Era o sinal dos rebeldes, dos degenerados. Hoje, é moda. Entre a moda e a fidelidade a Deus, onde deve estar o coração do católico?

O que antes era tabu, hoje é tendência
Católicos podem fazer tatuagens? Há poucas gerações, essa pergunta nem existia.
As tatuagens eram vistas como marcas de rebeldia, de quem queria chocar a sociedade e de um estilo de vida distante da moral cristã.
Hoje, porém, espalharam-se como uma moda aparentemente inofensiva, abraçada até mesmo por muitos que se dizem católicos.
Mas será que esta prática realmente é compatível com a fé?
A Verdade que Tentam Esconder
O assunto é controverso? Sim.
Por isso, muitos fingem que a Igreja não tem uma posição clara. É mentira. A doutrina é imutável.
A confusão atual tenta reduzir a questão a uma escolha pessoal, mas a Sagrada Escritura é firme:
“Não fareis incisões na vossa carne por um morto, nem fareis figura alguma no vosso corpo.” (Lv 19,28)
Essa proibição não é mera lei cerimonial judaica. Ela expressa um princípio moral que continua válido: o corpo é dom de Deus e deve ser respeitado.
Ao se tatuar, a pessoa causa uma ferida em si mesma, o que se aproxima da automutilação e, por isso, contraria o 5º mandamento, que protege a vida e a integridade corporal.
Além disso, a tatuagem muitas vezes nasce de um desejo de vaidade e de culto à própria imagem, atitudes que desviam o coração da humildade que agrada a Deus.
Mas há mais. Mexer artificialmente na obra de Deus é desrespeitar o Criador, um gesto de ingratidão e, sobretudo, um pecado de orgulho.
Padre Pio e a advertência contra as modas
São Pio de Pietrelcina, conhecido por sua luta incansável contra o pecado, não deixava passar em silêncio os perigos das modas indecentes.
Recordava a profecia de Santa Jacinta, a pastorinha de Fátima:
“Virão umas modas que ofenderão muito Nosso Senhor. As pessoas que servem a Deus não devem seguir essas modas. A Igreja não tem modas. Nosso Senhor é sempre o Mesmo.”
Padre Pio denunciava a moda indecente como uma verdadeira armadilha para as almas. Ora, as tatuagens, que exibem e banalizam o corpo, não deixam de ser uma forma moderna dessas mesmas modas.
Por isso, o santo advertia seus filhos espirituais e os chamava a travar uma batalha contra tudo o que fere a pureza, a dignidade e o respeito ao corpo, templo do Espírito Santo:
“Eu quero que todos vocês combatam com o exemplo, e sem respeito humano, uma santa batalha contra a moda indecente. Deus estará com vocês e irá salvá-los!”
O Santo Padre Pio via na adesão cega às estas modas uma porta aberta para a perdição.
Por isso, também nós precisamos de forças para travar essa batalha. Una-se aos Filhos Protegidos do Padre Pio e ajude a alertar as pessoas sobre a invasão de costumes que derrubam a moral cristã.
Tatuagem: Paganismo, Superstição, Porta para o maligno
O problema vai além da estética, é espiritual. A tatuagem é, na sua essência, um ritual pagão.
Portanto, assim como o ioga ou a bruxaria, não pode ser “lavada” com boas intenções. Ela é uma consagração a falsos deuses.
E como ensina a Sagrada Escritura: “Todos os deuses dos pagãos são demônios” (Sal 95,5).
O historiador Steve Gilbert, no seu livro ‘The Tattoo History: A Source Book’ lembra que muitas tatuagens eram usadas como amuletos, com a crença de afastar males ou invocar deuses.
Nas tribos maoris, até hoje, elas carregam uma intenção espiritual declarada.
Mas será que os símbolos modernos oferecidos nos estúdios são realmente neutros?
O Grito de Alerta dos Exorcistas
Os maiores avisos vêm da primeira linha de batalha espiritual: os exorcistas.
Monsenhor Stephen Rossetti, exorcista da diocese de Siracusa, Nova Iorque, e o célebre Padre Gabriele Amorth testemunharam que tatuagens podem abrir brechas espirituais sérias.
Monsenhor Rosetti relata casos assustadores. Certa vez chegou-lhe uma mulher com uma simples tatuagem de rosa.
O que parecia apenas uma flor inocente revelou-se uma marca demoníaca. Quando a água benta foi aspergida, ela gritou de dor, como se a pele queimasse. A água estava fria. A reação era espiritual.
O grande exorcista do Vaticano, Padre Amorth, foi ainda mais direto.
Durante um exorcismo, um demônio confessou a ele: as tatuagens são imbuídas de simbolismo maligno. São uma ferramenta poderosa para o demônio.
“Tatuagens católicas”? Uma armadilha perigosa
Alguns acreditam que tatuagens com imagens sagradas seriam uma forma de devoção. Mas o exorcista Padre Chad Ripperger alerta: essas são as piores.
Aqui, a armadilha é mais sutil e perversa. Tatuar um santo, um anjo ou uma cruz não é um ato de fé. Pelo contrário, é sacrilégio.
Em vez de proteção, abrem brechas espirituais ao maligno. Ele chegou a dizer que a tatuagem mais difícil que teve de “desfazer” em um exorcismo foi a de São Miguel Arcanjo.
Longe de oferecer proteção, estas imagens sagradas profanadas na pele atraem demônios. Ofendem profundamente a Deus e aos seus santos.
É um substituto barato para a verdadeira devoção, que deve estar gravada no coração.
A Sentença do Confessionário
A doutrina moral da Igreja deve ser o guia de todo católico.
Em todos os casos, como foi dito, será pecado contra o 5º mandamento por implicar automutilação, mas não apenas isso.
As tatuagens também podem ser pecados:
- Contra o 1º Mandamento: se forem símbolos ligados ao ocultismo, religiões falsas ou esoterismo.
- Contra o 2º Mandamento: se forem tatuagens de símbolos sagrados (Cruz, Nossa Senhora, Santos), porque usadas com irreverência.
- Contra o 6º Mandamento: sendo imagens impuras, por vaidade ou tatuagens colocadas em regiões indecentes do corpo.
Longe de serem neutras, as tatuagens são um sinal de ruptura com a ordem de Deus, atitude que São Pio de Pietrelcina não hesitou em denunciar.
Hoje, essa batalha continua.
E você pode se unir a ela tornando-se Filho Protegido do Padre Pio, participando de sua missão de salvar almas num mundo que perdeu o senso do sagrado.
Um chamado à resistência cristã
Tatuagens devem ser evitadas sempre. Aderir à Revolução Cultural fere o culto devido a Deus e abala os costumes cristãos.
O católico de hoje é pressionado a ceder, a “acompanhar os tempos”. Ser cristão, porém, é travar uma luta contra as modas que desfiguram a dignidade humana e ofendem a Deus.
E não podemos contemporizar. No confessionário, o Padre Pio não era subtil com quem aderia a práticas contrárias à fé. Ele advertia com palavras duras:
“Por que vendeste a alma ao Diabo?… Quão irresponsável!… Estás no caminho do Inferno!”
O corpo é templo do Espírito Santo. Ou seja, não pede tinta, pede pureza.
Padre Pio denunciou sem medo as modas que ofendem Nosso Senhor. Ou ouvimos, obedecemos e combatemos agora, ou amanhã já pode ser tarde demais.





