O Mártir da Honestidade: Ele Foi Assassinado por escolher Jesus e rejeitar a corrupção.

Ele era jovem, católico e servidor público. E morreu porque não aceitou propina.

Um mártir pela honestidade e integridade

Jovem, católico e funcionário público, Floribert Bwana Chui trabalhava na alfândega da divisa entre a República Democrática do Congo e Ruanda.

Foi quando tentaram suborná-lo que Floribert, por fidelidade a Cristo e à verdade, recusou o dinheiro fácil.

O fato ocorreu em Goma, na República Democrática do Congo, uma das regiões mais instáveis do planeta.

Católico devoto, Floribert fazia parte da comunidade católica dedicada à oração e ao serviço aos pobres

Em um ambiente onde a corrupção era generalizada e os que a combatiam eram frequentemente ameaçados, ele se manteve inabalável.

Um Cristão Formado na Vivência Integral do Evangelho

Natural da própria cidade de Goma, ele cresceu em meio a conflitos armados e tensões étnicas.

Católico praticante e catequista desde jovem, foi durante sua vida estudantil que Floribert abraçou de forma mais intensa sua missão cristã, dedicando-se especialmente às crianças de rua, chamadas “Maibobo” em língua swahili.

Floribert era reconhecido por sua habilidade de acalmar ânimos exaltados, evitar palavras de ódio e construir pontes de diálogo. Ele tinha uma certeza: a violência nunca é a única opção.

Educado para viver o Evangelho sine glossa — ou seja, sem distorções — Floribert levava no coração os meninos de rua que poderiam sofrer com aqueles alimentos estragados.

E foi pensando neles que colocou o Evangelho em prática: “Ame o seu próximo como a si mesmo” (Mt 22,39).

Mais do que um homem de bem, Floribert foi um cristão profundamente fervoroso. Ele mostrou que é possível ser fiel, mesmo em meio às maiores pressões.

E você também pode viver essa fidelidade — sem sair de casa.

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Martírio: o ponto de encontro entre a fé e a justiça

Em 2007, aos 26 anos de idade, já atuando como fiscal da alfândega, recusou-se a liberar alimentos impróprios para consumo.

Tentaram suborná-lo. Ele respondeu com um “não” sustentado pela oração diária e pela Eucaristia.

Ele sabia que aquela decisão poderia custar sua vida. Mas permaneceu fiel: “É melhor morrer do que aceitar esse dinheiro.”

Foi assim que uniu fé e coragem. E testemunhou Cristo até o fim.

Floribert foi sequestrado, brutalmente torturado e assassinado por não permitir a entrada de um carregamento de arroz e açúcar deteriorados, produtos que poderiam causar graves danos à população mais pobre de sua cidade.

Sua Bíblia, marcada por uso constante e cheia de anotações, está hoje exposta no Santuário dos Novos Mártires, em Roma. Foi com ela que rezava todos os dias antes do trabalho.

Um sinal para os homens do mundo inteiro

Na Missa de beatificação, celebrada em Roma, a mãe de Floribert, dona Gertrudes, estava presente.

Ela levou ao altar o casaco que o filho vestia no dia em que foi martirizado, ainda manchado pelas marcas da violência que sofreu.

Durante a cerimônia de sua beatificação, o cardeal Marcello Semeraro afirmou:

“Floribert escolheu resistir ao mal até as últimas consequências, até o derramamento de sangue. Ele é um mestre da esperança.”

E o Papa Leão XIV declarou, durante o Angelus do mesmo dia:

“Ele foi morto por se levantar, como cristão, contra a injustiça e em defesa dos pobres e indefesos.”

O testemunho do Beato Floribert Bwana Chui desafia o mundo: é possível dizer não à corrupção, mesmo quando o preço é a própria vida.

Seu testemunho permanece como farol para servidores públicos cristãos, mostrando que a verdade e a integridade valem mais que qualquer ganho sujo.

Nossa Senhora apareceu em Fátima para pedir justamente isso: que os fiéis ofereçam sua vida pela salvação das almas.

Floribert respondeu com coragem. Agora é a nossa vez.

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