O Companheiro Celestial que Nunca nos Abandona

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Uma carta inédita do Santo capuchinho revela a importância da devoção aos anjos da guarda e seu papel na vida espiritual dos fiéis.

O amor de Padre Pio pelos anjos

Padre Pio de Pietrelcina, um dos santos mais amados do século XX, nutria uma relação profunda com os anjos da guarda.

Em suas cartas, ele mencionava frequentemente a presença constante desses seres celestiais e incentivava seus dirigidos espirituais a cultivarem uma amizade verdadeira com seus anjos. Para ele, os anjos eram guias infalíveis na caminhada rumo à santidade.

Em uma carta endereçada a Annita Rodote, sua filha espiritual, Padre Pio revelou conselhos valiosos sobre como os católicos podem fortalecer sua relação com os anjos da guarda. Essa mensagem, atemporal e profundamente espiritual, continua a inspirar fiéis em todo o mundo.

Um amigo celestial ao nosso lado

Na carta, Padre Pio exorta Annita a nunca se esquecer do anjo que Deus designou para protegê-la.

Esforça-te, Annita, por ter uma grande devoção a esse anjo tão benéfico. Que consolador é saber que perto de nós há um espírito que, do berço ao túmulo, nunca nos abandona, nem mesmo quando nos atrevemos a pecar! E este espírito celestial nos guia e protege como um amigo, um irmão.

“Que teu bom anjo da guarda vele sempre sobre ti, que possa ser teu guia no áspero caminho da vida”, escreve o santo, destacando que esse espírito celestial está sempre presente, pronto para guiar e proteger aqueles que lhe são confiados.

Ele também ressalta o papel dos anjos na intercessão junto a Deus. “Esse anjo ora sem cessar por nós, oferece a Deus todas as nossas boas ações, nossos pensamentos, nossos desejos, se são puros”, afirma Padre Pio. Para ele, reconhecer essa intercessão constante deve levar os fiéis a cultivarem uma relação de gratidão e amizade com seus anjos.

A importância da pureza e da oração

Padre Pio também alerta Annita sobre a necessidade de manter uma vida pura, pois os anjos são extremamente sensíveis às nossas ações. Ele aconselha, sugerindo que devemos sempre agir com retidão e santidade para não entristecer nossos guardiões celestiais:

Toma sempre cuidado para não ofenderes a pureza do seu olhar: toma conhecimento e fixa bem esta verdade em tua alma. Ele é muito delicado, muito sensível. Dirige-te a ele em momentos de suprema angústia e experimentarás os seus benéficos efeitos.

Ao mesmo tempo, o santo reforça a importância da oração e da meditação. Mesmo que o fiel enfrente dificuldades, distrações ou momentos de aridez espiritual, ele jamais deve abandonar a oração. “Suporta com humildade e paciência as dificuldades que experimentas ao fazer isto”, ensina Padre Pio, destacando que a perseverança na oração é essencial para o crescimento espiritual.

O discernimento das locuções interiores

Na carta, Padre Pio também alerta Annita sobre o perigo de confiar cegamente em locuções interiores, que podem ter origem divina, mas também podem ser tentações do inimigo. Ele orienta que essas mensagens sejam sempre submetidas ao discernimento e ao julgamento de um diretor espiritual. “Nunca creias facilmente nestas locuções, especialmente quando te ordenam algo”, adverte. E continua:

Deves somente prestar atenção a nunca crer facilmente nestas locuções, e de forma especial quando se trata daquelas que exigem que faças algo ou indicam o modo de agir. E cuida de, ao recebê-las, submeter tudo ao juízo de quem te dirige espiritualmente, obedecendo às suas decisões.

Recebe, portanto, tais locuções com muita cautela e com humilde e constante indiferença. Comporta-te dessa maneira e tudo fará crescer teus méritos diante do Senhor. Põe teu espírito em paz: Jesus te ama e muito. Quanto a ti, procura corresponder a este amor, sempre progredindo em santidade diante de Deus e dos homens.

Essa sabedoria de Padre Pio ressoa com a tradição da Igreja, que ensina que os fenômenos místicos devem ser avaliados com cautela. A autêntica santidade, segundo ele, não se manifesta através de revelações extraordinárias, mas, na prática constante das virtudes.

Um legado espiritual atemporal

A carta de Padre Pio é um verdadeiro tesouro espiritual, oferecendo orientações valiosas para quem deseja fortalecer sua vida de oração e sua relação com o anjo da guarda.

Seu conselho é claro: nunca estamos sozinhos, pois Deus nos concedeu um companheiro fiel que nos guia desde o nascimento até a eternidade.

Se Padre Pio, tão amado e reverenciado, confiava cegamente na proteção e na intercessão dos anjos, nós também podemos seguir seu exemplo. Nossa oração hoje deve ser:

“Santo Anjo do Senhor, meu zeloso guardador, se a ti me confiou a piedade divina, sempre me rege, me guarda, me governa e ilumina. Amém!”

***

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