Um alerta sobre os perigos de legalizar práticas que banalizam a vida humana
O retorno do debate sobre o suicídio assistido no cenário político francês reacende questões éticas e morais que não podem ser ignoradas.
Apesar das promessas de uma lei restritiva, a experiência de outros países revela uma realidade alarmante: uma vez legalizada, a prática do suicídio assistido tende a se expandir de forma perigosa.
O que começa como uma opção limitada, destinada a casos específicos, rapidamente se transforma em uma banalização da vida.
Lições de Países que Legalizaram o Suicídio Assistido
Na Holanda, onde o suicídio assistido foi legalizado em 2001, os números são claros: a prática triplicou em pouco mais de duas décadas.
Originalmente limitada a pessoas lúcidas, hoje abrange até mesmo indivíduos com deficiências mentais e demência. Deputados chegaram a propor a eutanásia para idosos que supostamente já “cumpriram seu tempo”, mesmo em plena saúde.
A situação não é diferente na Bélgica, onde 124 pessoas com transtornos mentais foram eutanasiadas em apenas dois anos.
Esses casos incluem pessoas que não estavam em fase terminal, mas sofriam de condições como depressão e Alzheimer. Desde 2014, a legislação belga permite a eutanásia de crianças, sem qualquer limite de idade.
Na Suíça, a situação tomou rumos ainda mais sombrios, com o suicídio assistido se transformando em um mercado lucrativo, onde a vida é reduzida a uma questão de números.
Como Essa Realidade Afeta a França – e o Mundo?
O projeto em discussão na França segue a mesma trajetória perigosa. Promessas de proteção aos mais vulneráveis podem facilmente se transformar em uma porta aberta para abusos e uma completa desvalorização da vida humana.
Um caso emblemático na Bélgica mostrou como um paciente com demência foi eutanasiado sem seu consentimento, em desacordo com a lei, mas sem qualquer consequência para o médico responsável.
Se medidas concretas não forem tomadas, a França, assim como outros países que adotaram leis semelhantes, pode testemunhar um aumento exponencial de casos de eutanásia e suicídio assistido.
O Que Você Pode Fazer Agora?
Rezar pedindo a Nossa Senhora que intervenha nesse mundo que cada vez mais desrespeita a vida em todas as suas fases. Como católicos, podemos nos inspirar no Padre Pio, que valorizava profundamente cada alma e considerava o sofrimento como um meio de santificação. Ele nunca deixou de defender a dignidade da vida, mesmo diante das maiores adversidades.