Polícia britânica desaconselha o uso da palavra “Fé” e impõe censura ideológica em nome da diversidade.

A Europa, outrora berço da civilização cristã, parece cada vez mais empenhada em apagar suas próprias raízes.
A mais recente investida vem do Reino Unido, onde um guia de referência sobre diversidade, igualdade e inclusão orienta os policiais a evitarem o uso da palavra “Fé” por ser “centrada no cristianismo”.
A recomendação foi feita aos departamentos de polícia de Bedfordshire, Hertfordshire e Cambridgeshire, como parte de uma ofensiva mais ampla contra termos que supostamente não refletem a inclusão moderna.
A Nova Censura da Linguagem: Uma Revolução Contra a Realidade
O documento também instrui os policiais a utilizarem linguagem neutra em termos de gênero, como “pessoa grávida” em vez de “mulher grávida”, negando a própria biologia em nome de uma ideologia.
Termos tradicionais como “lista negra” ou “ovelha negra” também devem ser evitados por temores de conotações racistas.
A pergunta que se impõe é: para onde vai essa obsessão com a linguagem? Que tipo de sociedade se constrói quando até mesmo a palavra “fé” passa a ser tratada como um perigo?
Essa nova fase da Revolução Cultural não se contenta em modificar sistemas econômicos ou políticos. Agora, seu objetivo é a própria alma humana, sua percepção da realidade e a estrutura moral sobre a qual se construiu a civilização ocidental.
O que acontece na Europa é um prenúncio do que já ocorre em outras partes do mundo. O Ocidente inteiro caminha para uma crescente intolerância religiosa, e o auge desse processo será uma perseguição aberta àqueles que professam a fé cristã.
O Silenciamento do Cristianismo e a Aposta na Apostasia
Os mesmos governos que promovem essa censura travestida de inclusão são aqueles que fecham os olhos para a crescente perseguição contra cristãos em território europeu.
Igrejas são vandalizadas, símbolos cristãos removidos de espaços públicos e, agora, a própria linguagem cristã é banida de discursos institucionais.
Se, antes, a Revolução Francesa atacava a Idade Média católica e a Revolução Comunista pretendia abolir a propriedade privada e a Igreja, agora a meta é reprogramar a própria consciência das pessoas.
Trata-se de uma Revolução que busca desintegrar toda e qualquer referência transcendente, especialmente o Cristianismo.
E não se enganem: essa Revolução avança não apenas na Europa, mas em todo o mundo, preparando o terreno para uma perseguição aberta àqueles que insistirem em manter sua fé.
O Exemplo de Padre Pio e a Resistência Espiritual
O que diria São Pio de Pietrelcina diante dessa subversão? Padre Pio, que suportou perseguições e calúnias, sempre manteve firme sua missão de propagar a verdade do Evangelho.
Sua vida foi um testemunho contra o relativismo, contra aqueles que tentavam moldar a fé às conveniências do mundo.
Quando tentaram silenciá-lo, ele persistiu na oração. Quando lhe impuseram sanções, ele aceitou com paciência, mas sem jamais ceder ao erro.
Da mesma forma, o fiel católico de hoje não pode se deixar intimidar por essas ofensivas contra a fé.
E é preciso compreender que essa batalha já ultrapassou as fronteiras da Europa: ela se espalha pelo mundo, tornando-se uma ameaça global contra a verdadeira fé cristã.
O Que Fazer Diante Dessa Revolução Cultural?
A solução não está no conformismo. Precisamos fazer ecoar nossa voz e afirmar com coragem que a fé não será apagada, pois é a essência da nossa civilização.