O alerta para aqueles que hesitam em seguir a vontade de Deus

Quando os castigos de Fátima começarem a se manifestar com toda a sua gravidade, quem serão os primeiros a cair?
Essa é uma pergunta que muitos evitam fazer, mas cuja resposta pode ser um espelho incômodo para nossa própria alma.
A lógica nos sugere que aqueles que foram chamados, mas responderam com tibieza, poderão ser os primeiros a sofrer as consequências do abandono da fé e da indiferença à voz da graça.
É um aviso para todos nós: Deus não tolera a indecisão quando o destino eterno das almas está em jogo.
A tibieza: um mal mais perigoso do que parece
O próprio Nosso Senhor alertou sobre o destino dos tíbios: “Porque és morno, nem frio nem quente, estou para vomitar-te da minha boca” (Ap 3,16).
A tibieza não é apenas um pecado individual; é uma doença espiritual que paralisa a ação dos justos e abre espaço para o avanço do mal.
Diante da corrupção do mundo, da ofensiva contra os princípios cristãos e da própria apostasia dentro da Igreja, aqueles que deveriam se erguer em defesa da verdade muitas vezes preferem a segurança do silêncio.
No entanto, os castigos anunciados por Nossa Senhora de Fátima virão para corrigir essa postura. E quando os sinais da justiça divina começarem a se manifestar, os tíbios serão os primeiros a ser tragados pelo redemoinho dos acontecimentos.
O mistério da intervenção divina
Mas qual será a resposta de Nossa Senhora? Como Ela agirá para guiar os fiéis neste momento crítico? Essa pergunta, tão inquietante quanto necessária, remete à própria realeza de Maria Santíssima.
Como Rainha do Universo, Ela tem em Suas mãos as rédeas da História. Seu silêncio pode ser um teste de confiança para os que ainda hesitam, assim como Sua ação será um bálsamo para os verdadeiros filhos que nEla confiam sem reservas.
A humanidade vive um tempo de trevas, mas Nossa Senhora, em Fátima, já havia alertado sobre os castigos que viriam se o mundo não se convertesse.
O que fez a humanidade nestes últimos cem anos?
Virou as costas aos avisos celestiais e aprofundou-se no pecado. A crise moral, a dissolução da família, o avanço da impiedade e a perseguição à Igreja mostram que as advertências da Virgem não foram levadas a sério. Mas quando a hora chegar, será impossível ignorar a magnitude da intervenção divina.
O endurecimento dos corações diante dos milagres
Mesmo em meio a eventos sobrenaturais, o coração humano pode permanecer cego. A própria História sagrada nos ensina essa dura realidade.
Durante o Êxodo, os judeus testemunharam milagres incontestáveis, como o maná no deserto e os calçados que não se desgastavam. No entanto, quantos murmuraram contra Deus? Quantos desejaram voltar à escravidão do Egito em vez de confiar na providência?
Não é diferente hoje. Ainda que sinais evidentes se manifestem, muitos preferirão persistir no erro.
Durante a Transfiguração, os apóstolos contemplaram a glória de Cristo, mas ao descer do monte, quantos deles permaneceram inabaláveis na fé? No Getsêmani, enquanto o Salvador suava sangue, os discípulos dormiam.
O mesmo acontecerá quando os castigos de Fátima se desenrolarem: haverá os que reconhecerão a mão de Deus e se converterão, mas outros seguirão obstinados na sua rebelião.
O choque da Justiça Divina
A ira de Deus se manifestará não como um capricho, mas como um ato de justiça. Quem ousará questioná-Lo quando a terra estremecer sob os sinais da cólera divina?
Haverá os que, aterrorizados, dobrarão os joelhos em súplica sincera, enquanto outros se recusarão a ver na catástrofe um chamado à conversão. Quando os sinais forem incontestáveis, não haverá mais espaço para desculpas.
Montanhas tremerão, rios mudarão de curso, cidades inteiras poderão ser reduzidas a cinzas. O que parecerá caos aos olhos humanos será, na verdade, a ordem de Deus restabelecendo o equilíbrio moral do mundo.
Muitos que zombavam dos castigos de Fátima serão os primeiros a cair, e então, em um assombroso despertar de consciência, reconhecerão que a verdade sempre esteve diante de seus olhos.
O triunfo de Nossa Senhora e a restauração do Reino de Maria
No entanto, a justiça divina nunca vem desacompanhada da misericórdia. Se os tíbios serão os primeiros a cair, os corajosos serão os primeiros a reconstruir.
Após a tempestade, virá a bonança; após a purificação, a Igreja florescerá renovada. O Reino de Maria, há tanto tempo prometido, surgirá como um dia claro após a mais terrível das noites.
A primeira Missa após os castigos será um marco inesquecível. O silêncio será substituído pelo canto do Te Deum, os olhos se encherão de lágrimas de gratidão, e os fiéis que permanecerem verão a terra renovada pela graça divina. As almas que se converteram no último instante darão testemunho do quanto Deus é misericordioso, mesmo na hora da justiça.
O que fazer enquanto a hora não chega?
Se os castigos virão – e para muitos eles já começaram – o que resta fazer? O pior erro seria permanecer na inação, na expectativa passiva de que tudo se resolva por si só.
Não! É preciso agir agora.
Quem ainda não tomou a decisão de viver plenamente a fé católica, que o faça sem demora. Quem tem entes queridos afastados de Deus, que lute por suas almas. Quem compreende a gravidade da situação, que não guarde essa consciência apenas para si, mas a difunda, pois o tempo se esgota.
Afinal, quando os castigos chegarem, será tarde para improvisos. Só aqueles que se prepararam com verdadeira piedade e fortaleza espiritual estarão prontos para enfrentar a tempestade com a serenidade dos filhos de Deus.
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Uma resposta
Nossa Senhora de Fátima defenda-me do pecado mortal livra-nos dos vícios e conflitos em famílias curas às feridas com teu coração
de mãe e junto do teu filho Jesus. Amém!