Nossa Senhora, Consoladora das Almas do Purgatório

Porque tantos santos afirmam que Nossa Senhora consola e liberta as almas no Purgatório.

Maria no Purgatório: Presença que traz consolo e alívio

A Santíssima Virgem não abandona as almas que sofrem no Purgatório. Pelo contrário, as visita com frequência para ampará-las e confortá-las.

Mais do que uma visitante ocasional, Ela é presença constante e ativa.

Se na Terra Ela é a Advogada nossa, no Purgatório manifesta-se plenamente como a Consoladora dos Aflitos.

O seu amor materno, que não conhece fronteiras nem se detém diante das chamas purificadoras. Ele penetra até os mais recônditos abismos, porque onde há um filho que sofre, ali está Seu coração de Mãe.

Relatos dos santos e místicos indicam que Ela as visita frequentemente, tomando-as pela mão como uma mãe que se abaixa para erguer um filho cansado.

Por isso, as festividades marianas se tornam dias de especial júbilo e misericórdia no Purgatório, ocasiões em que as graças concedidas a essas almas são particularmente numerosas, conforme atestam inúmeros santos.

Revelações dos Santos: Nossa Senhora visita o Purgatório

A venerável Maria de Jesus de Agreda (1602–1665), autora da célebre obra ‘Mística Cidade de Deus’, escreveu:

“A Rainha dos Céus visita com frequência as almas do Purgatório, especialmente aquelas que em vida se confiaram à sua proteção.”

E completou: Em cada uma de suas festas, Nossa Senhora liberta multidões de almas, especialmente as que cultivaram a devoção ao seu Rosário, ao Escapulário e às suas lágrimas.”

Também Santa Mechtilde de Hackeborn (1241–1298), no seu “Livro da Graça Especial”, escreveu ter visto Nossa Senhora entrar no Purgatório, acompanhada por anjos, no dia da Assunção, e libertar numerosas almas que a tinham honrado na terra com orações e jejuns.

Vários outros santos também descrevem essas ‘visitas’ da Virgem Maria, que confortam e sustentam as almas, derramando graças com Seu Coração materno.

Durante tais eventos, os sofrimentos das almas purgantes seriam temporariamente suspensos.

E é justamente por isso que tantos católicos se unem à Liga de Resgate das Almas do Purgatório: para acompanhar, com oração, aquelas que Nossa Senhora consola, mas que ainda precisam dos nossos sufrágios para chegar ao Céu.

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O milagre que se renova a cada festa da Assunção

São Pedro Damião registrou um caso ocorrido em Roma.

Na véspera da festa da Assunção de Nossa Senhora, era costume que o povo de Roma percorresse as igrejas com velas acesas.

Eram as procissões em Honra a Nossa Senhora da Assunção.

Conta-se que uma nobre senhora, rezando na Basílica de Santa Maria em Aracoeli na vigília da Assunção, viu a aparição de sua madrinha, Marózia, falecida um ano antes.

Sua voz não era tristonha, mas doce e carregada de verdade:

“Estou no Purgatório, expiando pecados de vaidade da juventude, mas amanhã… amanhã serei liberta.”

A nobre senhora mal sabia o que responder. Suas mãos tremiam e o coração parecia não caber no peito, afinal não é todos os dias que se vê a alma de um conhecido.

Mas sua madrinha falecida continuou:

“A solenidade da Assunção é um rio de misericórdia. Nesse dia, a Virgem Maria liberta milhares de almas.”

Era uma revelação chocante, mas maravilhosa! Era verdade que as Almas do Purgatório recebem visitas e consolo de Nossa Senhora, não ficam abandonadas enquanto se purificam.

Sua madrinha, então, concluiu, com uma ternura que só as almas purificadas conhecem:

“Todos os anos, a Mãe de Deus renova este milagre e liberta almas em número igual ao da população de Roma.”

Naquela época, viviam na cidade de Roma, 200 mil habitantes. Portanto, 200 mil almas seriam libertas no dia seguinte.

Então a nobre senhora ouviu uma profecia que cortou o ar como uma lâmina: “Para que acredites… digo-te: daqui a um ano, exatamente nesta festa, a Santíssima Virgem virá buscar-te.”

São Pedro Damião relata que realmente esta piedosa mulher morreu no ano seguinte e que se havia preparado bem para subir ao Céu no dia da festa de Maria Santíssima assunta ao Paraíso.

Nossa Senhora, Esperança do Purgatório

Onde Maria passa, a dor se transforma em esperança.

E este prodígio repete-se em todas as festas marianas, porque a Mãe de Deus nunca celebra as graças que Deus derramou nela, sem conceder graças às Almas Purgantes.

Se Maria é chamada na Ladainha como “Refúgio dos pecadores”, poderia também ser chamada de “Esperança do Purgatório”.

Sua missão maternal parece transcender os limites do tempo e do espaço. Ela vai, com os anjos, aos recantos mais ocultos do Purgatório para levar paz, consolo e esperança.

Ao invocarmos a intercessão da Virgem Santíssima por essas almas, fazemos-lhe um ato de misericórdia eterno.

Porque Ela escuta e responde, como escutou em Caná, como escutou aos pés da cruz e não deixa de vir em socorro dessas almas sedentas de Deus.

Na sua pureza sem mancha, Ela suplica diante do Trono de Deus, com a autoridade de Mãe e Rainha, e suas súplicas não são negadas.

E assim se compreende por que tantos santos afirmam que nenhuma alma que se confiou à Nossa Senhora fica desamparada: porque mesmo no Purgatório, Ela nunca deixa seus filhos sem socorro.

Se você deseja ajudar as almas que hoje clamam pela misericórdia de Deus, una-se à Liga de Resgate das Almas do Purgatório.

Cada oração oferecida abre caminhos de esperança para quem já não pode ajudar a si mesmo.

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