As igrejas em chamas e o silêncio cúmplice diante da cristofobia global

Um grito que não pode mais ser silenciado
Há momentos na história em que a indiferença se torna cumplicidade, em que o silêncio diante do mal já não é uma opção, mas uma forma de traição. Estamos vivendo exatamente esse tempo.
A perseguição aos cristãos, espalhada pelos quatro cantos do mundo, tornou-se a grande tragédia ignorada do nosso século.
E enquanto irmãos e irmãs são ridicularizados, violentados, expulsos, martirizados, muitos que deveriam erguer a voz preferem calar.
As chamas que consomem igrejas na Europa, os sacrários violados no Brasil, as imagens de santos despedaçadas na França e na Alemanha, os insultos blasfemos que ecoam nas redes sociais e nos palcos de artistas, tudo isso compõe um quadro que não pode mais ser chamado de “episódios isolados”.
É uma perseguição orquestrada, sistemática, crescente. E que já não se limita a regiões distantes como a Nigéria, a China ou o Oriente Médio. Ela está entre nós.
Em nome de uma falsa tolerância, constrói-se uma nova forma de ditadura cultural: tolerância para todas as crenças, menos para a fé cristã.
Respeito para todas as minorias, menos para a Igreja; direitos garantidos a todos, menos aos discípulos de Jesus Cristo.
E o mais grave: essa perseguição não se manifesta apenas em ataques físicos ou em crimes de ódio explícitos.
Ela se infiltra no tecido cultural, nos tribunais, nas leis, nas escolas, nos meios de comunicação, que cada vez mais ridicularizam e marginalizam o Evangelho.
Não, não podemos mais calar.
É justamente por isso que convido você a acender uma Vela de Reparação, como resposta de fé contra esse silêncio cúmplice que corrói a Igreja.
Se aceitarmos em silêncio essa escalada, estaremos entregando a herança espiritual de dois mil anos ao inimigo.
Estaremos permitindo que a cruz de Cristo seja arrancada das praças, que os sacrários sejam profanados sem resposta, que nossos filhos cresçam em um mundo onde confessar a fé seja motivo de escárnio ou até de prisão.
Já não basta lamentar. Já não basta suspirar diante das notícias. É hora de uma indignação santa, de uma reação firme, de uma coragem que não tema perder privilégios, mas que esteja disposta a perder tudo — como tantos mártires perderam — para não renegar o Nome de Jesus Cristo.
Panorama da perseguição atual
Se alguém ainda pensa que a perseguição aos cristãos é coisa do passado, dos tempos de Nero ou das arenas romanas, precisa abrir os olhos.
O século XXI é o século dos mártires. Mais cristãos foram mortos por ódio à fé nas últimas décadas do que em muitos séculos anteriores somados.
E porque este é o século dos mártires, cada Vela de Reparação acesa torna-se um testemunho vivo de que a fé ainda resiste. Clique aqui e faça a sua parte neste combate espiritual.
Segundo relatórios internacionais, os cristãos são hoje a comunidade religiosa mais perseguida do mundo, com hostilidades registradas em mais de 60 países.
- Na Coreia do Norte, a simples posse de uma Bíblia pode custar a vida (Open Doors).
- Na Nigéria, aldeias cristãs inteiras são queimadas, com mulheres e crianças massacradas por grupos jihadistas (ACN – Ajuda à Igreja que Sofre).
- No Paquistão, famílias são condenadas à miséria por acusações falsas de “blasfêmia” (AsiaNews).
- Na China, igrejas são demolidas, padres desaparecem em prisões secretas e fiéis são obrigados a substituir crucifixos por retratos de ditadores (Bitter Winter).
Mas não pensemos que o drama está distante. A Europa e as Américas também sangram, como veremos mais adiante.
- Na Espanha, agosto de 2025 foi chamado de “Agosto Negro” pelo Observatory for Religious Freedom and Conscience (OLRC): sete igrejas católicas atacadas em poucas semanas, incluindo profanações, pichações e destruições (Shalom World News).
- Na França, só em 2023 foram registradas mais de 800 profanações em templos católicos, incluindo sacrários arrombados e hóstias espalhadas no chão (Le Figaro / OIDAC Europe).
- Na Alemanha, imagens de Nossa Senhora foram decapitadas em praças públicas, enquanto autoridades trataram os casos como “pequenos delitos” (Intolerance Against Christians in Europe).
- No Reino Unido, túmulos cristãos foram vandalizados repetidamente em Liverpool e Londres, com símbolos arrancados e jazigos quebrados (The Telegraph).
- No Brasil, em pleno Salvador, o sacrário da paróquia de São Brás foi violado, hóstias consagradas atiradas ao chão e vasos sagrados roubados (ACI Digital).
E o que dizer da perseguição cultural?
A censura contra símbolos cristãos nas universidades, as proibições de presépios em escolas e praças, os ataques contra quem defende a moral da Igreja em debates públicos.
Tudo isso forma uma rede sufocante que vai empurrando o cristianismo para a marginalidade social.
De acordo com o observatório internacional Open Doors, mais de 365 milhões de cristãos sofrem hoje algum tipo de perseguição significativa. Seja prisão, discriminação, violência, exclusão ou até morte.
Isso significa que 1 em cada 7 cristãos no mundo vive sob ameaça constante.
Este é o mundo que ousa se autoproclamar “defensor dos direitos humanos”: um mundo onde se grita por liberdade para tudo. Menos para a fé cristã.
O silêncio vergonhoso dos poderosos
Se há algo tão escandaloso quanto a violência contra os cristãos é o silêncio daqueles que deveriam denunciá-la.
Onde estão os grandes defensores da liberdade, tão rápidos para reagir a qualquer ofensa contra outras religiões ou grupos sociais, mas tão lentos — ou completamente mudos — quando se trata de ataques à Igreja Católica?
A ONU, sempre pronta para convocar assembleias por questões menores, raramente dedica tempo às vítimas cristãs (ACN – Ajuda à Igreja que Sofre).
A União Europeia, que se proclama guardiã dos direitos humanos, prefere legislar sobre linguagem “inclusiva” e normas ambientais, mas não ergue um dedo quando sacrários são profanados em suas próprias cidades (Parlamento Europeu, relatório sobre intolerância religiosa 2024).
Governos que se dizem democráticos, que se orgulham de sua “liberdade de expressão”, permitem que o nome de Jesus Cristo seja difamado em espetáculos públicos. Mas censuram e perseguem quem ousa proclamar a fé (OIDAC Europe, 2024).
E não podemos esquecer do silêncio ainda mais doloroso: aquele de muitos dentro da própria Igreja. Onde estão os nossos bispos e demais autoridades eclesiásticas? Onde estão as vozes proféticas?
Enquanto o Corpo de Jesus Cristo é ultrajado em tantas partes do mundo, não são poucos os pastores que preferem se dedicar a conferências sobre ecologia ou economia global.
É claro que a preservação da criação tem sua importância, mas não há prioridade maior do que defender a fé e aquilo que é sagrado.
Se São João Crisóstomo foi chamado de “Boca de Ouro” por sua coragem de denunciar até os poderosos de sua época, muitos hoje mereceriam ser chamados de “Bocas de Cera”, porque calam, tremem e preferem não se indispor com o mundo.
Enquanto isso, seus rebanhos são devorados pelos lobos.
É preciso dizer claramente: o silêncio, nesses casos, é cumplicidade. Quem se cala diante da profanação não apenas abandona o povo, mas trai o próprio Jesus Cristo.
Se os poderosos calam, que a nossa luz não se apague. Uma simples Vela de Reparação, oferecida com fé, fala mais alto do que discursos políticos vazios. Acenda a sua agora.
A estratégia do inimigo
Não estamos diante de atos casuais. Há uma estratégia clara e bem definida, conduzida pelo inimigo das almas.
Desde os primeiros séculos, a Igreja sempre foi perseguida, mas hoje a perseguição assume formas novas, sutis e devastadoras.
Primeiro passo: ridicularizar.
O cristianismo é alvo de piadas, sátiras, caricaturas. Filmes e séries zombam de Cristo e dos santos sem a menor consequência (ACN Report 2024).
Enquanto isso, qualquer mínima crítica a outras crenças é considerada intolerância ou discurso de ódio. O objetivo é acostumar as pessoas a ver a fé cristã como algo risível, ultrapassado, sem valor.
Segundo passo: marginalizar.
Aos poucos, o cristão é empurrado para fora da vida pública.
Crucifixos retirados de repartições, presépios proibidos em escolas, professores impedidos de falar de religião, políticos cristãos atacados por citarem a Bíblia (Intolerance Against Christians in Europe, 2023). A mensagem é clara: “Você pode acreditar no que quiser, mas só dentro da sua casa. Na sociedade, cale-se.”
Terceiro passo: criminalizar.
Este é o estágio mais grave, já em curso em muitos países.
Religiosos processados por pregar a moral cristã, fiéis perseguidos por não aderirem a ideologias de gênero, escolas cristãs fechadas por se recusarem a trair o Evangelho (Open Doors 2024).
Cristãos sendo presos, não por crimes, mas por fidelidade ao Evangelho.
E, quando a cultura já foi corroída, o inimigo parte para os ataques físicos: igrejas incendiadas, imagens quebradas, sacrários violados. Tudo aquilo que começou como uma piada termina em violência real.
O inimigo, portanto, age em três frentes simultâneas:
- Relativismo ideológico. Destrói a verdade, dizendo que “cada um tem a sua”.
- Laicismo agressivo. Expulsa Jesus Cristo do espaço público.
- Radicalismos violentos. Em várias partes do mundo, sobretudo pelo jihadismo islâmico, mas também por grupos anarquistas, revolucionários e anticristãos.
E qual é o grande truque do inimigo?
Convencer o mundo de que a perseguição não existe. Fazer parecer que tudo não passa de “vandalismo”, “incidentes isolados” ou “desentendimentos culturais”.
Enquanto isso, ele avança, e muitos cristãos, adormecidos, não percebem que estão vivendo o mesmo que os primeiros mártires viveram, apenas com novas roupagens.
Seja do pequeno número que age contra o inimigo, acenda aqui sua Vela de Reparação.
Exemplos concretos de perseguição
Não estamos falando de abstrações. A perseguição está documentada, registrada em fotos, vídeos, relatórios oficiais e testemunhos de fiéis.
A cada semana, novas agressões contra igrejas, sacrários e símbolos cristãos se acumulam.
Quem ousa dizer que “isso é exagero” está fechando os olhos à realidade. Veja:
1. “Agosto Negro” na Espanha
Segundo o Observatory for Religious Freedom and Conscience (OLRC), o mês de agosto de 2025 foi um dos mais sombrios da história recente da Igreja na Espanha. Em poucas semanas, sete igrejas foram atacadas.
- 11 de agosto: a paróquia de Santa Catarina, em Rute (Córdoba), foi vandalizada com tinta preta, às vésperas da festa da padroeira.
- 12 de agosto: um indivíduo que se identifica como “trans” invadiu a capela de adoração perpétua de São Martinho, em Valência. Ele gritou, insultou os fiéis, destruiu o ostensório e profanou o Santíssimo.
- 13 de agosto: na paróquia de Nossa Senhora do Carmo, em Palma de Mallorca, paredes foram pichadas com frases hostis.
Tudo isso num intervalo de três dias. Uma sucessão de ataques que não pode mais ser chamada de “casualidade”.
Fonte: Shalom World News (@shalomworldnews, Instagram).
2. Igrejas em chamas em Londres
Na Inglaterra, a histórica St. Martin’s Church, em Londres, foi consumida pelas chamas. As circunstâncias foram suspeitas, mas a imprensa preferiu chamar de “acidente”.
Fonte: Radio Sunshine (@radiosunshine, Instagram).
3. Profanações no Brasil
O Brasil, historicamente conhecido como o maior país católico do mundo, também tem sido palco de ataques sacrílegos e blasfemos contra a fé:
- Salvador (Bahia) – Na paróquia de São Brás, o sacrário foi arrombado, hóstias consagradas foram atiradas ao chão e vasos litúrgicos roubados.
Fonte: Alerta Católico (@alertacatolico, Instagram). - Itaiópolis (Santa Catarina) – Em 30 de julho de 2025, um homem foi flagrado detonando um explosivo no altar, ao lado do tabernáculo da Igreja Matriz de Santo Estanislau, patrimônio histórico da cidade.
Fonte: Hollywood Catholic / O Dia (hollywoodcatholic.com). - São Paulo (Itaim Paulista) – No dia 6 de abril de 2025, um homem invadiu a Paróquia Bom Jesus das Oliveiras e destruiu imagens de Bom Jesus e Santa Edwiges. O ataque foi registrado em vídeo e divulgado nas redes sociais.
Fonte: Shalom World News (@shalomworldnews, Instagram).
4. A Bíblia acorrentada sobre a bandeira LGBT
Uma imagem circulou mostrando a Bíblia acorrentada, colocada sobre a bandeira LGBT. O objetivo era claro: simbolizar que a Palavra de Deus deve ser aprisionada, silenciada, submetida às ideologias modernas.
Fonte: Eu Acredito na Minha Geração (@euacreditonaminhageracao, Instagram).
5. Deboche em pleno altar. Episódio de profanação simbólica na Alemanha
Em um ato chocante registrado em vídeo, um ciclista invadiu uma igreja na Alemanha, pulando sobre um acólito e pedalando diante do altar durante a celebração de uma missa, transformando o espaço sagrado em palco de escárnio.
Fonte: Vídeo “Cyclist jumps over Altar Boy during Mass” filmado na paróquia de Aichach, na Danhauser Platz.
6. Profanações na França
Na França, o bispo de Bayonne denunciou publicamente que seis igrejas foram profanadas em sua diocese. Sacrários violados, objetos litúrgicos roubados, imagens destruídas. Um ataque repetido, que mostra claramente que não são casos isolados, mas parte de um clima crescente de hostilidade.
Fonte: Alerta Católico (@alertacatolico, Instagram).
7. Outras profanações documentadas
Além desses casos, uma série de episódios recentes reforça o avanço da Cristofobia:
- Alemanha: na igreja de Martini Church, em Siegen, ataques consecutivos com pichações e infiltrações; em Bann, uma cruz de dois metros foi serrada, o corpo de Cristo colocado de cabeça para baixo e urina espalhada na sacristia.
- Itália: a Sant’Antonio al Seggio, em Aversa, amanheceu manchada com excrementos humanos.
- França: em Saint-Dizier, um jovem de 20 anos tentou incendiar a Notre-Dame local, sendo contido pelo organista; perto de Paris, um homem armado com faca entrou em duas igrejas, aterrorizando fiéis.
- Espanha: em Granada, um homem invadiu a Igreja de Santiago Apóstol, quebrou vitrais e ateou fogo em objetos litúrgicos; em Mallorca, fachadas de igrejas foram pichadas com símbolos satânicos.
- Reino Unido: mais de 3.000 atos de vandalismo contra igrejas em dois anos, incluindo danos, incêndios e ataques a fiéis.
- Estados Unidos: entre 2018 e 2024 foram registrados 1.384 incidentes hostis contra igrejas, incluindo vandalismos, incêndios, ameaças e grafites satânicos. Só em 2023, houve 415 ataques, dos quais 55 incêndios criminosos; em 2024, números semelhantes se repetiram. Somando os dois anos, são mais de 100 igrejas queimadas/incendiadas. Em Wichita (Kansas), uma igreja dedicada a São Patrício teve a estátua decapitada, bandeira queimada e inscrições satânicas no local.
- Síria: em 22 de junho de 2025, duas igrejas em Damasco — Prophet Elias Church e Mar Elias Church — foram alvos de ataques suicidas durante a liturgia, deixando ao menos 50 mortos e mais de 100 feridos.
- Congo (RDC): em Komanda, província de Ituri, um grupo ligado ao Estado Islâmico matou pelo menos 34 cristãos durante o culto e incendiou o templo.
- Turquia: em janeiro de 2024, dois homens armados abriram fogo dentro da Igreja de Santa Maria, em Istambul, matando um fiel.
- Irlanda: em Ravensdale, uma casa paroquial foi pichada com símbolos satânicos e, no dia seguinte, atacada com bombas incendiárias.
- Canadá: desde 2021, ao menos 33 igrejas foram incendiadas (totalmente destruídas) e mais de 100 sofreram vandalismos. A maior parte permanece impune, com apenas 4% dos casos resultando em acusações.
Fontes: Intolerance Against Christians in Europe, ACN (Ajuda à Igreja que Sofre), Reuters, AP News, The Sun Ireland, The Catholic Telegraph, The Christian Post, Family Research Council (FRC), New York Post.
A profecia de Fátima e outras aparições
A perseguição que hoje testemunhamos não deveria surpreender ninguém que conheça as mensagens de Nossa Senhora.
Ela mesma, em diferentes tempos e lugares, levantou a voz como Mãe para nos alertar. O que vemos hoje nada mais é do que a confirmação dolorosa de que o mundo não deu ouvidos a esses avisos.
Em Fátima (1917), a Virgem disse claramente: “Se não deixarem de ofender a Deus, virá uma guerra pior.”
E de fato veio a Segunda Guerra Mundial. Mas não parou aí. Ela também advertiu que “a Igreja será perseguida, o Santo Padre terá muito que sofrer e os bons serão martirizados.”
Essas palavras não são metáforas distantes: são fatos atuais. Cada sacrário arrombado, cada igreja incendiada, cada fiel morto por professar Cristo é o eco da mensagem de Fátima.
Em La Salette (1846), Nossa Senhora apareceu chorando. Chorando porque previa a apostasia, o abandono da fé e a perseguição. Disse, em mensagem dura: “Roma perderá a fé e se tornará a sede do Anticristo.” Quantos hoje não preferem ignorar essa profecia?
Quantos, dentro da própria Igreja, agem como se ela nunca tivesse sido dita? E, no entanto, a cada silêncio cúmplice, a cada pastor que se cala diante da perseguição, não vemos justamente isso se cumprir?
Em Akita (Japão, 1973), Nossa Senhora voltou a advertir: “O trabalho do demônio se infiltrará até dentro da Igreja de tal maneira que se verão cardeais contra cardeais, bispos contra bispos.”
A visão de uma Igreja dividida, com vozes discordantes e até cúmplices da perseguição, não é exatamente o que vivemos hoje?
Essas aparições não são apenas episódios místicos do passado, mas advertências divinas para os tempos atuais.
O Céu nos gritou, mas a terra preferiu tampar os ouvidos.
Agora colhemos as consequências. Não estamos diante apenas de vandalismo, mas de uma batalha espiritual.
A perseguição que atinge igrejas, fiéis e pastores é parte da luta entre o Imaculado Coração de Maria e as forças do inferno. E nós precisamos decidir de que lado estamos.
Decida hoje acender sua Vela de Reparação, um sinal visível de que você permanece do lado de Cristo e de Sua Igreja.
Um apelo direto aos bispos e pastores
Aqui é necessário falar com sinceridade e amor filial.
Pastores da Igreja, vós que fostes escolhidos para guiar o rebanho de Cristo, nós vos pedimos: não percais a coragem.
Em um tempo em que os fiéis sofrem e os templos são ultrajados, o povo olha para os seus pastores em busca de orientação, de força e de defesa.
Quando sacrários são violados, não basta apenas uma nota discreta de repúdio. Quando a Eucaristia é profanada, não basta uma reunião administrativa.
O que se espera dos sucessores dos Apóstolos é a coragem de um São João Batista, que não temeu levantar a voz diante dos poderosos — em concreto, diante do rei Herodes — e que pagou esse testemunho com o próprio sangue.
Sabemos que o “diálogo”, a “construção de pontes” e o “acolhimento” podem, em certas circunstâncias, fazer parte da missão pastoral. São expressões da caridade e do zelo pelo próximo, e têm o seu lugar.
No entanto, o povo de Deus também espera de seus pastores a clareza da verdade proclamada e a firmeza diante da perseguição.
Nosso Senhor não confiou a Igreja apenas para ser um espaço de encontro agradável, mas para ser uma luz que brilha nas trevas e uma voz que não se cala diante do mal.
Muitos fiéis, em seu coração, perguntam com apreensão: “Será que nosso pastor estará conosco quando vierem as perseguições?”
Essa pergunta é, na verdade, um pedido, uma súplica amorosa, para que os pastores estejam à frente de seus rebanhos como verdadeiros guardiões vigilantes, que não abandonam as ovelhas no momento da provação.
Por isso, com humildade e confiança, pedimos: bispos, sacerdotes, religiosos, este é o tempo da coragem.
O mundo já mostra claramente sua hostilidade a Jesus Cristo e à sua Igreja. Cabe a vós confirmar a fé dos irmãos, ser sinais de esperança e voz profética que não se cala.
A hora da decisão
Já não podemos alegar ignorância.
As imagens das igrejas em chamas, os sacrários violados, as hóstias profanadas, as cruzes derrubadas e os fiéis humilhados estão diante de nossos olhos.
Já não é possível fingir que “não sabíamos”. Cada silêncio, cada indiferença, cada desculpa frágil apenas fortalece o inimigo.
A perseguição não está apenas em terras distantes. Ela está em Salvador, em Londres, em Paris, em Madrid, em Roma.
Ela está em nossas cidades, em nossos bairros, e — se nada fizermos — estará amanhã dentro de nossas casas.
É tempo de decisão. Tempo de escolher se permaneceremos ajoelhados diante dos novos Césares ou se ficaremos de pé diante da Cruz.
Tempo de decidir se seremos discípulos que abandonam Jesus na hora da Paixão ou se seremos como Maria e João, fiéis até ao pé da Cruz.
Nossa Senhora, em Fátima, prometeu: “Por fim, o meu Imaculado Coração triunfará.”
Essa promessa é certa. Mas até lá, cabe a nós a luta. O triunfo do Coração de Maria virá, mas precisa encontrar soldados dispostos a não se render.
O que está em jogo não é apenas a sobrevivência de templos, mas a fidelidade da Igreja. Não é apenas a liberdade religiosa dos cristãos, mas a própria civilização cristã.
Se calarmos agora, abriremos as portas a uma era de trevas em que Jesus Cristo será banido da vida pública e, talvez, da memória de gerações inteiras.
É hora de erguer a voz. É hora de denunciar. É hora de reparar. É hora de testemunhar com coragem.
E não esperemos que a ONU o faça. Não esperemos que governos mundanos o façam. Não esperemos, infelizmente, que muitos bispos o façam.
Cabe a nós, fiéis, simples e firmes, assumir a defesa da fé.
Jesus Cristo não pediu a Pedro que fosse popular, mas que fosse fiel.
Jesus Cristo não pediu aos Apóstolos que buscassem aplausos, mas que pregassem a verdade até os confins da terra.
Jesus Cristo não pediu aos mártires que negociassem, mas que dessem a vida.
Hoje, Ele nos pede o mesmo.
Portanto, não recuaremos. Não negociaremos. Não calaremos.
E mesmo que o mundo nos odeie, mesmo que nos persiga, ainda assim, com a graça de Deus, proclamaremos: Nosso Senhor Jesus Cristo é Rei dos reis e Senhor dos senhores.
E, se for preciso, que Deus nos conceda a graça da fortaleza, para repetir com os mártires: “Podem tirar-nos tudo, menos a fé.”
E é justamente essa fé que precisamos manifestar. Clique aqui e acenda agora a sua Vela de Reparação, como um grito silencioso, mas ardente, contra todo ódio à Igreja.





