O concerto da banda Behemoth é um escárnio público a Jesus Cristo e à Virgem Maria. Até quando suportaremos calados?
Há certos momentos em que o véu da normalidade se rasga, e vemos, com nitidez, o verdadeiro rosto da batalha em que estamos inseridos.
Não se trata de uma guerra de tanques, nem de uma disputa política qualquer.
Trata-se de algo muito mais profundo, mais decisivo, mais tremendo:é o conflito entre a luz e as trevas, entre Jesus Cristo e Satanás, entre a Santíssima Virgem Maria e os agentes do Inferno.
E este conflito, embora muitas vezes escondido sob os disfarces do entretenimento, às vezes se revela com toda a sua nudez e crueldade.
É o que ocorrerá no próximo 9 de abril, em Milão, uma das mais importantes cidades da Europa, conhecida por sua herança cultural e por ser um dos centros históricos da Cristandade.
Ali, no famoso espaço de eventos chamado Alcatraz, está previsto o concerto da banda polonesa Behemoth, conhecida internacionalmente por suas apresentações públicas abertamente anticristãs, blasfemas e satanistas.
Uma proposta para destruir
Trata-se de um grupo que não se contenta em ser marginal. Sua proposta não é apenas chocar ou provocar.
É destruir. Destruir a fé cristã. Destruir o respeito pelo sagrado. Destruir a inocência dos jovens.
A banda Behemoth — cujo nome já é uma alusão demoníaca retirada do Livro de Jó — construiu sua fama às custas de espetáculos repulsivos.
Nestes espetáculos se rasgam páginas da Bíblia, se pisoteiam crucifixos, se encenam missas satânicas, com elementos sacrílegos e representações pornográficas de Nosso Senhor e de Nossa Senhora.
Seu vocalista, Nergal, já foi processado diversas vezes por blasfêmia em seu país de origem, e respondeu com desprezo pelas convicções religiosas dos cristãos.
Não se trata, pois, de um mal-entendido, nem de uma provocação adolescente. É uma investida programada contra o que há de mais sagrado para nós.
Até quando?
Como não exclamar Ó Maria Santíssima, Vós que aparecestes em Fátima para advertir o mundo contra os castigos da impiedade e da apostasia, até quando Vossa súplica será ignorada pelos homens?
A Itália, terra de São Francisco de Assis, de Santa Catarina de Sena, de São Bento, de São Pio de Pietrelcina, agora abriga uma paródia grotesca da Missa, uma orgia de blasfêmias promovida em pleno solo consagrado por tantos mártires e santos.
O exorcista Pe. Francesco Bamonte, presidente da Associação Internacional dos Exorcistas, não hesita:
“Cada concerto do Behemoth é uma paródia da Santa Missa: é o seu contrário. O objetivo é abrir os jovens à influência de Satanás, para que ele possa se apossar sempre mais da vida deles.”
E o que diria Nossa Senhora de Fátima diante de tudo isso?
A resposta já nos foi dada, com dor e compaixão, em 1917.
Na Cova da Iria, Nossa Senhora apareceu a três humildes crianças e, com palavras maternas e firmes, advertiu o mundo contra a ofensa a Deus, a decadência moral e os pecados que clamam ao Céu.
Falou de guerras, de perseguições à Igreja, de mártires.
Mostrou o inferno, não como um conceito abstrato, mas como um lugar real, para onde vão às almas dos que morrem em pecado mortal.
Pediu penitência, oração, conversão e, sobretudo, reparação.
Hoje, mais do que nunca, torna-se urgente esse chamado à reparação — e cada pequeno gesto conta. Acender uma vela, por exemplo, é uma forma simples e silenciosa de responder ao Céu com amor. Acenda agora a sua vela de reparação.
Mas hoje, quem repara as ofensas feitas a Deus?
Quem se indigna com o nome de Jesus Cristo sendo cuspido e ultrajado em um palco, sob aplausos?
Quem levanta a voz quando a imagem puríssima da Virgem Maria é reduzida a um objeto de escárnio público?
Vivemos tempos de apostasia silenciosa
A liberdade de expressão foi transformada em licença para profanar.
A juventude é empurrada, com música, imagens, filmes e redes sociais, para um abismo moral e espiritual sem precedentes.
Mas não basta apenas lamentar. Não basta apenas orar no recolhimento da própria alma. É necessário denunciar, ensinar, advertir.
E, sobretudo, é necessário inflamar os corações católicos com zelo pela glória de Deus.
Em Fátima, Nossa Senhora prometeu: “Por fim, o Meu Imaculado Coração triunfará.”
Mas para que esse triunfo venha, é preciso que haja militantes, adoradores, reparadores. É preciso que haja católicos inflamados de amor por Deus, decididos a lutar contra o mal — mesmo que este se disfarce de arte, de espetáculo, de “liberdade”.
Se não podemos estar em Milão para impedir, que estejamos aos pés do altar, oferecendo nossas pequenas velas como resposta de fé, mesmo no silêncio.
Clique aqui para acender sua vela de reparação
Se o mundo rui ao nosso redor, que pelo menos nossos joelhos dobrem. E que os anjos do Céu saibam que ainda há na terra quem defenda o Nome de Jesus Cristo e o Coração Imaculado de Maria
Uma resposta
Bom dia, meu nosso Senhor Jesus Cristo eu te amo e estou a sua disposição usa-me como instrumento tua em reparação de todo tipo de utrage cometido pelo mundo contra te e tua mãe Maria santíssima amém.