A Mensagem de Fátima e o apelo silencioso de uma eternidade esquecida.

A resposta que mudou tudo
No dia 13 de maio de 1917, em Fátima, na humilde Cova da Iria, o Céu tocou a Terra.
Era o início de um dos acontecimentos mais impressionantes da história da Igreja.
Três crianças — Lúcia, Francisco e Jacinta — viram surgir diante de seus olhos uma Senhora “mais brilhante que o sol”, envolta em luz e silêncio.
Era a Mãe de Deus, Nossa Senhora de Fátima, que logo disse de onde era:
– Sou do Céu.
A primeira pergunta das crianças revela algo surpreendente: sua preocupação não era com brinquedos, futuro ou comida. Era com o Céu.
– E eu também vou para o Céu?, pergunta Lúcia.
– Sim, vais. – responde a Virgem.
– E a Jacinta?
– Também.
– E o Francisco?
– Também, mas tem que rezar muitos terços.
Desde o primeiro instante, a mensagem de Fátima nos fala da eternidade. Uma eternidade que não é abstrata. Que começa agora, em nossas escolhas. E que pode ser gloriosa… ou terrível.
“Se os homens soubessem…”
Santa Jacinta Marto afirmava: “Se os homens soubessem o que é a eternidade, fariam tudo para mudar de vida.”
Palavras fortes, que carregam a dor e a luz de quem viu o que nós esquecemos.
Ela viu almas caindo no inferno. Viu a tristeza de Nossa Senhora. E entendeu que esta vida não é o fim.
Mas hoje, quem ainda pensa nisso?
A correria, os negócios, o dinheiro, o prazer imediato e o sucesso terreno se tornaram o novo céu dos homens.
O Espírito Santo já advertia por meio do salmista: “O homem, na prosperidade, não compreende. É como os animais” (Sl 48,21).
Mas você não precisa viver assim.
Se o mundo te distrai com o que passa, Nossa Senhora de Fátima te chama para o que é eterno.
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O Céu Existe. E nos Espera.
Enquanto vivemos, escolhemos o nosso destino eterno. Céu ou inferno. Deus ou o mundo.
O pensamento do Paraíso dá sentido a tudo.
Ele ilumina as escolhas, fortalece a paciência no sofrimento, inspira o sacrifício e nos liberta da tirania do prazer.
É por isso que o pensamento do Céu sempre foi o consolo dos mártires, o impulso dos santos, a fonte de esperança dos sofredores.
A mãe dos sete irmãos macabeus, vendo seus filhos serem mortos, exortou o último a permanecer firme: “Meu filho, olha para o Céu” (2 Mac 7,28).
Do mesmo modo, Jesus, ao subir aos Céus, não apenas nos mostrou para onde ir, mas como ir: com desapego das coisas da terra, abraçando a cruz, rezando com confiança e caminhando com fé viva.
“Buscai as coisas do alto”
São Paulo, em sua carta aos Colossenses, é direto: “Saboreai as coisas do alto, não as da terra” (Cl 3,2).
E é isso que Nossa Senhora pede em Fátima, apresentando o desejo do céu logo no início.
Porque o mundo nos promete alegrias breves, mas nos entrega tristezas duradouras.
Já o Céu nos exige fidelidade, mas oferece uma recompensa que nem olhos viram, nem ouvidos ouviram.
E como esquecê-lo? Como deixar que a poeira do mundo nos cegue?
Tirar os olhos do Paraíso, esquecer a eternidade é o maior erro que um homem pode cometer.
Ir para o Céu é uma escolha diária
Ao contemplarmos a subida de Nosso Senhor aos Céus, olhamos para nosso destino final.
Não fomos feitos para o nada. Fomos criados para o Paraíso. A Ascensão é a prova disso.
A eternidade não começa quando morremos. Ela começa agora, com cada escolha, cada oração, cada renúncia feita por amor a Deus.
Nossa Senhora apareceu em Fátima não para entreter, mas para alertar, consolar e salvar.
Peçamos a graça de manter nossos olhos no alto e nossos pés no caminho da santidade.
Porque, no fim, só há uma pergunta que importa: Você quer ir para o Céu?
E mais importante ainda: Você está vivendo como quem quer chegar lá?
O Céu é real. E está à nossa espera.
Então leve essa verdade a quem ainda vive como se o Céu não existisse, sem precisar sair de casa.
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