Em 25 de maio de 1887, (na casa da foto) um quarto filho nasceu na família Forgione às cinco horas da tarde. Este também será tomado por Deus, como seu irmãozinho anterior (com nome de Francesco e que faleceu 3 semanas após ter nascido), mas de outro modo…
Na manhã seguinte, assim que o dia amanheceu, o recém-nascido foi batizado pelo pároco Don Nicolantonio. Seus pais lhe deram o nome de Francesco. Maria Giuseppa teve uma grande devoção a São Francisco de Assis, ela queria que o nome abençoado, que não poderia permanecer na família por causa da morte de um primeiro Francesco, fosse mais uma vez homenageado.
Nos anos seguintes, três meninas completarão a família: Felicita, em 1889, Pellegrina, em 1892, Grazia, em 1894 Finalmente, outro menino, Mario, nascido em 24 de março de 1899, morreu menos de um ano depois.
A família não era pobre. Grazio Forgione (o pai) possuía sua casa e terra, o que não era comum na época. Certamente a pequena propriedade familiar não permitiu que os Forgione e seus cinco filhos levassem uma vida burguesa. No máximo, em casa, nunca estavam com fome e todos estavam decentemente vestidos.
Em Piana Romana, dependendo dos anos, Grazio, cultivava trigo ou milho. Perto do campo, uma antiga fazenda foi usada para armazenar as ferramentas. Havia também alguns animais: patos, galinhas, ovelhas, coelhos.
Grazio ia todos os dias à sua terra e, na época da colheita, Giuseppa o acompanhava até lá. Era uma boa hora de caminhada para chegar até lá. Algumas provisões foram tomadas para o almoço.
Aconteceu algumas vezes dormirem por lá por causa do mal tempo, para poderem estar logo cedinho no trabalho.
Muitas vezes, as crianças de Forgione passarão seus dias de verão nesta pitoresca zona rural de Samnium com seus vales e campos ondulantes.
Todas as noites, ao voltar da fazenda, a família parava na igreja para recitar o Angelus.
Uma vida de trabalho e simplicidade. Duas vezes, no entanto, Grazio Forgione terá que deixar a Itália, pois sua terra não lhe dava dinheiro suficiente para sustentar sua família.
Foi um exílio temporário aceito, comum entre os camponeses italianos no final do século XIX. Em 1898, Grazio embarcará uma vez para a América. Até 1903, trabalhou em Nova York, em Long Island, na Jamaica Bay, para pagar os estudos de Francesco.
Ele retornará ao país então, em 1910, partirá novamente, para a Argentina desta vez onde ele passará sete anos. Padre Pio costumava dizer com emoção que seu pai teve que se exilar duas vezes para se tornar um capuchinho. Isso é verdade.
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3 respostas
Que maravilha em plena tarde de sábado, sem menos esperar, deparo com a narração da história do nascimento de São Padre Pio. Foi um presente pra mim. Obrigada Senhor. Obrigada Associação Regina Fidei.
Gosto muito de receber estes vossos mail acerca da vida do Santo Padre Pio, pois é sempre com emoção que recordo tudo o que vi, em Itália e, de um modo muito especial, o seu ar sereno e bondoso na sua urna fúnebre de cristal, como se estivesse a dormir. Como já vos pedi várias vezes, queria pertencer ao grupo dos Devotos do Padre Pio, mas, como vivo em Portugal, não sei como me inscrever. Agradeço a vossa resposta. Cumprimentos. José Moreira.
Caro Sr. José Moreira, Portugal nos espera, e em breve teremos os meios do sr. fazer parte desse Grupo abençoado. Leia nosso Editorial de hoje, e junte-se a nós nessa homenagem que faremos, com a Missa na Catedral de Santo Amaro, em São Paulo, hoje às 17 horas. Rezaremos em suas intenções: https://reginafidei.com.br/ha-50-anos-entrava-na-eternidade-o-santo-padre-pio-de-pietrelcina/