A baixa natalidade e a secularização global desafiam a transmissão da fé, exigindo da Igreja a valorização da família.
A transmissão da fé, que por séculos encontrou na família seu principal alicerce, enfrenta um grande desafio diante da crise demográfica e da crescente secularização.
Monsenhor Luis Argüello, presidente da Conferência Episcopal Espanhola, destacou que essa realidade não é limitada a uma única região, mas reflete uma transformação que afeta a Igreja no mundo inteiro.
O Impacto da Baixa Natalidade
Em sua palestra sobre os desafios da Igreja, Monsenhor Argüello destacou que a baixa taxa de natalidade está impactando profundamente o papel das famílias como transmissoras da fé. Ele afirmou:
“A baixa natalidade afeta não apenas o equilíbrio social, mas também a capacidade das famílias de transmitir a fé. Durante séculos, ser parte de uma cultura cristã significava vivê-la naturalmente, mas hoje essa conexão se enfraqueceu.”
Para Monsenhor Argüello, é essencial que a Igreja renove sua abordagem, promovendo o matrimônio e a vida familiar como alicerces para revitalizar a evangelização.
Família: O Coração da Transmissão da Fé
Monsenhor Argüello explicou que a família, que por muito tempo foi o lugar privilegiado da evangelização, precisa ser novamente fortalecida e apoiada.
Ele enfatizou que a Igreja deve ser uma “família de famílias”, mas que isso só é possível quando as famílias existem e se sentem acompanhadas.
Padre Pio e o Chamado à Renovação Espiritual
As reflexões de Mons. Argüello ecoam os ensinamentos de São Pio de Pietrelcina, que sempre destacou o papel central da família na formação espiritual.
Padre Pio ensinava que a fé não apenas deve ser vivida, mas também transmitida como um dom precioso.
Sua vida de oração e serviço é um exemplo para a Igreja enfrentar os desafios de hoje.