Entre o orgulho que endurece a alma e a distração que nos rouba a fé, um gesto simples — a genuflexão —
corre o risco de desaparecer. Mas o que está, de fato, em jogo?
O silêncio dos joelhos que não se dobram mais
Era a festa de São Patrício, 17 de março. Missa solene na catedral de Nova York. Após a celebração, uma senhora — simpática, não católica — aproximou-se do cardeal Timothy Dolan e perguntou com franqueza:
— “Por que vocês se ajoelham?”
Essa pergunta, tão singela, desencadeou um desabafo que não era apenas dele, mas de muitos católicos que ainda guardam no coração a memória viva do sagrado.
Em vídeo publicado logo depois, o cardeal desabafou com palavras que tocaram muitos:
—“Temo que a bela tradição da genuflexão diante de Nosso Senhor no Santíssimo Sacramento tenha se enfraquecido um pouco.”
E completou, com firmeza:
—“Não podemos permitir que isso aconteça.”
Mas… será mesmo só um gesto? Ou seria o sinal claro de uma fé que está perdendo o brilho?
O corpo fala quando a alma crê
Dobrar os joelhos não é uma formalidade. É um ato de submissão, de fé e de amor. É o corpo dizendo: “Tu és Deus. Eu sou nada.”
Desde os primeiros séculos, o gesto da genuflexão foi reservado a Jesus Cristo, presente na Eucaristia. Não se trata de tradição estética. Trata-se de um ato de adoração verdadeira, como nos recorda a própria Escritura:
- “Ao nome de Jesus, todo joelho se dobre, no céu, na terra e nos infernos” (Fl 2,10).
O cardeal Dolan reforça: fazemos isso porque cremos na Presença Real de Cristo na Hóstia Consagrada. E é justamente essa fé que, ao esfriar, vai deixando também o gesto desaparecer.
Satanás não tem joelhos
O ponto alto do vídeo foi um comentário cortante:
— “Sabem de uma coisa? Satanás não tem joelhos. Porque ele não se ajoelha diante de ninguém. Nós, sim. Nós dobramos os joelhos diante de Jesus no Santíssimo Sacramento.”
Essa citação de Santo Tomás de Aquino resume tudo.
Satanás é o símbolo do orgulho que se recusa a servir. É o espírito rebelde que não suporta curvar-se. E, ao deixarmos de nos ajoelhar, mesmo sem querer, nos tornamos mais parecidos com ele do que com os santos.
Não é apenas uma questão de postura. É uma questão de alma. De submissão interior. De humildade.
Perdemos o gesto… e junto com ele, a fé?
Quantas vezes passamos diante do Sacrário como se nada estivesse ali?
Quantas igrejas se tornaram ambientes de distração, conversa, indiferença?
Durante séculos, mártires deram suas vidas por confessar que Jesus está na Hóstia. Igrejas foram perseguidas, padres presos, Missas celebradas em segredo… Tudo por aquilo que hoje tratamos com desatenção.
Padre Pio, que levava no corpo as chagas de Cristo, se ajoelhava com imensa reverência diante da Eucaristia — mesmo quando mal conseguia manter-se em pé de tanta dor. Ele sabia: ali está o Coração do próprio Deus, escondido sob o véu do pão.
Santa Jacinta, vidente de Fátima, mesmo febril, se ajoelhava no chão duro para rezar. Com lágrimas. Com amor. Com temor.
E nós?
O gesto dos santos… ou o orgulho dos mornos?
A genuflexão não é apenas um hábito antigo. É uma linha divisória entre os que creem com o coração inflamado e os que seguem uma religião superficial.
É o gesto dos santos. É o gesto do católico que reconhece a realeza de Jesus.
Recuperá-lo não é voltar ao passado — é recuperar a fé. Porque a fé se manifesta nos gestos. E um gesto pode salvar uma alma.
Quantas pessoas, ao verem alguém se ajoelhar com reverência, se comovem, se convertem, se lembram de Deus?
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2 respostas
SÓ tenho que dar gratidão. Obrigada por não ter deixado o ladrão não ter levado nada.


Peço paz,compreensão ,paciência, saúde para todos nós, humildemente, confiança entre cada um de nós, se for possível que eu posso arrumar um emprego para mim, para família do Francis que acha pás compreensão saúde, união entre eles .peço por todos meus familiares.
Eu tbem acho que é um gesto de reconhecermos que não somos nada sem Deus e que não somos dignos de ficar em sua presença de qualquer jeito.