A Devoção dos Cinco Primeiros Sábados: Um Apelo Urgente Ainda Ignorado

Um pedido feito por Nossa Senhora há quase 100 anos que continua atual. E necessário.

Um pedido amoroso, mas esquecido

Em 10 de dezembro de 1925, no convento das Irmãs Doroteias em Pontevedra, Espanha, Nossa Senhora apareceu à Irmã Lúcia — uma das videntes de Fátima — ao lado do Menino Jesus.

Foi ali que o Céu revelou um pedido silencioso, mas urgente: a devoção reparadora dos cinco primeiros sábados.

Com um coração cercado de espinhos nas mãos, símbolo das ofensas que recebe continuamente, Maria Santíssima suplicou: que por cinco sábados consecutivos, ao primeiro de cada mês, os fiéis se confessem, comunguem, rezem o Terço e meditem por 15 minutos nos mistérios do Rosário em reparação ao seu Imaculado Coração.

Como promessa, Ela assegurou: “na hora da morte, com todas as graças necessárias para a salvação, estarei ao lado daqueles que Me consolarem assim”.

A devoção revelada por amor — e por dor

Segundo a própria Lúcia, em nova aparição de Jesus, em 15 de fevereiro de 1926, o Senhor reafirmou que a confissão pode ser feita até oito dias antes, desde que se tenha a intenção sincera de desagravar o Coração de Maria.

Caso essa intenção seja esquecida, basta retomá-la na próxima confissão.

A razão de serem cinco sábados foi explicada mais tarde: para reparar as cinco maiores blasfêmias contra Nossa Senhora.

São elas: negar sua Imaculada Conceição, negar sua virgindade perpétua, rejeitar sua maternidade divina, incutir nas crianças o desprezo por Ela e ultrajar Suas santas imagens.

Diante dessas ofensas, o apelo da Mãe é claro: reparação. E o meio mais simples e eficaz continua sendo essa devoção esquecida, mas tão atual.

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Graças concretas e testemunhos vivos

A devoção tem se espalhado aos poucos. E com frutos.

Leonardo Guedes, de Muriaé (MG), descobriu esse tesouro espiritual em 2023 por meio da Capelania Hospitalar de sua cidade. Desde então, não parou mais:

“É um apelo do Céu que continua atual. Nossa Senhora pede com urgência, mas muitos ainda não conhecem esse chamado. É nossa missão espalhá-lo”, afirmou.

Já a funcionária pública aposentada Rosane Bidart, de São Paulo, redescobriu a fé após décadas afastada.

Ao conhecer a devoção, disse que não conseguia compreender como algo tão grande ainda fosse tão pouco divulgado:

“As verdadeiras devoções trazem frutos eternos, consolam, fortalecem e aumentam nossa fé”, relatou.

Outro testemunho vem do jovem médico Felipe Romério, de Brasília. Há seis anos, ele pratica a devoção e vê nela um remédio contra o aumento das blasfêmias:

“É um dever de reparação. O mundo ataca Maria, mas nós devemos defender seu Coração com amor e oração”.

Reparar é amar com coragem

Em tempos onde a fé é ridicularizada e a imagem de Maria ultrajada, a devoção dos cinco primeiros sábados é um contragolpe espiritual. Silencioso, mas poderoso.

Ela não é apenas um conjunto de práticas devocionais, mas um compromisso de amor, um ato de coragem diante da frieza do mundo.

E também uma forma concreta de preparar o triunfo do Imaculado Coração, como anunciado em Fátima.

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Um caminho de salvação e paz

Como disse Leonardo, praticar essa devoção o aproximou dos sacramentos, renovou seu amor pela Eucaristia e intensificou sua vida de oração. E não é para menos.

Nossa Senhora prometeu nada menos que a salvação eterna aos que a seguirem com devoção e sinceridade.

Hoje, quando guerras e blasfêmias ameaçam o mundo, o chamado de Fátima ressoa mais forte do que nunca: “Por fim, o Meu Imaculado Coração triunfará.”

Mas esse triunfo começa no coração de cada fiel.

E você… Será que esse apelo também tocou o seu coração?