A Cruz da Primeira Missa: um chamado à conversão do Brasil

A cruz utilizada na primeira missa celebrada no Brasil está em peregrinação pelo país, marcando os 525 anos desse evento histórico.

Cruz da Primeira Missa no Brasil

Em 26 de abril de 1500, na praia da Coroa Vermelha — entre Porto Seguro e Santa Cruz Cabrália — desenrolou-se um dos episódios mais augustos da nossa História: a celebração da primeira Missa em solo nacional.

Sob a sombra de uma singela cruz de ferro, o frade Henrique de Coimbra elevou o Santo Sacrifício do Altar, consagrando esta terra nascente ao Divino Redentor.

Ali, sobre aquelas areias virgens e sob o céu tropical, não nasceu uma simples colônia portuguesa, mas uma nação batizada no Sangue de Cristo.

Terra abençoada. Terra de eleição. Terra de Santa Cruz.

Cinco séculos se passaram.

E hoje, aquela mesma cruz — pequena, austera, sem enfeites, sem ouro — percorre o Brasil em uma peregrinação de ressonância simbólica extraordinária.

Ela já passou por igrejas, catedrais e marcos fundacionais desta pátria: Aparecida, Guaratinguetá, Petrópolis, Porto Alegre, Brasília, Salvador, São Paulo…

E prepara-se agora para retornar, em 26 de abril, ao mesmo chão onde se ergueu pela primeira vez.

Mas o que representa esta peregrinação?

Seria apenas um tributo cerimonial? Um gesto de saudade? Uma relíquia em exibição?

Não. Essa cruz peregrina é mais do que um objeto histórico: é uma mensagem silenciosa da Providência.

É um brado mudo — e eloquente — que denuncia a apostasia prática do Brasil contemporâneo.

Ela veio lembrar-nos de nossa vocação traída, de nosso nome renegado, de nossa missão abandonada.

O Brasil nasceu sob a égide da Cruz

Não foi um acaso. Nem um detalhe pitoresco. A Cruz não lhe foi mero ornamento, mas sinal de sua missão histórica e sobrenatural: ser o baluarte da Civilização Cristã no Novo Mundo.

E o que vemos hoje?

Uma sociedade em desagregação moral.

Leis que zombam dos Mandamentos. Costumes dominados pela sensualidade, pelo relativismo, pela indiferença religiosa.

A família sendo corroída por ideologias destrutivas. A inocência infantil sendo atacada por pedagogias perversas.

A fé católica — que nos moldou como povo — escarnecida, desprezada e relegada às margens.

E o povo brasileiro?

Outrora conhecido por sua piedade e senso de justiça, vai se deixando arrastar por uma torrente de corrupção espiritual e moral, anestesiado por promessas vãs e distrações passageiras.

É neste cenário que ressurge a cruz da primeira Missa.

Não como ornamento museológico. Mas como profeta mudo e acusador.

Ela se ergue como estandarte de combate. Denuncia os desvios. Ela recorda o sangue divino derramado pela nossa salvação, e que consagrou estas terras.

Mas, ao mesmo tempo, essa cruz — severa e doce — é também redentora.

Ela nos oferece a oportunidade de recomeçar. Ela propõe a penitência, o arrependimento, a fidelidade.

A cruz não foi feita para ser contemplada à distância, mas para ser abraçada com amor e heroísmo.

Ela não veio para adornar altares frios, mas para inflamar os corações que ainda ousam crer.

Representação da Primeira Missa no Brasil

Sem Cruz não há redenção

Esta cruz nos convida a renunciar às ilusões modernas, aos compromissos fáceis, ao espírito do mundo.

Ela nos convida a reconstruir — sobre as ruínas morais da nação — uma nova ordem impregnada do espírito de Cristo Rei.

Não parece, porventura, que essa cruz faz eco à voz de Nossa Senhora em Fátima?

Ali, em 1917, a Rainha do Céu e da Terra lançou seu grito materno: “Penitência, penitência, penitência!”

Atender a esse chamado é mais do que um gesto de fé; é um compromisso com a missão de evangelizar e restaurar os valores cristãos em nossa sociedade. Se você sente esse mesmo ardor no coração, junte-se aos Missionários de Fátima e faça parte desta obra de amor e reparação. 

Ligue 0800 878 2256 (Brasil) ou 707 502 677 (Portugal).

Ela mostrou o Inferno. Profetizou castigos. E apontou um caminho de reparação, oração e fidelidade.

A peregrinação desta cruz é, pois, uma convocação celeste.

É a Mãe de Deus — por meio de um sinal histórico — que clama ao Brasil: “Voltem! Ainda há tempo!”

Mas… por quanto tempo mais?

A história julgará esta geração.

Julgará se teve a grandeza de se ajoelhar diante da Cruz que a gerou, ou se preferiu continuar dançando à beira do abismo.

Julgará se foi capaz de reagir, ou se se entregou à apostasia triunfante.

Cada um de nós é convocado a assumir a Cruz com honra. A defendê-la com fé. A viver segundo seu ensinamento.

Porque, no fim, só há dois caminhos: 

Ou a Cruz… ou o caos.

E você?

Se sentiu o chamado da Cruz e deseja unir-se a outros corajosos na missão de reerguer o Brasil sob o manto de Nossa Senhora de Fátima, una-se agora aos Missionários de Fátima.

Ligue 0800 878 2256 (Brasil) ou 707 502 677 (Portugal).

Juntos, podemos ser a centelha que reacende a fé nesta terra.

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