O Rosário: A Arma de Combate para os Católicos

Descubra como o Rosário é arma autêntica e eficaz no combate que os católicos enfrentam no mundo de hoje.

Vivemos num mundo que se ergueu sobre o esquecimento de Deus. Há acontecimentos que nunca são a manchete dos noticiários porque foram rapidamente naturalizados.

O materialismo, o relativismo moral, a impureza, a cultura da morte expressa na promoção do aborto e da eutanásia, a destruição da família e o esquecimento das verdades eternas são as balizas desta sociedade que já não reconhece o seu Criador.

Neste cenário desesperador, Nossa Senhora apresenta-se uma vez mais como a Mãe que chama com insistência os seus filhos ao arrependimento, à conversão e à oração.

A sua mensagem, tão simples como profunda, é um apelo para o nosso tempo: “Rezem o Rosário todos os dias.”

Este pedido, feito insistentemente em Fátima, entre maio e outubro de 1917, é a Sua súplica e a Sua estratégia de guerra.

E por que o Rosário? Porque ele é uma arma poderosa que pode deter guerras, converter pecadores e reparar as injúrias que cada dia se lançam contra os Corações de Jesus e de Maria.

Só o Rosário poderá Evitar o Castigo

Na sua última aparição no dia 13 de outubro, Nossa Senhora foi clara e direta: “Não ofendam mais a Deus Nosso Senhor, que já está muito ofendido!”

E o Cônego Manuel Formigão, sacerdote português que investigou com prudência e fé as aparições de Fátima em 1917, após entrevistar os Pastorinhos, anotou como acréscimo que seguia esse apelo, o seguinte: “Se o povo se emendar, acaba a guerra e, se não se emendar, acaba o mundo.”

Estas palavras revelam uma verdade que muitos querem ignorar: o pecado ofende a Deus e clama Sua Justiça. Se não houver almas que intercedam, que se sacrifiquem, que supliquem, a ira divina cairá sobre o mundo.

São Luís Maria Grignion de Montfort ensinou que “Foi pela Santíssima Virgem que Jesus Cristo veio ao mundo e é através dela que Ele deve Reinar no mundo”.

Portanto, não surpreende que fosse precisamente esta Mãe quem viesse a Fátima fazer a sua retumbante súplica, revelando o caminho da salvação para um mundo em crise.

E o seu pedido concreto resume-se a três coisas: penitência, conversão e oração do Rosário.

É esse mesmo chamado que os Missionários de Fátima abraçam todos os dias, levando a mensagem de Nossa Senhora a quem mais precisa ouvi-la.

Se o seu coração também sente esse apelo, clique aqui e faça parte dessa família espiritual.

O Rosário é, por excelência, a oração que permite cumprir integralmente esses pedidos. Pois, ao rezá-lo, acompanhamos Jesus e Maria nos mistérios centrais da nossa salvação, unindo a meditação à súplica.

A arma dos santos e dos tempos de provação

Santo Afonso Maria de Ligório dizia que “entre todas as devoções aprovadas pela Igreja, nenhuma foi tão recomendada pelos santos como o Rosário.”

A razão é clara: o Rosário é um compêndio do Evangelho, uma escola de virtudes, e uma súplica incessante dirigida àquela que é a Medianeira de todas as graças.

Em cada Ave-Maria suplicamos: “Santa Maria, Mãe de Deus, rogai por nós pecadores!”. E Ela, como mãe amorosa, procura, como disse em La Salette, sustentar o braço de Seu Filho, pedindo mais tempo para que os homens se convertam.

Este poder manifesta-se de forma impressionante nos escritos de São Luís Maria Grignion de Montfort.

No seu livro ‘O Segredo Admirável do Santíssimo Rosário’, narra um episódio da vida de São Domingos de Gusmão que mostra o poder exorcístico desta prece, afirmando:

“A cada Ave-Maria que São Domingos e o povo rezavam, um grande número de demônios saía do corpo do possesso, em forma de brasas acesas.”

Se essa oração foi auxílio em tempos passados de peste, guerra e perseguição, por que não o seria agora, quando as almas se perdem não pela espada, mas pela sedução de um mundo sem Deus?

Por isso, o Santo Padre Pio não hesitou em afirmar: “O Rosário é a ‘arma’ para estes tempos”.

O Rosário, arma de conversão

Na Terceira aparição, em Julho de 1917, Nossa Senhora advertiu que muitas almas vão para o inferno porque não há quem reze por elas.

E na intenção de remediar essa situação repetiu o pedido: rezar o Rosário “para alcançar a paz no mundo e o fim da guerra.”

Naquela época, os homens enfrentavam a Primeira Guerra Mundial. Hoje, a guerra mudou de rosto: já não são trincheiras e bombas, mas guerras culturais, guerras contra a fé, guerras dentro das famílias, guerras no coração.

E é precisamente neste novo campo de batalha que o Rosário revela toda a sua força. Pois essa guerra já não é “contra seres humanos, mas contra os poderes e autoridades, contra os dominadores deste mundo de trevas” (Ef 6,12).

Neste combate, quem melhor do que a Mãe do Redentor para interceder pela nossa conversão? Não foi ela quem apareceu no alto dos céus na Batalha de Lepanto para fazer os católicos triunfarem sobre a frota muçulmana?

Cada vez que pegamos no Rosário e rezamos com devoção, Nossa Senhora toma as nossas intenções e leva-as ao trono do Altíssimo.

E cada Ave-Maria é, então, uma pedra lançada pela “Torre de Davi” contra o Golias do pecado.

O Rosário no centro da batalha espiritual destes tempos

A Igreja já enfrentou crises no passado, a atual, entretanto, é singular e devastadora: não é barulhenta e avança sem alarde, corroendo a fé desde suas bases.

Muitos já não sabem o que é o pecado, inúmeros já não conhecem sequer o nome de Jesus, porque a fé arrefeceu nos lares católicos.

Porém, contra esta ameaça espiritual, a Igreja já tem uma arma comprovada.

Quando na Batalha de Lepanto (1571), a frota cristã enfrentou o poderoso exército turco que ameaçava dominar a Europa e suprimir a fé católica, o Papa São Pio V convocou todos os fiéis a rezarem o Rosário pedindo a proteção de Nossa Senhora.

Contra todas as expectativas, os cristãos venceram, vitória atribuída à intercessão da Virgem Maria, que desde então é celebrada como Nossa Senhora do Rosário.

Hoje, não combatemos contra exércitos visíveis, mas a ameaça à fé é ainda mais profunda. A arma, contudo, continua a ser a mesma.

Por isso, é imperativo voltar ao Rosário todos os dias. Sozinho, em família, nas paróquias.

Não basta tê-lo pendurado no espelho do carro ou na cabeceira da cama. O Rosário deve ser rezado, todos os dias, com fé, com amor e com recolhimento.

Falta tempo? Há sempre tempo para aquilo que damos prioridade. Quinze ou vinte minutos de Rosário podem salvar almas, deter guerras, consolar Nosso Senhor e ganhar o Céu.

Por isso, o Rosário deve ser a oração das famílias, reunidas à noite, como em Nazaré; dos jovens, para vencerem as tentações; e dos idosos, que esperam o Céu.

E para que esse clamor ecoe ainda mais forte, há um grupo de católicos que se compromete a manter viva a Mensagem de Fátima e a devoção ao Rosário.

Junte-se aos Missionários de Fátima e ajude a Nossa Senhora a conquistar corações para o seu Imaculado Coração.

Nossa esperança está no Rosário

São Bernardo de Claraval, na sua célebre oração “Lembrai-Vos…”, suplicava com total confiança na intercessão de Nossa Senhora.

Essa confiança deve arder hoje mais do que nunca. O Rosário não é uma oração opcional: é a corda lançada do Céu para salvar-nos do naufrágio moral e espiritual deste mundo.

Em Fátima, a Virgem disse que o seu Imaculado Coração triunfaria. Mas como condição para alcançar esse triunfo, pediu conversão, sacrifício e, sobretudo, a oração diária do Rosário.

E se alguém ainda duvida do poder deste instrumento, escute a testemunha ocular das aparições, a Irmã Lúcia:

“Não há problema, por mais difícil que seja — seja temporal ou espiritual, pessoal ou familiar, do mundo ou das nações — que não possamos resolver agora com a oração do Santo Rosário.”

Rezemos, pois, o Rosário, com perseverança. E ensinemos os outros a rezá-lo. Porque quando ele é rezado, o Céu abre-se e a Misericórdia de Deus se derrama sobre o mundo.

Não cessemos de confiar na nossa Mãe, rezando-o diariamente, como Ela pediu.

Porque, como afirmou certeiramente o Santo Padre Pio: “O Santo Rosário é a arma daqueles que querem vencer todas as batalhas”.

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