Na figura de Simão Cirineu, vemos como a oração de Maria transforma almas comuns em heróis da Cruz.

Um homem qualquer… mas escolhido por Maria
Por vezes, a Providência escolhe pessoas simples para missões grandes. No caminho do Calvário, entre tantos rostos, um se destaca: Simão, o Cirineu.
Era um homem simples, sem importância aos olhos do mundo. Vinha de Cirene, no norte da África, e estava em Jerusalém, ao que tudo indica, por motivos práticos: um negócio, uma venda, talvez apenas de passagem.
Ou talvez fosse um judeu da diáspora, presente para a celebração da Páscoa, como tantos que peregrinavam anualmente à Cidade Santa.
Era o que chamamos hoje de uma alma comum. Mas de repente, a vida dele mudou.
Um soldado o chama. Uma ordem seca: “Carregue esta Cruz!”. Simão recua, tenta escapar. A Cruz era pesada. À frente, um Homem exausto, coberto de sangue, sem forças.
A cena assustava. Mas não houve escolha. Foi forçado. E então… ele cede. Relutante, mas carrega. E esse gesto muda tudo.
A graça que começa com a obediência
Simão não buscava a Cruz. Mas ao tocá-la, algo começou a mudar. À medida que avançava ao lado de Nosso Senhor, sentia o coração se transformar.
A dor de Cristo, antes distante, tornava-se próxima. Os gemidos do Salvador, antes duros de ouvir, agora pareciam ter algo de doce. E o Sangue que caía sobre ele não o manchava — parecia purificá-lo.
A Cruz, mesmo imposta, já o estava elevando.
Esse é o mistério da Cruz: quando a alma diz “sim”, mesmo com medo, Deus age. O sofrimento se transforma em graça. E um homem comum começa a viver algo sobrenatural.
Foi assim também com o Santo Padre Pio. Quando Nosso Senhor lhe disse “Associo-te à minha Cruz”, ele se tornou um novo Cirineu — não por obrigação, mas por amor. E como ele, muitos hoje são chamados a carregar a Cruz com coragem e fé.
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Quem preparou essa alma?
Mas por que tamanha graça? Por que justamente Simão?
A resposta está no silêncio de uma Mãe que tudo via. Maria Santíssima, a Virgem Dolorosa, acompanhava cada passo da Paixão. Via o Filho tropeçar, ferido, e sofria. Mas não murmurava. Rezava.
E pediu ao Pai: “Envia-Lhe alguém. Alguém que O ajude a carregar esta Cruz.”
Foi Ela quem obteve a escolha de Simão. E como tudo o que Ela pede, Deus concede, o pedido foi atendido.
Maria preparou aquela alma. Intercedeu por ele. Tocou seu coração antes mesmo que ele soubesse quem era Jesus.
E como Mãe das Dores, acompanhando Seu Filho, obteve que um desconhecido se tornasse companheiro do Redentor.
Fátima: o apelo da Mãe para novos Cirineus
Hoje, essa cena se repete.
Nossa Senhora apareceu em Fátima com o Coração cercado de espinhos. Pede sacrifício, penitência, oração. Pede que ajudemos Seu Filho, que ajudemos a Igreja, a qual carrega hoje também uma cruz pesada.
Ela procura novos Cirineus. Homens e mulheres dispostos a sofrer por amor a Deus. Que aceitem ser zombados por defender a verdade. Que estejam prontos a carregar a cruz da fé num mundo que rejeita o próprio Cristo.
E como em Jerusalém, Nossa Senhora, Ela mesma, prepara essas almas. Às vezes, são pessoas simples, que estavam apenas “passando”. Mas bastou um encontro. Uma graça. Um chamado.
E então, como Simão, dizem “sim”. Mesmo sem entender tudo, mesmo com receios. Dizem “sim”. E Deus faz o resto.
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Hoje somos chamados a ser os Cirineus da Santa Igreja — como o Santo Padre Pio, que se configurou perfeitamente a Cristo crucificado, oferecendo-se totalmente, com amor e profunda entrega.
Se você já sente esse chamado, não o ignore. Responda HOJE MESMO com generosidade.
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Uma resposta
No momento estou sem fôlego minha cruz está pesada,mas creio que Deus está a minha direita.Amem.