Descubra a história de um manancial sagrado e os mistérios que cercam sua ocultação.
Poucos sabem, mas no coração da Cova da Iria, em Fátima, existe um tesouro de valor incalculável: um manancial de água milagrosa. Essa fonte, assim como a célebre de Lourdes, já realizou curas extraordinárias — físicas e espirituais.
No entanto, o que intriga é o silêncio em torno dessa maravilha. Por que razão um presente tão evidente da Providência é, até hoje, tão pouco conhecido?
Uma Fonte que Desafiou o Deserto
Fátima, situada em um terreno árido e calcário, não seria o lugar mais provável para o surgimento de uma nascente. Contudo, em novembro de 1921, D. José Alves Correia da Silva, bispo de Leiria, teve a inspiração de cavar um poço próximo à azinheira onde Nossa Senhora apareceu.
A decisão, inicialmente desacreditada por técnicos e operários, revelou um milagre: as águas cristalinas começaram a jorrar abundantemente.
Logo, outras fontes foram abertas para atender ao crescente número de peregrinos que visitavam o local, e relatos de curas começaram a se multiplicar. Doentes levavam a água para suas casas, e garrafas eram enviadas para todo Portugal e até para o Brasil. O local tornou-se uma verdadeira fonte de bênçãos, oferecendo alívio aos corpos e às almas aflitas.
Curas Inexplicáveis: Prova da Intervenção Divina
Um dos testemunhos mais impressionantes é o de Teresa de Jesus Martins, uma jovem portuguesa à beira da morte devido à tuberculose. Após tomar pequenas doses da água de Fátima e rezar com fervor, experimentou uma recuperação inexplicável para a ciência. Em poucos dias, os sintomas desapareceram, e sua saúde foi completamente restaurada. O médico que a acompanhava atestou sua cura como algo extraordinário.
Casos como o de Teresa não foram isolados. Milagres semelhantes se repetiram, e a água da Cova da Iria tornou-se conhecida como um verdadeiro “antídoto celestial”. Mas, então, surge a grande questão: por que um manancial tão poderoso foi gradualmente esquecido?
A Ocultação de um Tesouro Espiritual
Nos anos seguintes ao surgimento das fontes, forças anticlericais começaram a atacar Fátima. Sob alegações infundadas de contaminação das águas e riscos à saúde pública, autoridades locais tentaram fechar os poços.
Mesmo sem qualquer evidência científica, espalhou-se pela imprensa liberal da época que as fontes estavam contaminadas por micróbios.
Essa campanha de difamação culminou, em 1922, com a destruição da Capelinha das Aparições por quatro bombas. O ódio anticatólico não conseguiu destruir a devoção ao Sagrado Coração de Jesus e à Santíssima Virgem, mas, misteriosamente, as fontes foram soterradas sob o pretexto de terraplanagem. Hoje, apenas vestígios permanecem visíveis.
Por Que Silenciar o Milagre?
A pergunta que ecoa é: quem ganha com esse silêncio? A resposta parece clara. Os inimigos da Igreja e de Nossa Senhora não poderiam tolerar que Fátima, já um símbolo de conversão e oração, também se tornasse uma referência de milagres materiais, como Lourdes. Essa sabotagem busca apagar um capítulo glorioso da história da fé portuguesa, mas a graça de Deus não pode ser contida.
O manancial de Fátima é um símbolo da providência divina que nunca abandona seus filhos. Mesmo em tempos de apostasia, Deus continua a oferecer sinais de Seu amor e misericórdia. Cabe a nós não apenas recordarmos esses milagres, mas divulgar suas histórias, levando outros a fortalecer sua fé e a confiar na intercessão de Nossa Senhora.
Convido você a conhecer mais sobre essas histórias e a unir-se à missão de espalhar as graças de Nossa Senhora. E aqueles que já conhecem, que deixem abaixo seu depoimento. Especialmente nossos irmãos portugueses.
***
