Conheça a história, o significado profundo e a importância da Festa da Exaltação da Santa Cruz para a fé católica.

Uma festa com raízes profundas
A Festa da Exaltação da Santa Cruz é celebrada pela Igreja no dia 14 de setembro. Mas sua origem remonta ao século IV, mais precisamente ao ano de 335, em Jerusalém.
Naquela ocasião, o imperador Constantino mandou construir duas basílicas: uma sobre o Gólgota e outra junto ao Santo Sepulcro. A dedicação de ambas era celebrada no dia 13 de setembro.
No dia seguinte, 14, as relíquias da cruz de Cristo — descobertas por sua mãe, Santa Helena — eram expostas à veneração dos fiéis.
Assim nasceu a tradição que, ao longo dos séculos, se espalhou por todo o Oriente. No século VII, a solenidade foi finalmente adotada também pela Igreja Romana.
A Restituição da Cruz a Jerusalém
No ano de 614, uma nova ameaça surgiu para a cristandade. Cosroes II, rei dos persas, invadiu Jerusalém e levou consigo a Santa Cruz. O roubo causou comoção no mundo cristão.
Mas em 628, o imperador Heráclio de Bizâncio reagiu. Venceu Cosroes em batalha próximo de Nínive — antiga capital assíria, situada onde hoje é o Iraque — e recuperou a relíquia sagrada.
Em sinal de vitória e fé, ele próprio carregou a Cruz de volta a Jerusalém, vestindo-se como um simples peregrino.
Para celebrar a memória deste feito e exaltar o papel da cruz na salvação, a Igreja instituiu essa festa.
O verdadeiro sentido da Cruz
Ao celebrarmos esta festa, não glorificamos o sofrimento ou a dor. Pelo contrário. Exaltamos o amor com que Cristo se entregou por nós.
A Cruz é o trono da misericórdia. É ali que o Filho de Deus revelou, até o último suspiro, o quanto nos ama.
É crucial entender que, neste dia, não se glorifica a crueldade da Cruz, mas o Amor que Deus manifestou aos homens ao aceitar morrer na Cruz.
Assim, a Exaltação da Santa Cruz nos convida a enxergar o sofrimento com outros olhos. A dor, quando unida ao sacrifício de Cristo, pode gerar frutos eternos.
A cruz no cotidiano
Esta festa lembra a importância de abraçar as nossas próprias cruzes, que podem ser desafios, dificuldades, perdas ou até mesmo simples contratempos do cotidiano.
Abraçar a cruz significa reconhecer que o sofrimento faz parte da experiência humana. Portanto, assim como Jesus Cristo carregou sua cruz, também somos chamados a carregar as nossas.
Todos nós carregamos cruzes. Seja nas perdas, nas doenças, nas preocupações ou nas decepções.
Porém, essas cruzes, quando abraçadas com fé e unidas ao sacrifício de Jesus Cristo, ele se transforma em um canal de graça, redenção e profunda união com Deus.
Foi exatamente isso que viveu o Padre Pio.
Ao longo de sua vida, ele não apenas carregou os estigmas visíveis da Paixão, como também ofereceu cada dor, cada humilhação e cada provação pela salvação das almas.
E você também pode fazer o mesmo: unir seus sofrimentos aos de Cristo e confiar sua vida ao cuidado espiritual de Padre Pio. Torne-se hoje mesmo um Filho Protegido!
A Santa Cruz, símbolo da dor e da glória
Assim, a Exaltação da Santa Cruz é muito mais que uma memória histórica; é uma chave para entender a própria vida.
A Cruz, outrora símbolo de ignomínia e derrota, foi transformada para sempre no maior sinal de amor e vitória.
Celebrá-la é afirmar nossa fé no paradoxo cristão: que a esperança mais radiosa nasce precisamente daquele madeiro que, há dois mil anos, parecia ser o epítome do desespero.
Hoje, exaltamos a Santa Cruz para lembrar que todo nosso fardo, por mais pesado que seja, pode ser redimido e tornar-se, como o de Jesus Cristo, um caminho de ressurreição.
Se deseja caminhar com mais firmeza rumo ao Céu, faça parte do grupo Filhos Protegidos do Padre Pio. Ele intercede por seus filhos espirituais e os ajuda a carregar a cruz de cada dia.





