Como uma estratégia secular contra a pureza encontra eco nas redes sociais e por que a profecia de Fátima soa mais atual do que nunca.

A dolorosa profecia de uma pastorinha
Em 1917, Nossa Senhora apareceu a três pequenos pastorinhos em Fátima e revelou-lhes segredos que ecoariam através do século.
Entre as visões celestiais, a pequena Jacinta Marto ficou particularmente perturbada com uma revelação sobre os nossos tempos.
Com a clareza angustiada de uma criança, ela revelou que “viriam modas que ofenderiam muito a Deus” e que muitas almas se perderiam por causa delas.
Mais de um século depois, não precisamos de muita imaginação para entender do que ela falava.
A pergunta que fica é: até que ponto essas “modas” são fruto de um mero capricho cultural? Ou serão o resultado de uma “combinação secreta” para minar a castidade e, por fim, a própria família?
A Estratégia do Inimigo: Ataque à Mulher, Farol do Lar
A família cristã sempre foi o alvo principal do maligno.
No entanto, o inimigo sabe que seus ataques são inúteis enquanto encontrar uma fortaleza inexpugnável: a mulher cristã.
Ela é a sacerdotisa do lar, a guardiã da chama sagrada da fé, do amor fiel e da virtude graciosa que sustenta a casa e a protege do mal.
Como, então, derrubar essa muralha?
A estratégia é insidiosa e inteligente. Não se ataca frontalmente, pois muitas resistiriam.
Ataca-se pelo flanco mais vulnerável: a vaidade e o desejo de pertencimento. O poder ao qual a mulher, muitas vezes, se submete sorrindo é o poder da moda.
E assim, o plano se revela: introduzir, pouco a pouco, atitudes, vestuários, erodindo lentamente o invólucro protetor do pudor e do respeito próprio.
A inventora da minissaia, Mary Quant, admitiu sem pudores: “A moda é feita para provocar o desejo”.
Essa declaração, celebrada pelo mundo, é a confirmação secular de uma batalha espiritual que Nossa Senhora de Fátima já previa.
De Concessão em Concessão: A Erosão Silenciosa da Pureza
O processo não é abrupto, mas gradual e sorrateiro. Como bem observou o Cônego Tiberghien, teólogo católico belga que viveu entre 1819 e 1901:
“A moda perde o que tem de nocivo pelo hábito”.
É um jogo de sedução constante, uma dança onde os limites morais são empurrados ano após ano, temporada após temporada. Muitas mulheres, cheias de ideal e pureza, entram nessa dança sem perceber o perigo.
Cede-se “apenas dessa vez” e, de concessão em concessão, o escudo protetor vai se rachando. O que era impensável torna-se aceitável; o que era aceitável torna-se obrigatório.
Sem coragem para reagir contra esses costumes disseminados, aquela que poderia ser uma força purificadora no mundo torna-se, inadvertidamente, uma “semeadora de tentações”.
A profecia de Jacinta materializa-se diante de nossos olhos, não como uma farsa, mas como um aviso preciso e amoroso.
E aqui eu lhe faço um convite: una-se aos Missionários de Fátima e ajude a espalhar a mensagem de Nossa Senhora.
Um Chamado à Prudência e à Coragem
O verdadeiro remédio não está em regras externas superficiais, mas no cultivo de um espírito de prudência, aquela que Nosso Senhor recomenda no Evangelho:
“Sede, portanto, prudentes como as serpentes e simples como as pombas.” (Mt 10,16).
É necessário um exame de consciência corajoso: minhas escolhas no vestir edificam ou escandalizam?
Preservam minha dignidade de filha de Deus e a castidade do meu irmão? Ou são ditadas por um sistema que visa apenas objetificar e provocar?
A batalha é real, mas Nossa Senhora garantiu que o Seu Imaculado Coração triunfará. Portanto, podemos confiar que a verdadeira elegância – a que vem da graça e da virtude – vencerá.
Junte-se hoje mesmo aos Missionários de Fátima e leve o alerta da Mãe de Deus a inúmeras famílias.





