Em uma aparição marcada por lágrimas, Nossa Senhora revelou, por meio de um crucifixo singular, o poder da nossa conversão em aliviar as chagas de Cristo.
Em 19 de setembro de 1846, nas montanhas de La Salette, na França, dois jovens pastores, Melânia e Maximino, testemunharam uma luz que rivalizava com o sol.
No centro desse esplendor, uma figura de uma Senhora bela e majestosa, sentada sobre uma pedra, com o rosto entre as mãos. Ela chorava.
Mas algo chamou a atenção, um crucifixo de extraordinária beleza, que ela trazia sobre o peito e resplandecia como o sol ao meio-dia.
Uma Imagem que Desperta a Consciência
Diferente de qualquer outro, este crucifixo apresentava um Cristo vivo, glorioso, mas ladeado por dois instrumentos que contam uma história de escolha. De um lado, um martelo. Do outro, uma torquês (um alicate).
Esses objetos, comuns do dia a dia, foram elevados por Nossa Senhora a símbolos de uma realidade espiritual profunda.
Através deles, a Mãe de Deus oferece uma chave para entendermos o impacto de nossas ações no Coração de seu Filho.
Com lágrimas nos olhos, Nossa Senhora explicou o significado.
O martelo representa os nossos pecados. Cada vez que escolhemos o mal, a indiferença ou o egoísmo, é como se usássemos esse martelo para cravar mais profundamente os espinhos na fronte de Jesus e os cravos em suas mãos e pés.
É um símbolo forte e direto de como nossa recusa em amar a Deus causa sofrimento.
O Alicate da Misericórdia e da Conversão
Por outro lado, a torquês aberta simboliza a oração sincera, a conversão e a penitência. É a ferramenta da redenção.
Cada Ave-Maria recitada com amor, cada ato de caridade, cada decisão de voltar-se para Deus após um tropeço, é como usar esse alicate para retirar delicadamente um dos cravos que prendem Jesus à cruz.
É uma imagem de esperança que nos mostra que não estamos condenados a ser apenas instrumentos de dor, mas podemos ser apóstolos do alívio e da consolação a Nosso Senhor.
E é justamente isso que realizam os Missionários de Fátima, buscando consolar a Mãe e o Filho. Clique aqui e veja como fazer parte deste grupo.
Nossa Senhora de La Salette, portanto, coloca cada um de nós diante de uma escolha diária e fundamental: segurar o martelo ou o alicate.
A humanidade está sempre entre a recusa e a conversão. As lágrimas da Virgem são um apelo maternal para que escolhamos o caminho que alivia o sofrimento de Jesus, unindo-nos à sua redenção.
O Valor Redentor do Nosso Sofrimento
Além disso, a mensagem de La Salette lança uma luz transformadora sobre as dificuldades que enfrentamos.
Os incômodos, as dores e as provações do cotidiano, quando aceitos com paciência e oferecidos a Deus, deixam de ser um fardo sem sentido.
Eles se tornam grandes oportunidades de unir nossas pequenas cruzes à Cruz de Jesus.
Dessa forma, nosso sofrimento adquire um valor redentor, ajudando a aliviar o peso dos pecados do mundo.
Assim como Maria Santíssima esteve aos pés da cruz, ela nos convida a assumir esse lugar, não com desespero, mas com a coragem de quem sabe que o amor é mais forte que a morte.
Que tal, hoje, oferecer uma dificuldade específica pela conversão de alguém que está longe de Deus? Essa é uma forma prática de usar o “alicate” da penitência.
A Cruz de La Salette é um convite a uma relação mais profunda e compassiva com Jesus. Ela nos lembra que nossa vida espiritual não é indiferente ao Calvário, mas está intimamente ligada a ele.
A pergunta que ecoa daquelas montanhas francesas é: qual ferramenta você escolherá segurar hoje?
Unir-se aos Missionários de Fátima é escolher a torquês: rezar, reparar e converter almas. Faça parte deste grupo e permita que essa mensagem seja conhecida, para que mais pessoas consolem Jesus e Maria.
Que Nossa Senhora da Salette, a Virgem das Lágrimas Reconciliadoras, nos ajude a sempre optar pelo alicate da conversão, consolando o Coração de Jesus sempre cheio de misericórdia para conosco.
