Relatório revela aumento de ataques contra igrejas católicas e alerta para o desaparecimento de parte significativa do patrimônio religioso francês.
A Cristandade enfrenta tempos sombrios na terra onde a Catedral de Notre-Dame já simbolizou o esplendor da fé católica. Um recente relatório da inteligência francesa, divulgado no início de fevereiro, trouxe um dado alarmante: enquanto os ataques anticristãos diminuem numericamente, o número de igrejas incendiadas ou devastadas cresce a uma velocidade assustadora. A perseguição se intensifica de maneira seletiva e altamente destrutiva.
O aumento vertiginoso da destruição das igrejas
Em 2024, foram registrados quase 50 incêndios ou tentativas de incêndio criminosas contra igrejas católicas na França. No ano anterior, o número foi de 38. Trata-se de um aumento superior a 30%.
A estatística, por si só, é estarrecedora. Mas a verdadeira tragédia se revela nos dados gerais: de acordo com Edouard de Lamaze, presidente do Observatoire du Patrimoine Religieux de Paris, uma igreja desaparece a cada quinze dias na França. Algumas são consumidas pelo fogo, outras vendidas ou demolidas sem cerimônia.
Segundo Lamaze, dois terços dos incêndios registrados são criminosos. O que se assiste é uma ofensiva brutal contra o que restou da fé católica naquele país. “Se continuarmos assim, nosso patrimônio será completamente destruído. Perderemos tudo”, alerta ele.
A indiferença das autoridades eclesiásticas e políticas
Diante dessa tragédia, a ausência de uma reação firme das autoridades impressiona tanto quanto a magnitude dos ataques. O Observatoire du Patrimoine Religieux projeta que 10% do patrimônio religioso francês será destruído ou abandonado até 2030.
Isso significa que cerca de cinco mil igrejas podem desaparecer num curto espaço de tempo.
O silêncio dos governantes é ensurdecedor. A omissão da hierarquia eclesiástica, ainda pior. Como explicar que, diante de tantas agressões contra a Igreja de Cristo, poucos se ergam para defender os templos e o que eles representam?
Se hoje os inimigos da fé incendeiam as igrejas, amanhã incendiarão as consciências, levando uma multidão à indiferença e ao abandono da religião.
A perseguição religiosa na França não é nova, mas o que se presencia agora é a tentativa deliberada de erradicar um país inteiro de suas raízes católicas.
O paralelo com a vida de Padre Pio
Não é difícil imaginar como reagiria Padre Pio diante dessa realidade. Aquele que passou sua vida combatendo as artimanhas do demônio, que enfrentou acusações injustas e que protegeu espiritualmente incontáveis almas contra a investida do mal, certamente veria nisso um grave sinal dos tempos. Padre Pio nos ensina que não devemos recuar diante da perseguição, mas lutar com a oração, a penitência e a denúncia dos erros.
O abandono das igrejas é o reflexo de uma sociedade que perdeu o respeito pelo sagrado. Quando não se combate o erro, ele prolifera. Padre Pio sabia disso e nos ensinou que devemos defender a Igreja com coragem, sem ceder à pressão do mundo. O que aconteceria se os católicos franceses adotassem o espírito combativo do santo de Pietrelcina?
2 respostas
Precisamos orar mais,diante de tantas provações.
O inimigo não deixa de perseguir principalmente as pessoas de boa vontade.
Nunca esqueçamos que Deus está do lado de quem OS teme
A destruição das Igrejas Católicas refletem o vazio de Deus nas vidas das pessoas.
Ó Virgem Dolorosíssima as vossas lágrimas derrubaram o império infernal.
Jesus ouvi os nossos rogos pelas lágrimas de vossa Mãe Santíssima.