Londres reúne 10 mil vozes pela vida em meio a projetos de aborto e suicídio assistido

10 mil vozes contra a cultura da morte
No dia 6 de setembro, Londres foi palco da maior Marcha pela Vida já realizada no país.
Mais de 10 mil pessoas caminharam pelo centro da capital britânica afirmando o princípio básico: os direitos humanos começam na concepção.
Participaram famílias, jovens, sacerdotes, religiosas e sete bispos católicos.
O Papa Leão XIV enviou uma mensagem de bênção, exortando ao respeito pela dignidade de toda pessoa, dos nascituros aos idosos.
O trajeto foi da Catedral de Westminster até o Parlamento. Cartazes proclamavam: “A vida desde a concepção não é exceção” e “O aborto impede um coração de bater”.
A manifestação ocorreu em meio a um Parlamento que discute legalizar o suicídio assistido e descriminalizar o aborto até o nascimento.
Propostas que, se aprovadas, transformariam médicos em agentes de morte e reduziriam o ventre materno a um espaço sem direitos.
Apesar da relevância, a grande mídia quase não noticiou.
A conta oficial da March for Life UK chegou a ser suspensa no X dois dias antes do evento.
Testemunhos deram rosto ao drama. Um sobrevivente de aborto mostrou sua própria vida como prova da injustiça. Mães narraram pressões para abortar e a decisão de salvar seus filhos.
O padre Martin Boland, da diocese de Brentwood, em Londres, disse a Edward Pentin, do National Catholic Register, que ficou “muito animado” com a presença de tantos jovens na Marcha.
Segundo ele, isso mostra que muitos estão refletindo mais profundamente sobre as questões da vida.
O sacerdote acrescentou que espera ver, nos próximos anos, mais padres encorajando seus paroquianos a participar: “Se todas as paróquias estivessem representadas no país, os números realmente aumentariam”, afirmou.
Da rua ao coração: a luta continua
A Marcha mostrou unidade para além das diferenças religiosas e culturais, reafirmando o princípio básico da lei natural: ninguém tem o direito de eliminar uma vida inocente.
O encerramento diante do Parlamento deixou evidente que a luta não terminou. A Marcha foi um chamado a manter a defesa da vida no centro do debate público.
Isso requer paróquias mobilizadas, escolas que formem consciências firmes, profissionais que não se dobrem à cultura da morte e políticos dispostos a respeitar a lei de Deus.
É exatamente esse espírito de resistência e fé que inspira os Filhos Protegidos do Padre Pio, um grupo que se une em oração e ação para enfrentar o mal e defender a vida.
Clique e veja como fazer parte deste grupo.
A Marcha foi concluída com vários discursos, entre eles o de Josiah Presley, de Oklahoma, nos Estados Unidos.
Ele deu um testemunho comovente de como sobreviveu a uma tentativa de aborto cirúrgico que lhe deixou o braço deformado.
Criado por pais adotivos, Presley contou que por muito tempo guardou amargura contra os pais biológicos que tentaram abortá-lo.
Mas relatou que, aos 16 anos, uma profunda experiência de fé transformou sua vida e lhe devolveu a consciência de seu valor e dignidade.
Diante da multidão, pediu que não se calassem diante da verdade e que cada um a colocasse em prática com coragem.





