O dia em que o Coração de Jesus começou a bater entre nós.

Na Encarnação: o início do Natal
No centro da celebração do Natal está a Encarnação do Filho de Deus.
É nesse momento que, como recordavam Santa Margarida Maria e Padre Pio, o Sagrado Coração de Jesus inicia a sua missão entre nós.
A cena é conhecida: luz suave, o silêncio da tarde, a Virgem inclinada em oração. Um anjo chega e diz: “Ave, cheia de graça, o Senhor está contigo!” e anuncia o plano de Deus.
Nossa Senhora, mesmo sem compreender por completo, responde dando o seu “sim” a Deus.
É nesse instante que o Filho eterno de Deus assume nossa carne, e o Sagrado Coração de Jesus começa a pulsar com um único propósito: amar os homens.
Um amor que não nasce no presépio, mas que ali, no humilde estábulo, se deixa ver por nossos olhos. Que sabe o que faz, porquê faz, e escolhe entregar-se por inteiro.
O Coração que começou a bater por você
Desde o primeiro segundo da Encarnação, Jesus já sabia por quem vinha.
“Deus amou tanto o mundo, que deu o seu Filho para que todo o que n’Ele crer não pereça, mas tenha a vida eterna” (Jo 3,16).
Esse “deu” acontece ali, no início, quando o homem, depois do pecado, se afastou de Deus. E Deus, em Seu amor, resolve vir ao encontro da criatura que O rejeitou.
Santa Margarida Maria Alacoque, a grande apóstola do Sagrado Coração, ouviu:
“Eis este Coração que tanto tem amado os homens… e que não poupa nada, até Se esgotar e consumir-Se, para lhes testemunhar o Seu amor.”
Esse amor se mostra na pobreza escolhida, na fragilidade acolhida, no frio suportado na gruta.
Santo Afonso de Ligório contemplou essa cena e cantou:
“Tu desces das estrelas, ó Rei do céu,
E vens a uma gruta no frio.
Ó Menino divino, eu Te vejo aqui a tremer;
Ó quanto Te custou haver-me amado!”
Ali já está o Coração que se entrega, que se doa, que se consome, antes mesmo que alguém pudesse perceber.
Entre aqueles que procuram viver esse mesmo espírito de reparação e entrega, existem os Guardiões do Sagrado Coração de Jesus.
Quem sente que essa devoção fala ao coração pode conhecer o grupo ligando para: 0800 878 2256 (Brasil) ou 351 300 305 367 (Portugal).
O que fazer enquanto o Natal não chega
Assim, se a Encarnação é o início do Natal, nossa preparação não pode se limitar a recordar um nascimento passado, pelo contrário, deve ser a preparação para acolher no coração o Deus Menino que nele quer fazer morada e repousar, como na manjedoura em Belém.
Sob essa luz, surge uma pergunta simples: Se Jesus se fez carne por você, o que em sua vida ainda dificulta acolher esse amor que vem se fazer tão próximo a nós?
Não se trata de uma revisão rígida, mas de um exame sincero, como o que se faz antes de um momento importante:
– Há algo que sei que preciso mudar, mas venho adiando?
– Há alguém que eu evito?
– Há alguma ingratidão que arrasto há meses?
– Há uma oração que deixei morrer?
Preparar o Natal é reconhecer isso e permitir que Deus toque nesses pontos. Sem exageros, sem resoluções vazias; apenas com verdade.
Preparar-se é deixar-se alcançar
Padre Pio ensinava que a conversão não é arrumar a alma como quem ajeita a sala para visitas. É abrir espaço real no coração para o Deus Menino que vem.
É o mesmo movimento de amor da Encarnação, que agora precisamos fazer acontecer em nós.
O Coração de Jesus, que começou a pulsar na Encarnação, continua oferecendo-se hoje.
E espera uma resposta de nossa parte.
Entre tantas formas de honrar esse Coração, existe o grupo Guardiões do Sagrado Coração de Jesus. Caso queira saber como se tornar parte desta família, ligue: 0800 878 2256 (Brasil) ou 351 300 305 367 (Portugal).
Se Nosso Senhor se fez tão pequeno, foi para encontrar caminho até o nosso coração.
Neste Natal, faça o que Padre Pio faria: entregue seu coração inteiro ao Menino Jesus. Ele fará dele, como fez com o do Padre Pio, um coração que bate só por amor a Deus e às almas.




