O sofrimento invisível dos seguidores de Nosso Senhor Jesus Cristo em países hostis
Um relatório alarmante revelou uma realidade que muitos preferem ignorar: mais de 380 milhões de cristãos enfrentam altos níveis de perseguição em todo o mundo. O estudo “World Watch List 2025”, elaborado pela organização Open Doors, aponta que um em cada sete cristãos sofre discriminação e violência por sua fé. Países como Coreia do Norte, Somália e Iêmen lideram a lista das nações mais perigosas para os seguidores de Cristo.
Coreia do Norte: a fé na clandestinidade
Há 20 anos consecutivos, a Coreia do Norte ocupa o topo da lista como o país mais hostil ao cristianismo. Cerca de 400 mil cristãos vivem escondidos, sujeitos a prisões, trabalhos forçados e até mesmo à execução. Para o regime norte-coreano, a fé cristã é vista como uma ameaça ao sistema político. Apesar disso, comunidades subterrâneas resistem, mantendo viva a chama da fé em meio a uma vigilância implacável.
Um testemunho de coragem vem de uma jovem identificada como Joo Min, que declarou: “Se me descobrirem, posso acabar em um campo de trabalho, mas Deus me dá força para continuar compartilhando Sua Palavra”.
África: um continente em chamas
A violência contra os católicos na África Subsaariana cresce de forma alarmante. Países como Nigéria, Burkina Faso e Mali enfrentam constantes ataques de grupos extremistas como Boko Haram. Milhares de vidas foram destruídas, comunidades inteiras deslocadas, e igrejas reduzidas a cinzas.
América Latina: desafios mais próximos do que imaginamos
México, conhecido por sua herança católica, aparece surpreendentemente na lista. A violência dos cartéis de drogas atinge diretamente comunidades católicas que se posicionam contra o crime organizado. Igrejas são alvo de ataques, e líderes religiosos enfrentam ameaças diárias.
O que podemos aprender e como agir?
A perseguição aos cristãos em todo o mundo não deve ser vista como um problema distante. Ela nos chama a refletir sobre nossa própria prática da fé e a importância de sermos solidários com nossos irmãos perseguidos. Assim como São Pio de Pietrelcina enfrentou desafios espirituais, podemos nos inspirar em sua vida para interceder pelas almas sofredoras e agir em prol da liberdade para a prática do catolicismo.
***