Além da “Quota” de Assassinato Permitido? O Escândalo da Eutanásia no Canadá

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Investigações revelam práticas suspeitas de uma médica que desafia os limites da moral e da legalidade

A eutanásia, outrora tratada como tabu, hoje se alastra como uma epidemia silenciosa

A eutanásia, outrora tratada como um tema tabu, hoje se alastra como uma epidemia silenciosa nos países que a legalizaram. No Canadá, a situação assume contornos ainda mais dramáticos com as denúncias que recaem sobre a Dra. Ellen Wiebe, conhecida defensora do chamado “direito de morrer”. 

Segundo a Coalizão para a Prevenção da Eutanásia (EPC), a médica tem praticado a morte assistida em circunstâncias duvidosas, ultrapassando os próprios limites da já permissiva legislação canadense.

O Caso que Abalou Vancouver

As acusações contra a Dra. Wiebe ganharam nova força após a morte de um paciente psiquiátrico que se encontrava fora do hospital apenas por um breve período de licença. 

A família do falecido denuncia que ele não possuía plena capacidade para tomar essa decisão extrema, configurando uma possível violação de seus direitos fundamentais. 

A justiça canadense agora analisa o caso como uma possível “morte injusta”, o que, por si só, já seria suficiente para levantar um alerta sobre as práticas da médica.

No entanto, esse é apenas um dos vários casos sob investigação. A EPC destacou outros episódios preocupantes, como a tentativa frustrada da médica de realizar a eutanásia em uma mulher cuja família conseguiu intervenção judicial a tempo, impedindo o procedimento. 

Também há registros de Wiebe aprovando a morte assistida de pacientes que haviam sido recusados por outros médicos, por não se enquadrarem nos critérios estabelecidos para a prática.

Uma Médica Acima das Leis?

A atuação da Dra. Wiebe já foi objeto de polêmica em diversas ocasiões. Em 2018, ela realizou um procedimento de eutanásia dentro de uma residência judaica de cuidados, ignorando as regras do local, que expressamente proíbem tal prática. 

Apesar da queixa formal contra ela ter sido arquivada pelo Conselho de Medicina de Columbia Britânica, a repercussão do caso lançou dúvidas sobre o grau de impunidade que ela parece desfrutar.

Em uma entrevista recente, a própria Wiebe reconheceu que erros podem ocorrer nas avaliações de elegibilidade para a eutanásia. No entanto, ao invés de demonstrar preocupação, seu tom era de indiferença, como se a morte de um inocente fosse um detalhe menor dentro do grande esquema da “autonomia individual”

Mas o que está por trás dessa conduta? Seria um simples zelo excessivo por um suposto “direito de morrer”, ou há algo mais obscuro por trás dessas ações?

A Cultura da Morte e o Perigo para os Mais Frágeis

O avanço da cultura da eutanásia revela uma lógica perversa: a vida humana passa a ser descartável sob critérios cada vez mais subjetivos. Se antes a eutanásia era justificada para aliviar o sofrimento de doentes terminais em estado irreversível, hoje vemos casos de aplicação a pessoas deprimidas, idosos solitários e até deficientes físicos que não desejam ser um “peso” para suas famílias

A frieza com que alguns médicos encaram a morte, transformando-a quase em um procedimento burocrático, é um sinal dos tempos.

O mais alarmante é que essa mentalidade já se espalha pelo Brasil. Embora ainda ilegal, há movimentos e pressões crescentes pela legalização da eutanásia, disfarçada sob o nome de “suicídio assistido”. 

O mesmo fenômeno se observa em toda a Europa, onde a cultura da morte avança com força, impondo sua lógica perversa e desumanizante. Não se enganem: o que acontece no Canadá hoje pode ser a realidade brasileira amanhã se os católicos não se posicionarem firmemente contra essa ameaça.

A figura do médico, outrora símbolo da luta pela vida, vem sendo deturpada. E aqui cabe lembrar um exemplo luminoso: São Pio de Pietrelcina, que tanto combateu a cultura da morte, pregando a aceitação do sofrimento como meio de santificação. 

O Padre Pio, ao contrário dos médicos e ideólogos da eutanásia, ensinava que a dor bem suportada nos aproxima de Deus e nos prepara para a eternidade. Quão distante estamos dessa visão cristã da vida!

O Que Podemos Fazer Diante Dessa Tragédia?

Diante da escalada dessa mentalidade anticristã, é imperativo que os fiéis tomem uma posição firme. Não podemos assistir passivamente à banalização da morte. Se hoje a eutanásia avança livremente no Canadá, amanhã poderá ser uma realidade imposta em todo o Ocidente. 

Devemos nos mobilizar, denunciar e exigir dos legisladores medidas que protejam os mais vulneráveis.

A EPC fez sua parte ao pedir a suspensão da licença médica da Dra. Wiebe e uma investigação rigorosa sobre seus atos. Mas isso não basta.

Cada um de nós tem um papel a cumprir nesta batalha entre a civilização cristã e a barbárie da cultura da morte

É hora de agir, de erguer a voz, de proclamar, com a firmeza dos santos e mártires, que a vida humana pertence a Deus e que ninguém tem o direito de abreviá-la!

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Participe dessa luta em defesa da vida! Ajude-nos a espalhar essa mensagem e a conscientizar mais pessoas sobre os perigos da cultura da morte. 

Compartilhe este artigo e una-se à Regina Fidei na missão de proteger os mais frágeis.

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