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A comunhão dos Santos

Neste dia, 1 de novembro, toda a Igreja celebra a Festa de Todos os Santos.

Rezamos no Credo: Creio na Comunhão dos Santos! Quanta gente não pergunta curiosa, “Que vem a ser Comunhão dos San­tos?” 

Antes de  começarmos a meditar nestes dias de Novembro o dogma do purgatório, é mister, que hoje, na Festa de Todos os  Santos, em que a Igreja vive o dogma da Comunhão dos  Santos, lembrarmos o que é, bem como as riquezas espirituais que nos trás. 

O que seria o dogma da Comunhão dos Santos?

É o dogma da solidariedade dos fiéis. Santos são os cristãos na graça de DeusSantos, são os justos no céu, os que se salvaram e estão na posse de Deus

 Também são, Santos, os justos que padecem no purgatório. Não são verdadeiramente santas aquelas almas confirmadas na graça e à espera da eterna visão do céu?

Pois comunhão ou comunicação é a união dos fiéis da terra, do céu e do purgatório

A união das Igrejas, Triufante, MIlitante e Padecente

Formam eles as três Igrejas – a Igreja militante, somos nós os que combatemos neste mundo; a Igreja triunfante, os fiéis já no céu no triunfo eterno da glória; e a Igreja padecente, os fiéis que se purificam nas chamas do purgatório.

Todos são membros de Cristo. Todos formam o Corpo Mís­tico de Cristo, nossa Cabeça. Estamos todos unidos em Jesus Cristo como os membros unidos à cabeça. Que sublime doutrina!

Pois com esta doutrina admirável do Corpo Místico, podemos nos auxiliar uns aos outros nesta sublime solidariedade em Cristo e por Cristo.

As almas do purgatório já não podem mais me­recer, dependem de nós, pois ainda temos à nossa disposição os tesouros da Redenção e os méritos de Cristo. Podemos ajudá-las, podemos socorrê-las elas de­pendem de nós. 

Por sua vez, os Santos do céu juntos de Deus, na posse da eterna felicidade, podem nos valer nesta vida, podem interceder por nós. 

Eis aqui o dogma da Comunhão dos Santos. Podem os San­tos dos céu ajudar as almas do purgatório? Há relação entre a Igreja triunfante e a Igreja padecente? Cremos que sim. Santo Tomás de Aquino o afirma. 

Como os Santos ajudam as Almas?

Muitos autores o ensinam. Os Santos não podem merecer no céu como nós aqui da terra.  Portanto, satisfazer pelas almas não podem, mas pedir e inter­ceder por ela, muitos teólogos, afirmam que sim, com muito fundamento. 

Ademais, há uma oração da Igreja que nos autoriza esta crença: 

“Ó Deus, que per­doais aos pecadores e que desejais a salvação dos ho­mens, imploramos a vossa clemência por intercessão da Bem-aventurada Maria sempre Virgem e de to­dos os Santos, em favor de nossos irmãos, parentes e benfeitores que saíram deste mundo, a fim de que alcancem a bem-aventurança eterna” 

Já vimos que a sorte das almas está em nossas mãos, porque só nós podemos merecer e ganhar por elas. É vontade de Deus que elas dependam de nós.

Deus nos deu tal poder sobre a sorte dos mortos, que esta sorte parece depender mais da terra que do céu. 

Somos nós os salvadores e auxiliadores das almas do purgatório. A Igreja de­finiu que nossas orações podem valer aos mortos, mas não há uma definição sobre a oração dos Santos neste sentido. Por que? Naturalmente, não houve necessidade de qualquer definição. 

Os protestantes negaram o valor da intercessão dos Santos em nosso favor, mas nada. disseram a  respeito da  intercessão dos Santos em favor das almas, porque negavam o purgatório.

Ora a Igreja implora no Ritual a intercessão dos Santos pelos mortos: “Salve. . .  Santos do céu, vinde em meu auxílio. Anjos do céu, vinde, recebei a sua alma” … 

A intercessão dos Santos

Como, pois, os Santos ajudam os mortos?

Pedem que as satisfações dos vivos sejam aceitas perante Deus;

Pedem a Deus que os vivos sejam levados a ajudar os mortos e satisfazer por eles;

Podem pedir a Nosso Senhor que a libertação das almas se faça mais depressa; 

Podem rogar a Nosso Senhor que pelos méritos e satisfações que tiveram eles quando estavam neste mundo, possam ser utilizados estes méritos pelas almas;

Enfim, dizem seguros teólogos, há muitos meios dos Santos poderem ajudar as santas almas do  pur­gatório.

 

Qual a importância desta Festa para os fiéis?

No dia de Todos os Santos a Igreja nos convida a meditar na grandeza e no poder da santidade. Mos­tra-nos os modelos e pede-nos que os imitemos. 

Após as Vésperas festivas de Todos os Santos, vem o luto e o Ofício dos defuntos. É a vez da Igreja padecente.

Nestes dois dias, 1 e 2 de Novem­bro, vivemos o dogma da Comunhão dos Santos. As três Igrejas unidas, orando, e numa admirável co­municação de graças, méritos e de sufrágios.

Este dia é talvez, o maior dia da Liturgia da Igreja para os fiéis . É o dia do Cris­to Total, do Cristo unido a nós, do Corpo Místico de Cristo, cabeça das três Igrejas. 

Certamente, não há dúvida alguma, que os Santos podem interceder por nós e nos protegerem. Pois então utilizemos esta intercessão em favor das almas. 

Que eles nos ajudem a ajudar as almas. Que nos inspirem muita compaixão e devoção pelas almas, que nos façam anjos de caridade das benditas almas sofredoras.

Eis como os santos podem ajudar as almas!

Fonte: Tenhamos Compaixão das Pobres Almas, Monsenhor Ascânio Brandão.

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