Relatórios internacionais revelam uma escalada preocupante de ataques contra católicos e cristãos.
Intolerância religiosa cresce em todo o mundo
A perseguição religiosa contra os cristãos está crescendo. E não apenas em países comunistas ou dominados por extremismo. Também em nações democráticas, como Brasil, Espanha, México e outros da América Latina.
Relatórios internacionais revelam um padrão alarmante. Grupos ideológicos radicais têm promovido ataques contra igrejas, símbolos religiosos e até mesmo contra fiéis.
A Fundação Ajuda à Igreja que Sofre (AIS), em seu Relatório de Liberdade Religiosa 2023, destacou o aumento de incidentes graves. Os alvos principais são os católicos e evangélicos. Os agressores? Grupos pró-aborto, feministas radicais e defensores da ideologia de gênero.
Ataques contra católicos na América Latina
Países como Brasil, México, Argentina e Colômbia registraram casos chocantes. Igrejas vandalizadas. Relíquias profanadas. Imagens sagradas destruídas. Até mesmo pessoas religiosas foram agredidas.
Esses ataques não são isolados. Eles mostram uma tendência perigosa: a tentativa de eliminar a presença cristã do espaço público.
E o mais grave: muitas vezes, tudo isso acontece sem que ninguém responda por isso.
Padre Pio foi perseguido até dentro da Igreja, mas nunca recuou diante da verdade.
Clique e acenda uma vela por todos os que hoje sofrem perseguição por causa da fé católica.
Espanha: zombaria e violência contra a fé cristã
A situação não é diferente na Europa. Na Espanha, o Observatório para a Liberdade Religiosa e Consciência registrou, em 2023, mais de 150 ataques contra a fé.
Foram 41 ataques a igrejas. Mais de 50 casos de escárnio religioso. E 65 episódios de “secularismo beligerante”.
Ou seja: a intolerância contra a fé cristã está sendo promovida abertamente, com tom de militância. E tudo isso, em nome da liberdade.
Cristãos são os principais alvos
O relatório espanhol é claro: 72% dos ataques religiosos têm como alvo os cristãos. E mais da metade desses ataques foi contra católicos.
A presidente da Fundação de Advogados Cristãos, Polonia Castellanos, alerta:
“Quando cristãos são insultados, ninguém reage. Mas se fosse com outro grupo, haveria escândalo nacional.”
Para ela, parte da culpa está na nossa omissão. Os católicos têm se calado diante das ofensas. E esse silêncio abre espaço para a perseguição.
Zombar da fé virou “direito” — mas vivê-la virou “crime”
O diretor da ConParticipación, Marcial Padilla, identifica um problema ainda mais profundo.
Segundo ele, há um esforço organizado para apagar todos os sinais da fé cristã da sociedade. Isso inclui a educação, os costumes e até as leis.
Hoje, é permitido ridicularizar a fé em nome da liberdade de expressão. Mas não se pode expressá-la publicamente, em nome da laicidade”, afirma.
Esse paradoxo revela uma perseguição disfarçada. Uma intolerância seletiva. E uma manipulação da opinião pública.
Ataques normalizados e ausência de denúncia
Uriel Esqueda, da plataforma mexicana Actívate, concorda. Ele afirma que os ataques contra cristãos estão ficando cada vez mais comuns.
“A perseguição está sendo normalizada. Muitos padres e religiosos nem denunciam mais”, diz ele.
Para mudar esse cenário, a Actívate está lançando uma campanha nacional. O objetivo é incentivar os católicos a denunciar os casos de cristianofobia.
O catolicismo está sendo empurrado para o silêncio
O que estamos vendo não é uma série de incidentes aleatórios. É uma tentativa sistemática de empurrar a fé católica para os bastidores.
No entanto, a história nos ensina que a Igreja cresce justamente nos tempos difíceis. Foi assim com os mártires, com os santos. Foi assim com Padre Pio.
Ele, que enfrentou calúnias, humilhações e censuras dentro e fora da Igreja, permaneceu firme. Nunca desistiu. Nunca se envergonhou do Evangelho.
Conclusão: A fé católica não será silenciada
A perseguição contra cristãos não é ficção. É uma realidade cada vez mais visível. Ignorar isso é colocar em risco não apenas a liberdade religiosa, mas a própria alma da nossa sociedade.
Os católicos precisam reagir. Com coragem, com oração, mas também com atitude.
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