

Quando entrou para a vida religiosa, tudo isso se intensificou. Como frade capuchinho, passou a se dedicar ainda mais à oração mental.

Chegou a dizer ao seu diretor espiritual que não poderia rezar mais do que já rezava, porque todo o seu tempo era consumido nessa comunhão com Deus.

Sim, literalmente. Era sua força e sua missão: seu trabalho no confessionário, sua direção espiritual e até sua luta contra o demônio dependiam dessa união constante com o Senhor.

O que Padre Pio dizia sobre a oração?

Padre Pio falava com autoridade sobre a vida espiritual. Ele não repetia fórmulas vazias. Ele vivia aquilo que ensinava.

Veja alguns dos conselhos preciosos que ele deu sobre a oração:

“O que falta hoje à humanidade é oração.”

“Buscamos a Deus nos livros, mas é na oração que o encontramos.”

“A oração é a chave que abre o coração de Deus.”

Essas palavras resumem bem o seu ensinamento: não existe vida cristã verdadeira sem vida de oração.

Oração mental: Seu Segredo mais Precioso

Entre os muitos tipos de oração, Padre Pio recomendava especialmente a oração mental ou meditação.

Diferente da oração vocal, que segue fórmulas, a mental é um colóquio do coração: é menos falar com Deus e mais escutá-Lo, criar uma intimidade silenciosa onde a alma se abre à Sua vontade.

Essa forma de rezar envolve meditar, em silêncio, sobre a vida, paixão e morte de Jesus Cristo ou alguma das verdades eternas.

Em uma carta escrita em 14 de dezembro de 1916, ele disse:

“Tentai praticar oração mental, que é a meditação santa, e que esta seja habitualmente sobre a vida, paixão e morte de Jesus.”

Por que esse foco na oração mental? Para Padre Pio, meditar os passos de Jesus não era um simples exercício de memória, mas um meio poderoso de conformar a própria alma a Ele.

Ao contemplar uma cena do Evangelho (como o perdão na Cruz ou a humildade no lava-pés), o fiel aprende, na prática, a viver aquela virtude.

Ele também sugeria que os fiéis trouxessem da oração um pensamento para carregar consigo em cada pequena ação do dia. Era a forma de estender a oração mental para além do momento de recolhimento, tornando-a contínua.

Rezar, para o Padre Pio, era viver unido a Deus o tempo todo. A oração mental era a fonte que alimentava essa união, e a oferta das ações era o rio que a levava para todo o dia.

Distrações? Não desanime!

Você já tentou rezar e percebeu que a mente estava longe? Padre Pio sabia que isso acontecia. Por isso, aconselhava:

“Se te distraíres, continua a orar. Terás grande mérito. Nosso Salvador sabe que não és um anjo, mas uma pobre alma humana.”

Ou seja, a perseverança vale mais do que a perfeição.

Ele explicava que, se você se distrair, não precisa ficar analisando os motivos. Basta voltar à oração, como um viajante que retorna ao caminho certo após se perder.

Interceder é um dever de amor

Para Padre Pio, porém, a oração não era uma prática egoísta; era uma missão de amor ao próximo. Ele dizia que Jesus muitas vezes fazia com que se lembrasse de pessoas desconhecidas. Pessoas que ele nunca tinha visto, mas que precisavam de oração:

“De fato, em várias ocasiões, Nosso Senhor misericordioso sugeriu-me pessoas que eu nunca conheci, com o único propósito de lhes apresentar a Ele e interceder por elas.”

Para ele, rezar pelos outros era uma das maiores obras de caridade.

Por isso, Padre Pio continua intercedendo por seus filhos. Torne-se um Filho Protegido do Padre Pio e una-se às suas orações pela sua família.

Clique aqui e faça parte.

Em 16 de setembro de 1916, escreveu:

“Reze pelo restabelecimento do reino de Deus; pela propagação da Fé; pela exaltação da Igreja; pelos infiéis, hereges e pecadores.”

Como aplicar os conselhos de Padre Pio na sua vida espiritual?

É possível viver tudo isso no mundo de hoje? Sim. Você não precisa ser frade ou monge para rezar. Basta começar.

Viva o seu dia em espírito de oração. Ofereça o que faz a Deus. Separe um tempo de silêncio. Reze jaculatórias (orações breves) com o coração.

A oração é o único caminho para permanecer unido a Deus e para verdadeiramente buscar a santidade. E nós devemos pedir a Deus essa graça, pois como dizia Padre Pio:

“Pedir a Jesus que nos faça santos não é soberba, é desejar amá-lo de verdade.”

Não adie mais. Comece hoje mesmo! Decidir-se a rezar diariamente um pai-nosso e uma ave-maria é o primeiro passo para criar uma vida de oração constante.

Você verá que, aos poucos, a oração deixará de ser um esforço e se tornará uma necessidade. Assim como o ar para respirar.

Padre Pio te chama ao silêncio. Deus te espera na oração. Vai deixá-Lo esperando até quando?

Viva também esse espírito de oração constante. Junte-se aos Filhos Protegidos do Padre Pio e tenha seu nome e intenções em 2 Missas toda semana.

 

Uma resposta

  1. Maravilhoso! Santo Padre Pio, nosso Pai e exemplo do vida e de vida de oração, viveu profundamente: “Orai sem cessar…”, que é o mais importante do nosso dia-a-dia, para estarmos conectados a Jesus, à Santíssima Trindade e estarmos bem unidos a La Madonna Delle Gracie.
    Para este tempo em que vivemos, quando o Comunismo e tantos outros males que nos cercam, a Oração é o nosso instrumento principal, incluindo o Santo Rosário e tantas outras Orações que temos aprendido com Santo Padre Pio. Muito obrigada por esta postagem que, na verdade estará me ajudando muito. Santo Padre Pio, rogai por nós, pela Santa Igreja Católica Apostólica Romana, pela conversão dos pecadores, pela conversão dos Sacerdotes desviados e pelas benditas Almas do Purgatório, especialmente pelas mais abandonadas.

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