Por que a falta de confiança em Deus é a chaga mais dolorosa do Sagrado Coração?

A dor que mais fere o Sagrado Coração
Entre tantas revelações místicas, uma declaração feita por Nosso Senhor a Sóror Benigna Consolata chama atenção pela sua força.
Essa religiosa visitandina, que viveu entre 1885 e 1916, foi escolhida por Nosso Senhor para ser a Apóstola da Misericórdia do Coração de Jesus.
O próprio Jesus lhe disse que o que mais fere o Seu Coração não é necessariamente a gravidade dos pecados, mas a falta de confiança na Sua bondade.
Nosso Senhor usa palavras fortes, mas é claro:
“Escreve, minha Benigna, Apóstola da Minha Misericórdia, escreve o seguinte: o que tenho mais a peito fazer conhecer é que sou todo amor; a maior mágoa que os homens me possam causar é duvidarem da minha bondade”.
Aqui fica evidente que Jesus não se refere aos grandes pecados, mas a um veneno interior que paralisa a alma: a falta de fé na Sua Misericórdia.
Essa revelação é um chamado a todos nós para revermos nossa relação com a confiança em Deus.
É por isso que os Guardiões do Sagrado Coração se consagram a viver dessa confiança, reparando com amor aquilo que mais fere Jesus.
Una-se a eles: ligue 0800 006 1223 (Brasil) ou 707 502 677 (Portugal).
Nem o Maior Pecado Vence a Misericórdia Divina
Séculos antes, Jesus também havia falado a Santa Catarina de Sena sobre o perigo de desconfiar da Sua misericórdia. No “Diálogo da Divina Providência”, ela registrou esse desabafo:
“Os pecadores que no momento da morte desesperam da minha misericórdia, ofendem-Me muito mais gravemente e desgostam-Me mais com isto, do que com todos os pecados que possa cometer uma criatura.”
Essas palavras deixam claro que até no último instante da vida a porta da graça permanece aberta, e que a desconfiança é o único obstáculo real que pode fechá-la.
Afinal, a misericórdia divina é sempre maior do que a soma de todos os pecados da humanidade.
A desconfiança: O Engano que Mais Afasta de Deus
O Padre Daniel Considine (1849-1922), jesuíta irlandês famoso por propagar a confiança em Deus, reforça esse ponto.
No seu livro “Palavras de Conforto” ele destaca como até mesmo boas almas, sinceramente desejosas de servir a Deus, muitas vezes nutrem uma ideia equivocada sobre Ele.
Essa visão distorcida gera escrúpulos, medos desnecessários e até afastamento da vida sacramental. O inimigo da fé se aproveita disso para prender almas sob o peso da desesperança.
Mas, sobretudo, fere profundamente o Sagrado Coração, que deseja apenas ser amado e confiado por Seus filhos.
Padre Considine conclui com uma afirmação que deveria nos encher de esperança:
“[Deus] Não me ama um dia, para me odiar no dia seguinte. Não é como o homem, caprichoso e inconstante. Antes de tudo, Ele reclama o meu amor e, desde que eu O ame, a felicidade e o entusiasmo em Seu serviço penetram-me a vida toda.”
A Chave para Alegrar o Sagrado Coração
O convite que ressoa dessas revelações é claro: confiar plenamente.
A devoção ao Sagrado Coração é um caminho que nos ajuda a vencer aquela atitude que tanto desgosta o “Coração que tanto amou os homens”.
Jesus revelou essa verdade a Santa Catarina de Sena e confirmou-a em Santa Margarida Maria Alacoque.
Séculos depois, confiou-a a Sóror Benigna Consolata e fez ecoar no ensinamento do Padre Considine: a desconfiança fere Seu Coração mais do que qualquer outro pecado.
Mais do que temer as nossas quedas, devemos temer a falta de confiança. Porque ela fecha o coração humano à misericórdia divina.
Confiar é amar e desconfiar é negar o próprio Coração de Jesus.
Por isso, lançar-se, sem reservas, nos braços de Sua Misericórdia infinita pode ser nosso mais perfeito ato de amor.
É isso que fazem os Guardiões do Sagrado Coração: vivem confiantes, reparando as ofensas e consolando o Coração de Cristo. Junte-se a eles e faça parte dessa missão de amor.
Ligue 0800 006 1223 (Brasil) ou 707 502 677 (Portugal).





