Mesmo em pecado, há uma porta aberta para a graça. Mas ela exige algo essencial.

O clamor do pecador pode alcançar o Céu?
A tradição católica é clara: a oração mais eficaz é a que brota de um coração em estado de graça. Contudo, isso não significa que os pecadores estejam condenados ao silêncio diante de Deus.
Pelo contrário, as Escrituras nos mostram que o Céu se comove justamente com a súplica de quem reconhece a própria miséria.
Lembremo-nos do bom ladrão, que, pendurado na cruz ao lado de Jesus, não apenas foi ouvido, mas recebeu a promessa do Paraíso.
Ou ainda de Zaqueu, Maria Madalena, o publicano da parábola… Todos eles eram pecadores, mas rezaram com sinceridade, arrependimento e desejo de mudança.
A chave que abre os ouvidos de Deus
Deus ouve aquele que está em pecado? A resposta é: depende.
Deus não se deixa enganar por aparências. Ele sonda os corações e só escuta, com amor e misericórdia, a oração daquele que deseja deixar o pecado.
Quem reza pedindo graças enquanto vive em rebeldia, sem arrependimento ou vontade de mudar, fecha as portas do próprio coração à ação divina.
É por isso que, ao invés de pedir aquilo que só nos afasta mais de Deus, o mais urgente é pedir forças para mudar de vida.
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A súplica que comove o Céu
Existe, no entanto, uma oração que Deus nunca rejeita: aquela feita com humildade, reconhecimento do pecado e sincero desejo de conversão.
É esta súplica, acompanhada de fé e perseverança, que rasga os céus e atrai graças abundantes.
Se um pecador clama pedindo força para abandonar o pecado, coragem para buscar o bem e luz para reencontrar o caminho da salvação, será certamente ouvido.
Mesmo que peça bens temporais, será atendido, desde que aquilo não se torne obstáculo à sua conversão.
Nesse ponto, vemos ecoar a própria experiência de São Pio de Pietrelcina. Quantas vezes ele confrontava pecadores endurecidos com palavras duras, mas amorosas, convidando-os ao arrependimento!
E, quando viam a verdade e choravam suas misérias, ele mesmo dizia: “A misericórdia de Deus é maior do que a nossa ingratidão.”
Não espere estar ‘pronto’ para rezar
Se você se sente indigno, se tem consciência de seus pecados e fraquezas, não se afaste da oração. Pelo contrário, corra até ela.
Mas não reze apenas para “aliviar a consciência.” Reze para se reconciliar com Deus, para ser transformado.
Faça como o publicano do Evangelho, que nem ousava levantar os olhos ao Céu e dizia: “Senhor, tem piedade de mim, pecador.” Essa oração mudou seu destino eterno.
O tempo da misericórdia é agora
Nunca houve um pecador sincero que foi rejeitado por Deus. Mas também nunca houve tempo a perder. Deus ouve a oração que brota da dor sincera, mas essa porta não permanecerá aberta para sempre.
Padre Pio sempre dizia: “Deus é Pai, mas também é justo juiz.”
A misericórdia está à disposição de quem a busca com verdade — mas a hora de buscar é hoje.
Aproxime-se de Nosso Senhor através de um Santo que tanto sofreu pelas almas.
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