A doutrina da comunhão dos santos mostra que todos estamos ligados: os santos no Céu, as almas no Purgatório e nós na terra.

Uma das verdades mais esquecidas e, ao mesmo tempo, mais consoladoras da fé católica é a comunhão dos santos.
O Abbé Louvet, em O Purgatório segundo os Santos, sublinha essa realidade com força: não somos indivíduos isolados lutando pela salvação, mas membros de um só Corpo, ligados por correntes invisíveis de oração, penitência e amor.
São Paulo já dizia: “Se um membro sofre, todos os membros sofrem com ele; se um membro é honrado, todos se alegram com ele.” (1Cor 12,26)
Essa visão grandiosa da Igreja vai muito além do que imaginamos: ela une três realidades distintas, mas inseparáveis.
1. A Igreja Triunfante (os santos no Céu)
Os santos não são espectadores inativos. Eles intercedem continuamente por nós diante do trono de Deus.
Cada santo, de Nossa Senhora a São Pio de Pietrelcina, é como um irmão mais velho que não descansa até que cheguemos à pátria eterna.
2. A Igreja Padecente (as almas no Purgatório)
Essas almas sofrem, mas fazem parte do mesmo Corpo.
Elas dependem de nós para o alívio de suas penas, mas também intercedem por nossas necessidades.
Louvet mostra que o Purgatório não é apenas um lugar de espera, mas um espaço de solidariedade espiritual, onde o amor continua a circular.
Santa Catarina de Bolonha testemunhava: “Quando quero obter uma graça, recorro às almas do Purgatório, e sempre fui atendida.”
3. A Igreja Militante (nós, na terra)
Somos o elo de ligação, a ponte viva.
Podemos socorrer as almas do Purgatório e, ao mesmo tempo, invocar os santos do Céu.
Nossas orações, Missas, sacrifícios e obras de caridade mantêm essa corrente sobrenatural em movimento.
Aqui está a beleza: ninguém luta sozinho pela salvação.
Quem vive isolado perde a força da comunhão. Quem reza em união participa de uma rede sobrenatural que atravessa o Céu, a Terra e o Purgatório.
Viver a comunhão dos santos significa:
- Rezar pelos defuntos (mesmo aqueles que não conhecemos).
- Pedir a intercessão dos santos e cultivar devoções sólidas.
- Oferecer sacrifícios pessoais como contribuição ao Corpo Místico de Cristo.
- Fortalecer a vida na paróquia e na Igreja.
Quando rezamos o Credo e dizemos: “Creio na comunhão dos santos”, estamos afirmando que nossas orações nunca são solitárias: sempre ecoam no Céu e no Purgatório.
A Liga de Resgate das Almas do Purgatório
A Regina Fidei tem sido instrumento dessa comunhão viva, fazendo a ponte entre fiéis, santos e almas purgantes, através da Liga de Resgate das Almas do Purgatório.
Cada apoio que recebemos nos permite rezar mais, oferecer mais Missas e espalhar esta verdade esquecida da fé católica.
[Clique aqui e una-se a esta corrente sobrenatural de oração.]





