Durante sua viagem a Portugal, o Sr. Odair Gutirres visita Capela das Almas, no Porto, e reza pelas Almas do Purgatório — uma devoção silenciosa que atravessa séculos.
Porto, Portugal — Em uma das artérias mais movimentadas do centro do Porto, a Capela das Almas (ou de Santa Catarina) se impõe com sua fachada azul, composta por mais de 15 mil azulejos que retratam a vida de São Francisco de Assis e Santa Catarina de Sena. A beleza chama os olhos.
Mas o coração do lugar está no que não se vê: as orações, os pedidos silenciosos, as intenções deixadas ali — especialmente por aqueles que não têm mais voz: as Almas do Purgatório.
Foi nesse cenário que o Sr. Odair Gutirres, durante sua missão em terras portuguesas, deteve-se em oração.
Com passos lentos e olhar recolhido, entrou na Capela carregando, espiritualmente, os nomes e as intenções dos entes queridos dos membros da família Regina Fidei que partiram.
“Aqui, cada azulejo parece lembrar que a fé católica não esquece os mortos. Que a oração pelos falecidos ainda é uma das maiores obras de caridade”, comentou em confidência.
Um templo que nos Recorda as Benditas Almas e a Eternidade
Apesar da beleza externa, o nome do templo revela uma missão bem mais profunda: Capela das Almas. E é justamente isso que a torna tão singular — um espaço onde a memória dos que já não estão entre nós é reverenciada com dignidade e esperança.
No altar-mor, a Ascensão de Cristo domina o espaço, lembrando que a morte não é o fim, mas a porta para a verdadeira vida.
Já os vitrais, como o que adorna a fachada principal, obra do artista Amândio Silva, filtram a luz com uma serenidade que convida à contemplação.
E é nesse ambiente sagrado que a oração se transforma em ponte entre o céu e a terra. Não por acaso, a capela mantém o Santíssimo Sacramento exposto constantemente — uma presença silenciosa que sustenta o tempo e abre caminho para a graça.
Padre Pio e as Almas do purgatório: uma devoção viva
A visita do Sr. Odair não poderia ser mais coerente com a espiritualidade que move a família Regina Fidei. Padre Pio, modelo e intercessor dessa obra, dedicava inúmeras de suas orações e sacrifícios às almas do purgatório.
Tinha por elas uma compaixão quase física — a ponto de sofrer por aquelas que, esquecidas pelos vivos, aguardam libertação.
Certa vez, ao ser questionado sobre a razão de sua afeição por essas almas, Padre Pio respondeu com simplicidade: “Elas nada podem fazer por si mesmas. Precisam de nós.”
Essa mesma consciência parece ter conduzido os passos do Sr. Odair naquele dia.
Na Capela das Almas, cada prece parece ressoar entre as pedras e os vitrais, como um lembrete de que o céu espera… mas também se deixa tocar.
São Francisco de Assis e o amor que não morre
Os santos retratados na fachada da capela também não foram escolhidos ao acaso.
São Francisco de Assis, com sua pobreza radical e profunda devoção pelas Santas Almas, inspira essa devoção silenciosa, quase esquecida em tempos modernos, mas essencial à fé católica: a oração pelos mortos.
A Capela das Almas resgata essa dimensão. E, como testemunhou o Sr. Odair, ali ainda há um altar onde os vivos rezam pelos que aguardam libertação de suas penas.
Acompanhe essa peregrinação espiritual
A visita à Capela das Almas é apenas uma das paradas da viagem do Sr. Odair a Portugal, que vem sendo marcada por momentos intensos de oração, contemplação e encontros com a tradição católica europeia.
Cada passo, cada igreja, cada altar visitado traz consigo uma intenção e um significado profundo.
Fique atento ao site da Regina Fidei para acompanhar as próximas etapas dessa viagem de fé. Ainda há muito a ser revelado… e rezado.
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