Em 5 de maio de 1956, foi inaugurado o hospital que muitos diziam ser impossível. Ninguém queria assinar a planta. O terreno era duvidoso. Mas a fé de Padre Pio construiu um milagre que permanece até hoje entre os melhores hospitais da Itália.

Ninguém queria assumir a construção
A obra era ousada. Um hospital no alto de uma colina, em uma das regiões mais pobres do sul da Itália.
Padre Pio sabia exatamente onde queria construir. Mas os engenheiros e arquitetos se recusaram a assinar. “Esse terreno não é seguro”, diziam. “Não vai aguentar.”
O que se viu em seguida foi uma cena que poucos esqueceriam: o santo chamou um pedreiro simples, local, sem estudos formais, e disse: “Você vai me ajudar. Faça tudo do jeito que eu mandar.”
O homem aceitou. Seguiu cada orientação de Padre Pio, como quem obedece a algo maior do que qualquer cálculo humano.
E quando a construção foi concluída, o frade lhe disse com serenidade:
- “Você chegou aqui como mestre de obras… e está saindo como engenheiro.”
O impossível acontece diante de 15 mil testemunhas
No dia 5 de maio de 1956, a primeira ala da Casa Sollievo della Sofferenza foi oficialmente inaugurada, com capacidade para 350 leitos.
Mais de 15 mil pessoas estavam presentes.
Entre elas, cardeais, médicos, autoridades civis e religiosas, jornalistas do mundo inteiro — e um telegrama de bênção enviado pelo próprio Papa Pio XII, chamando a obra de “um gesto de caridade evangélica”.
No fim da missa, o cardeal Lercaro fez a bênção e declarou: “Aqui encontra-se Deus curando as feridas dos doentes.”
Ele desejou que aquela casa fosse um lugar de oração e ciência, onde o homem reencontrasse a si mesmo no Cristo crucificado.
Poucos acreditavam… mas o milagre cresceu
Mesmo com toda a solenidade, havia quem duvidasse. “Como um hospital tão grande poderia funcionar longe dos grandes centros?”, perguntavam. “Isso não vai durar.”
Mas durou. E cresceu.
O médico José Gusso, então com apenas oito anos de formado, aceitou o chamado de Padre Pio para trabalhar no hospital — mesmo enfrentando resistência de familiares e colegas, que diziam que ele estava destruindo sua carreira.
Décadas depois, ele testemunhou:
- “Estou aqui há mais de 40 anos. Vi tudo crescer diante dos meus olhos. Aquilo que parecia loucura se transformou em uma cidade hospitalar.”
Palavras que pareciam exagero… e se cumpriram ao pé da letra
No dia da inauguração, Padre Pio disse algo que parecia sonho:
- “Este hospital será uma cidade hospitalar, tecnicamente adaptada às mais arrojadas exigências clínicas.”
Hoje, 69 anos depois, essas palavras não só se confirmaram, como foram superadas. A Casa Sollievo della Sofferenza:
- Conta com 1.200 leitos
- Emprega 2.500 funcionários
- Realiza mais de 70 mil internações por ano
- É reconhecida como um dos melhores hospitais da Itália, até hoje
E tudo isso nasceu de um terreno considerado inadequado, sem engenheiros, sem recursos. Mas com uma fé que não duvida do impossível.
Mais que um hospital: um sinal do céu na terra
A Casa Sollievo não é apenas um hospital.
É uma obra de amor sobrenatural.
Um reflexo da alma de Padre Pio: profundamente compadecida dos sofrimentos alheios e disposta a fazer o bem custe o que custar.
Padre Pio não curava apenas corpos. Ele tocava almas. E seu hospital continua essa missão até hoje.
O milagre continua… com sua ajuda
A história da Casa Sollievo della Sofferenza nos mostra algo fundamental: quando há fé verdadeira, Deus provê. Quando há confiança, o Céu constrói.
E assim como Padre Pio contou com a generosidade dos fiéis para erguer sua obra, nós também contamos com você para continuar a missão da Regina Fidei: evangelizar, consolar e salvar almas.
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