Mudança administrativa provoca indignação entre os fiéis e questiona a fidelidade às bases da Igreja Católica
É assustador o rumo que o clero alemão está tomando, com grande risco de cisma segundo autoridades importantes da Igreja.
A Diocese de Limburgo, na Alemanha, deu início a uma polêmica ao nomear a teóloga Hildegard Wustmans como “Delegada Episcopal”, posição que lhe confere a mesma autoridade que o vicário geral, Wolfgang Pax.
Essa decisão inédita levanta preocupações entre católicos que defendem a tradição e a hierarquia eclesiástica, pilares históricos da Igreja.
Uma ruptura com a hierarquia sagrada?
O novo modelo administrativo, anunciado como uma estrutura “colaborativa”, divide as responsabilidades de gestão da diocese entre Wustmans e Pax.
Ambos devem tomar decisões consensualmente, com o bispo Georg Bätzing tendo a palavra final em caso de discordância.
A mudança, apresentada por Bätzing como uma “escolha perfeita”, é vista por muitos como uma ameaça ao equilíbrio estabelecido pela tradição da Igreja.
Esse sistema, já testado na Diocese de Mogúncia, reflete uma tendência que muitos consideram um passo em direção à secularização da administração eclesial.
A hierarquia sagrada, que sempre orientou a missão da Igreja, parece estar sendo diluída em um modelo que coloca a autoridade clerical em pé de igualdade com uma figura laica.
Um teóloga feminista?
Hildegard Wustmans defende seu cargo como um símbolo de maior participação feminina nas estruturas de liderança da Igreja.
No entanto, a medida provoca questionamentos profundos: será que tal “inclusão” realmente respeita o papel único e insubstituível das mulheres na Igreja, inspirado pela Santíssima Virgem Maria?
Ou seria uma tentativa de adequação às demandas do mundo moderno, às custas da fidelidade às raízes eclesiásticas?
São Pio de Pietrelcina ensinava que a missão feminina está no coração da Igreja, promovendo a santidade e a espiritualidade, sem a necessidade de cargos que possam comprometer a harmonia da hierarquia.
A decisão de Limburgo, portanto, levanta preocupações sobre a integridade dos valores defendidos por gerações de católicos.
O que os fieis podem fazer diante dessa situação?
Para aqueles comprometidos com a preservação da tradição, este é o momento de intensificar a oração e a ação. É necessário apoiar o clero que permanece fiel à doutrina e resistir a mudanças que coloquem em risco a identidade da Igreja.
A história de Limburgo deve servir como um alerta: a fidelidade à tradição nunca deve ser sacrificada em nome de experimentos administrativos.