Ele venceu as trevas por amor a nós. Agora, cabe a nós abrir o coração à luz da Ressurreição.

As palavras ensinam, os fatos convencem. Muitas das palavras de Nosso Senhor caíram sobre pedras.
Não se acreditava em sua divindade, ainda que a sua doutrina transpirava o sopro de Deus.
Mas os fatos falaram mais alto: o Redentor, o Verbo feito carne, que fora crucificado no Calvário, ressuscitou para uma nova vida, o véu que impedia muitos judeus de enxergarem a verdade caiu de seus olhos.
“Verdadeiramente este homem era o filho de Deus” (Mc 15, 13), havia dito o centurião romano. Ele está vivo! Vinde, adoremos!
Da Escuridão para a Luz
Nosso Senhor, ao morrer, não tinha figura nem beleza. Desde a planta dos pés até a cabeça não tinha um lugar são.
Seus ossos estavam todos deslocados, seu sangue derramado, seu coração desfalecido.
Então morreu; mas depois da morte levantou-Se Ele mesmo, o Filho do Homem, renovado em glória. A humilhação trouxe a vitória.
Da noite e da escuridão, Ele ressurgiu: A Luz para a luz. “Destruí este templo” (Jo 2,19), disse Cristo, Nosso Senhor. E assim aconteceu, as ruínas jaziam no monumento de pedras, no sepulcro.
Os fariseus alegravam-se, os discípulos choravam, mas esperavam também. Veio o terceiro dia.
Os raios matutinos do sol tocaram os montes; e o edifício levantou-se, mais belo do que antes. Cresceu e cresceu tanto que até excedeu o sepulcro. Cristo ressurgiu.
O templo de Deus sobressai, como antes o templo dos judeus sobressaiu bem alto sobre os telhados de Sião. Ele é visto perfeitamente, mas não se confiando quase a seus próprios olhos.
Mas há corações que ainda vivem soterrados sob a pedra do desespero. Nesta Páscoa, você pode ser como o anjo que removeu a pedra do sepulcro:
Faça uma doação e ajude a levar a luz da Ressurreição àqueles que ainda vivem na escuridão.
Com as chagas resplandecentes e luminosas
Demonstrando o poder da Sua divindade, Jesus saiu do sepulcro. Era mais belo do que todos os filhos desta terra. Não se via em seus olhos a morte pálida e nem a fraqueza em seu corpo.
Rodeado de uma celestial candura, pairava luminoso por cima do sepulcro.
Os sinais de seus sofrimentos eram transformados em cicatrizes gloriosas; uma luz brilhantíssima e radiosa passava o fino e cristalino corpo.
E essa mesma vitória, que resplandeceu no terceiro dia, pode repetir-se em nós…
Por que então tememos morrer para o mundo? Subjuguemos e destruamos o velho homem. Deus formará em breve espaço de tempo o novo Adão, e se repetirá o milagre da ressurreição.
Por acaso não verificamos isto mesmo em muitas vidas de santos?
Diversos, tendo começado muito tardiamente, galgaram rapidamente, contra todas as expectativas, os luminosos cumes da santidade; o motivo desta rapidez estava no rápido morrer a si próprios.
Quanto mais profunda a nossa Paixão, quanto mais resoluto o desfazermo-nos de nós mesmos, tanto mais cedo madrugará a aurora da nossa Páscoa.
***
Se Cristo saiu glorioso do túmulo trazendo-nos a esperança de uma vida nova, por que tantos ainda estão aprisionados em sepulcros de dor e desesperança?
Nesta Páscoa, ajude a ressuscitar a esperança em almas feridas. Sua doação pode ser o fio de luz que rasga a madrugada de alguém.






Uma resposta
“DEUS ESTA PRESENTE, VIVA JESUS, EM NOSSOS CORAÇÕES PARA SEMPRE” COMO DIZIA O SALDOSO, ALZIRO ZARUR.