Como a apresentação da representante brasileira no Miss Universo despertou controvérsia e levou muitos católicos à reflexão.

O recente episódio no concurso Miss Universo convida a uma reflexão séria sobre até onde pode chegar a banalização do sagrado.
E como os católicos devem responder, não com hostilidade, mas com serenidade e, sobretudo, com reparação.
Quando a intenção pode ser boa, mas o gesto causa ferida
No último dia 21, durante o desfile de trajes típicos do Miss Universo, realizado na Tailândia, a candidata brasileira Maria Gabriela Lacerda se apresentou vestida como Nossa Senhora Aparecida.
A reação foi imediata, especialmente porque, no ano anterior, a representante de Portugal já havia recorrido à imagem de Nossa Senhora de Fátima em sua apresentação.
Questionada, a Miss Brasil declarou ser consagrada a Jesus por Maria segundo o método de São Luís Maria Grignion de Montfort. Não cabe julgar suas intenções pessoais, presumivelmente sinceras.
Entretanto, independentemente dos propósitos, o efeito foi infeliz e causou escândalo entre os fiéis. O que alguns viram como homenagem, outros perceberam como profanação.
O ambiente muda o sentido de um ato
Símbolos sagrados não podem ser dissociados do contexto em que são apresentados.
Quando a imagem de Nossa Senhora é introduzida num ambiente marcado por critérios distantes da modéstia, do pudor e do recolhimento, desloca-se o significado do sagrado. Mesmo com boa vontade, não é esse o espaço onde se representa a Mãe de Deus.
A apresentação transmitiu uma mensagem que contraria valores espirituais caros ao brasileiro — sobretudo ao católico — como a reverência, a modéstia e o respeito ao sagrado.
Transformar a Padroeira do Brasil em figurino de espetáculo fez com que muitos fiéis vissem ali não uma homenagem, mas um gesto de irreverência.
A dor de Maria hoje tem novas formas
Em 1925, Nossa Senhora mostrou à Irmã Lúcia o Seu Coração cercado de espinhos, símbolo das ofensas e ingratidões.
Hoje, essas feridas não desapareceram, apenas assumiram formas modernas. Nem sempre nascem de irreverência deliberada, mas da perda do senso do sagrado.
Por isso, o episódio no Miss Universo não deve ser tratado como irrelevante.
Ele toca numa sensibilidade profunda da fé católica. E muitos, distraídos, acabaram aplaudindo mais pelo impacto visual do que pela reflexão.
Como responder
Neste caso concreto, a resposta do católico não é agressão, mas reparação.
- Um terço rezado por amor à Virgem Santíssima.
- Uma comunhão oferecida em desagravo.
- Um pequeno sacrifício oferecido em silêncio.
É assim que o fiel responde quando o sagrado é exposto em ambiente impróprio.
Para não repetirmos o erro
É necessário recuperar a noção do sagrado. Nem tudo que emociona o coração conduz corretamente à fé, e nem tudo que parece religioso comunica verdadeira reverência.
A presença de um símbolo santo num ambiente secular não o santifica; pode, ao contrário, ser diluída e banalizada.
Se permitimos que a imagem de Nossa Senhora seja tratada como acessório, corremos o risco de considerá-La como algo comum. E Ela é justamente o contrário: é o que temos de mais elevado.
Porque, na Cruz, Jesus não nos entregou um símbolo. Entregou-nos uma Mãe.
Se deseja honrar essa Mãe e reparar o Coração ferido que Ela mostrou em Fátima, una-se aos Missionários de Fátima.
Clique aqui e veja como participar.
É um pequeno gesto de amor que sustenta um grande ato de reparação.






Uma resposta
Salve Maria 🌹
Eu vejo isto como profanação.
Rezemos em Reparação.
DEUS tenha PIEDADE de NÓS 🙏
Viva Padre Pio 🌹🙏