Carlo Acutis: um jovem que não transigiu com o espírito do mundo

Puro, firme, católico, apostólico, romano, militante contra o relativismo, adorador da Eucaristia, filho da Imaculada.

 

Diante de uma multidão de mais de 80 mil fiéis reunidos na Praça de São Pedro, sob o céu romano azul de setembro e a vibração solene dos sinos da Basílica Vaticana, Carlo Acutis foi ontem proclamado santo pela Santa Igreja Católica.

Um jovem. Um leigo. Um apóstolo da Eucaristia. Um adversário decidido do relativismo.

O Papa Leão XIV, em sua homilia de canonização — que incluiu longas citações do próprio Carlo — insistiu com vigor:

“Não podemos reduzir a fé a uma devoção privada. Carlo nos mostra o que é o amor pela Eucaristia vivido como centro da vida, na família, na escola, na amizade, em tudo.”

E acrescentou:

“Em sua simplicidade, ele colocou Jesus em primeiro lugar. E isso fez dele uma chama no meio das trevas.”

Sim, Carlo foi uma chama ardente de fé e pureza em meio a uma geração sufocada pelo relativismo, pelo hedonismo e pela apostasia prática.

A Eucaristia: centro inegociável da sua existência

O coração espiritual de Carlo batia por Jesus Sacramentado.

Como ele mesmo dizia, com naturalidade e convicção desconcertantes para um jovem de seu tempo: “A Eucaristia é a minha autoestrada para o Céu.”

Essa expressão, repetida ontem com emoção pelo Papa, sintetiza uma espiritualidade de aço.

Carlo ia à Missa diariamente, rezava o Rosário todos os dias e fazia comunhões espirituais quando não podia comungar sacramentalmente: “Estar diante de Jesus Eucarístico é como estar diante do sol: recebemos os seus raios.”

Seu fervor eucarístico não era sentimental, mas militante, apostólico, combativo.

Tanto que concebeu e organizou uma impressionante exposição internacional sobre os milagres eucarísticos, reunindo mais de 130 casos aprovados pela Igreja, com rigor teológico e apresentação digital.

Um verdadeiro arsenal apologético contra o racionalismo moderno.

Carlo não era apenas devoto da Eucaristia. Ele era um cruzado da Eucaristia.

É esse espírito militante que hoje precisa ser imitado. Junte-se aos Missionários de Fátima e faça da sua vida também uma chama que ilumina em meio às trevas.

Uma vida guiada por Maria

Junto à Eucaristia, a espiritualidade mariana ocupava lugar central.

“A Virgem Maria é a única mulher da minha vida”, dizia ele com candura viril.

Rezava o Rosário diariamente e se consagrou ao Imaculado Coração de Maria. Tinha profunda confiança no auxílio da Mãe de Deus, em meio aos combates morais e espirituais que enfrentava.

“Quem se aproxima de Maria está salvo”, dizia.

E acrescentava com força: “A nossa meta deve ser o infinito, não o finito. O infinito é a nossa pátria. O Céu nos espera desde sempre.”

Essa harmonia entre devoção mariana e vida eucarística conferia a Carlo uma integridade luminosa.

Um modelo de pureza e fidelidade

Carlo não se deixou seduzir pelas promessas de um mundo que idolatra a impureza.

Pelo contrário, foi radical na defesa da castidade, do pudor, da vigilância dos sentidos: “A pureza é o que nos faz ver Deus”, ensinava com convicção.

Ele vivia o que pregava. Rejeitava conteúdos impuros na internet, ajudava os amigos a sair de más companhias, e dizia com coragem: “Todas as pessoas nascem como originais, mas muitas morrem como fotocópias.”

Ou seja, Carlo via a pureza não como uma renúncia triste, mas como um caminho para a liberdade verdadeira.

Era, nesse ponto, um resistente. Um guardião da moral cristã. Um apóstolo da castidade em tempos em que essa virtude é ridicularizada.

A Igreja Católica: única e verdadeira

Carlo tinha clareza doutrinária, que não transigia. “A Igreja é a minha grande paixão”, dizia ele.

E completava: “A nossa bússola deve ser a Palavra de Deus, com a qual nos confrontamos constantemente, para não nos tornarmos como um barco à deriva.”

Para Carlo, só a Igreja Católica possuía “a plenitude dos meios de salvação.”

Ele nunca caiu no indiferentismo. Sabia que Jesus Cristo fundou uma única Igreja. E a essa ele se consagrou de corpo e alma: “Estamos todos na mesma barca que leva ao Céu, e essa barca é a Igreja Católica.”

Não era arrogância. Era certeza de fé, firmeza apostólica, espírito missionário.

Ele não queria agradar ao mundo, mas testemunhar a Verdade com “V” maiúsculo.

É esse testemunho firme que o Céu espera de cada católico hoje. Responda ao chamado: una-se aos Missionários de Fátima e combata ao lado da Igreja.

Um moderno com alma enraizada na verdade perene

Carlo soube submeter a tecnologia ao serviço do bem, sem jamais se deixar escravizar por ela.

Criou sites para paróquias, ajudava os pobres e os doentes, montou bancos de dados para doações. Mas tudo isso era subordinado a um único fim: “A missão do cristão é evangelizar, não apenas sobreviver.”

Seu computador estava cheio de projetos evangelizadores: “A tristeza é o olhar voltado para si mesmo. A felicidade é o olhar voltado para Deus.”

Essas palavras, escritas por ele, explicam sua visão.

Em vez de usar a tecnologia para exaltar o ego, ele a colocou a serviço do Reino de Deus.

Resistência juvenil à apostasia da modernidade

Na escola, nos esportes, nas férias, Carlo era normal, mas nunca banal. Tinha senso de humor, gostava de cães, era simpático e generoso.

Carlo nunca relativizou a fé. Quando questionado sobre sua postura tão convicta, respondeu com firmeza: “A conversão não é um processo de somar, mas de subtrair: menos de mim para que haja mais de Deus.”

Assim ele resistiu. Resistiu à dissolução, à mediocridade. Resistiu à chamada “Revolução cultural anticristã”.

Carlo é a resposta à geração do TikTok. Um santo que viveu no meio da devassidão digital, mas que se manteve limpo.

Modelo de esperança

A canonização de Carlo Acutis não foi apenas o reconhecimento de um jovem exemplar. Foi uma proclamação da possibilidade concreta de santidade no século XXI.

Foi uma resposta da Igreja ao desânimo, à impureza, à covardia.

Isto porque Carlo não foi neutro. Não foi “do meio”. Não foi cinzento.

Ele foi católico. Total. Convicto. Intransigente com o mal. Adorador do Santíssimo. Devoto de Maria. Filho da Igreja.

Ele não transigiu. E por isso, agora, reina com Jesus Cristo.

A santidade de Carlo Acutis é um chamado direto para nós. Atenda a esse apelo do Céu: torne-se um dos Missionários de Fátima e lute pela salvação das almas.

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