Por trás das máscaras e das luzes, um antigo culto às trevas ainda persiste e desafia os católicos a vigiar em oração.

A origem esquecida do Halloween
Entre doces e fantasias, poucos percebem o que realmente se celebra no dia 31 de outubro.
Hoje, quando se fala em Halloween — nome que deriva de All Hallows’ Eve, expressão que em português significa “Véspera de Todos os Santos” — muitos pensam em filmes de terror com personagens marcantes ou em festas de fantasias horripilantes.
Mas a verdadeira história por trás dessa celebração pagã, vista como simples “dia das bruxas” por quem não frequenta a Igreja, revela uma origem surpreendente e inquietante.
Séculos antes de Cristo, o povo celta celebrava o Samhain, uma festividade que marcava o fim da colheita em 31 de outubro.
Nessa noite, acreditavam que as almas dos mortos voltavam à Terra, acompanhadas por outros seres sobrenaturais, nem sempre benevolentes.
Para se proteger, os celtas enfeitavam suas casas com rostos talhados em nabos, caveiras e símbolos macabros, e se vestiam com trajes assustadores para confundir os espíritos.
Nos Estados Unidos, o nabo foi substituído pela abóbora e assim nasceu o símbolo que até hoje representa o Halloween.
De antiga superstição ao “dia do diabo”
O grande problema, como alertam muitos sacerdotes e exorcistas, é que essa tradição pagã ganhou novo fôlego e passou a ser celebrada com intenções cada vez mais obscuras.
Para satanistas, bruxos e seitas ocultistas, o Halloween não é uma data folclórica. É o grande dia dedicado ao demônio, uma ocasião para rituais, invocações e profanações.
Há relatos de sacrifícios de animais e até humanos, em ritos que zombam do sagrado e buscam ofender a Deus.
O Padre Gabriele Amorth, renomado exorcista de Roma, afirmou com clareza:
“Halloween é uma armadilha do demônio. É uma festa nojenta e me dá nojo. Trata-se de uma coisa pagã, anticristã e anticatólica.”
Em suas palavras, o Halloween representa um “hosana ao diabo”, uma celebração disfarçada que concede espaço espiritual ao inimigo.
Por isso, não surpreende que tantos jovens e crianças sofram hoje com medos, inquietações e distúrbios emocionais, algo que diversos estudiosos associam à exposição constante a conteúdos sombrios e violentos.
A festa de Halloween é uma espécie de sessão espiritual disfarçada de jogo inocente. A astúcia do inimigo está exatamente aí: em apresentar o mal com aparência de brincadeira.
É por isso que tantos devotos buscam refúgio espiritual sob a proteção do Padre Pio. Se ainda não faz parte do grupo Filhos Protegidos do Padre Pio, clique aqui e inscreva-se agora mesmo.
Já o Padre Francesco Bamonte, vice-presidente da Associação Internacional de Exorcistas (AIE), adverte que, mesmo sem intenção, os participantes podem se tornar “mais vulneráveis às ações ordinárias e extraordinárias” do demônio.
Em um vídeo oficial, a própria AIE declarou:
“O Halloween também é repleto de simbolismos relacionados ao mundo do terror, da morte, do ocultismo e do demoníaco. São inúmeros os crimes cometidos em conexão com este feriado, a proliferação de atos de blasfêmia e sacrilégio contra a fé, e os símbolos cristãos, as tragédias que ocorrem naquela noite.”
Uma “brincadeira” perigosa
Nesse contexto, permitir que crianças se fantasiem de demônios, bruxas e monstros — muitas vezes inspiradas por produções da TV americana — levanta uma questão crucial: para quê?
Para exaltar aquilo que não deve ser exaltado?
O que parece uma diversão inocente pode, na verdade, abrir portas espirituais perigosas.
Isso é particularmente preocupante para os jovens, que podem se sentir tentados a imitar rituais vistos em filmes ou na internet, tornando tênue a fronteira entre o jogo e o culto ao mal.
Como ensinava Santo Agostinho: “O demônio é como um cão acorrentado: só morde quem se aproxima demais.”
Participar dessas práticas, mesmo por brincadeira, é aproximar-se demais.
Assim como o Padre Pio, que enfrentou o próprio demônio em sua cela e rezava incessantemente pelos que se perdiam nas trevas, o cristão de hoje é chamado a não brincar com o mal, por mais disfarçado que ele apareça.
Em vez de máscaras e abóboras, por que não acender uma vela e rezar o Rosário?
O simbolismo do terror
O Halloween está impregnado de símbolos ligados à morte e ao demoníaco. Consequentemente, em torno dessa data, multiplicam-se atos de blasfêmia, sacrilégios e crimes associados ao culto do mal.
Permitir que crianças participem dessas atividades é expô-las a um mundo espiritual que não compreendem — um mundo de medo, pesadelos e perturbações que deixam marcas.
O Padre Amorth afirmava e a Associação Internacional dos exorcistas repete incansavelmente: não há nada de inocente em zombar do inferno.
Como alternativa, o padre Bamonte sugere que os católicos reforcem a celebração da Solenidade de Todos os Santos em 1º de novembro.
Ele encoraja práticas como vestir-se de santos, promover suas vidas, realizar procissões e envolver as crianças em vigílias de adoração ao Santíssimo Sacramento.
Ou seja, diante dessa realidade sombria, propõe outro caminho: celebrar o caminho que conduz ao céu e a santidade.
Escolha a luz, rejeite as trevas
A melhor resposta diante das trevas é acender a luz da fé. A Igreja celebra, no dia seguinte, o Dia de Todos os Santos, uma ocasião para recordar que a verdadeira alegria está na santidade, não nas sombras.
Assim como Padre Pio carregava o terço e o oferecia em reparação pelos pecadores, nós também somos chamados a oferecer orações e sacrifícios pelos que se perdem.
O Halloween pode parecer apenas uma festa cultural, mas cada símbolo carrega um significado espiritual. Participar é, mesmo sem intenção, fazer memória do mal.
Enquanto o mundo festeja a escuridão, os filhos da luz são chamados a vigiar e reparar.
Você também pode ser um desses filhos da luz. Toque aqui e junte-se ao grupo Filhos Protegidos do Padre Pio.
Padre Pio, em suas longas noites de oração, compreendia bem que o combate não é contra carne e sangue, mas contra as forças invisíveis do mal.
Que, nesta noite de 31 de outubro, cada católico acenda uma chama de fé e esperança, escolhendo o Céu em vez do inferno disfarçado de diversão.





