Em um relato que toca profundamente, Gelsa de Oliveira, uma brasileira, compartilha sua emocionante experiência ao se corresponder com o Santo Padre Pio.
Nos anos 1960, a fama da santidade do Padre Pio atingiu seu ápice. Dotado de carismas, ele realizava milagres até mesmo à distância. Poucos anos antes de sua morte, a carioca Gelsa de Oliveira teve a oportunidade de se corresponder com Padre Pio e experimentar o poder de sua intercessão.
Uma Luta pela Vida
Na década de 1960, Dona Gelsa enfrentou o maior desafio de sua vida: a descoberta de que seu segundo filho, Jorge, de apenas três anos, estava com leucemia.
Naquela época, a doença era vista como um destino trágico, sem opções de tratamento eficazes. “O Hospital do Exército no Rio tinha o que chamávamos de ‘corredor da morte’. As crianças que ali estavam padeciam sem compaixão, e a esperança parecia distante”, descreve ela com tristeza.
Neste cenário sombrio, Gelsa encontrou uma luz. Inspirada pela devoção que cercava o sacerdote italiano, decidiu escrever para Padre Pio. Sua carta, repleta de fé, não pedia a cura, mas sim que seu filho fosse poupado do sofrimento. “Eu pedi que ele não sofresse”, confessa Gelsa, lembrando-se da angustiante espera.
O Alívio Através da Fé
Duas semanas após a correspondência, Dona Gelsa recebeu uma resposta que mudaria sua vida. “Padre Pio me assegurou que meu filho não sentiria dor alguma e que ele nos adotaria como filhos espirituais. Ele prometeu que sempre estaríamos em contato através de nossos anjos-da-guarda”, relata ela, com emoção no olhar.
Os três anos que se seguiram foram marcados por uma inexplicável paz. Apesar de enfrentarem a realidade da doença, Gelsa testemunhou um milagre: seu filho não sentiu dor, seus cabelos se mantiveram intactos, e ele brincou até seu último dia, partindo serenamente enquanto dormia. “Os médicos afirmavam que era um milagre, e eu sabia que a presença do Padre Pio estava conosco”, relembra.
A Devoção que Transcende o Tempo
Após a morte de seu filho, Dona Gelsa decidiu escrever para Padre Pio novamente, mas desta vez, sua carta foi respondida por um secretário devido ao estado de saúde do santo.
“Essa experiência me marcou para sempre. Hoje, rezo diariamente com Padre Pio em meu coração e tenho um quadro dele em casa. Nosso amor por esse sacerdote, um verdadeiro homem de Deus, só cresce”, afirma Gelsa, cuja história ressoa com a de muitos que encontram conforto na devoção.