No dia de hoje, a Igreja celebra Santa Teresinha, doutora da Igreja e modelo de santidade para o nosso tempo.

Nenhum santo dos tempos modernos conheceu um “furacão de glória” como Santa Teresinha.
A conhecida expressão descreve a rapidez e a intensidade com que sua fama de santidade se espalhou, de modo que, ainda antes de ser canonizada, seus escritos já corriam o mundo e multidões de fiéis clamavam sua intercessão.
Pilotos na Primeira Guerra Mundial tinham sua foto em suas aeronaves, e soldados da infantaria se recomendavam a ela nas trincheiras.
Sua “História de uma Alma” tem encantado todas as gerações, estando traduzida para dezenas de idiomas com milhões de exemplares vendidos.
Uma Infância marcada pela dor e pelo amor
A jovem Maria Francisca Teresa Martin nasceu em Alençon, a 2 de janeiro de 1873, tendo santos como pais: São Luís e Santa Zélia Martin.
Caçula de uma família de nove filhos, foi criada com muito amor, mas sem mimos. Sua santa mãe faleceu quando ela tinha 5 anos, e ela foi criada pelas irmãs Paulina e Maria.
A família mudou-se para a simpática cidade de Lisieux, que estará para sempre ligada ao seu nome, para ficar mais perto do cunhado, Sr. Isidoro Guérin, que os apoiaria.
Cuidadosamente preparada por sua irmã Maria, Teresinha fez sua Primeira Comunhão aos 12 anos.
Sua união com Deus já era tal, que ela comenta em seu manuscrito: “Como foi doce o primeiro beijo de Jesus à minha alma!…”
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Dessa forma, a sólida formação cristã recebida no seio de sua família em Alençon, e depois nas beneditinas de Lisieux, despertou nela uma precoce vocação religiosa.
O Ousado pedido ao Papa Leão XIII
Determinada a seguir a vocação à vida religiosa, Teresa desejava entrar no Carmelo ainda adolescente.
Mas havia um obstáculo: sua idade. Ela só poderia ingressar no Carmelo quando completasse 18 anos, mas tinha apenas 14.
Em uma peregrinação a Roma, num ato de coragem, fez um pedido diretamente ao Papa Leão XIII: a permissão para ingressar no Carmelo aos 15 anos.
O pedido inusitado comoveu todos os peregrinos. Meses depois, veio a resposta positiva.
No Mosteiro das Carmelitas de Lisieux
Aos 15 anos, no dia 9 de abril de 1888, ela entrou para o Carmelo, onde já estavam suas duas irmãs mais velhas.
Em sua extrema humildade, acreditava que o caminho era ser como criança diante de Deus, e, por isso, buscava sempre se rebaixar na vida fraterna e amar sem reservas.
No entanto, trazia em seu coração o grande desejo de ser missionária, queria anunciar o evangelho aos cinco continentes do mundo.
Pela imolação e sacrifícios, a jovem Teresinha queria ajudar os sacerdotes, os missionários e toda a Igreja.
Ao fazer a profissão dos votos religiosos, recebeu o nome de Irmã Teresa do Menino Jesus e da Santa Face.
A pedido da Superiora, a santa começou a escrever um diário, no qual narrou as etapas da sua vida interior.
Esse texto, deu origem à sua famosa autobiografia “História de uma Alma”, que seria o canal de sua voz para o mundo.
A Pequena Via da infância espiritual
Após seis anos na ordem, em 1894, almejando o caminho da santidade, Teresinha percebe que não conseguiria pelas vias tradicionais observadas pelos santos a quem se dedica a estudar.
Tendo lido na Sagrada Escritura este convite: “Se alguém é pequenino, vinde a mim” (Pr 9,4), abandonou-se para sempre a Deus como ao mais bondoso dos pais, com a confiança de uma criança. Nascia assim a Pequena Via da Infância Espiritual.
Em vez de grandes feitos, Santa Teresinha escolheu viver o ordinário de forma extraordinária, amar a Deus de todo coração na sua pequenez.
É exatamente essa experiência de santidade cotidiana que a Aliança Teresiana oferece: conhecer a vida e a doutrina de Santa Teresinha para viver a Pequena Via no dia a dia.
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No concreto do dia a dia, durante os nove anos passados no Carmelo de Lisieux, de 1888 até sua morte, ela praticou e depois ensinou este caminho de santificação aberto a todos.
Contudo, essa entrega não era isenta de provações. Incompreendida pelas suas coirmãs do Carmelo, Teresa declara ter recebido “mais espinhos que rosas”, mas aceitava com paciência as injustiças e as perseguições.
Esse caminho de confiança filial e de entrega total preparava-a para a etapa final de sua vida, quando Deus a chamaria para consumar seu holocausto de amor.
Morte e Glorificação: A Chuva de Rosas Prometida
Deus, entretanto, não quis que ela permanecesse muito tempo na terra.
Já gravemente enferma, Teresinha fez uma promessa que ecoaria pelo mundo: “Passarei meu céu fazendo o bem na terra. Farei cair uma chuva de rosas”.
Minada pela tuberculose, Santa Teresinha do Menino Jesus expirou aos 24 anos, no dia 30 de setembro de 1897.
A partir desse momento, sua vida escondida no Carmelo começou a ressoar para o mundo inteiro.
Em 1898, Madre Inês de Jesus (sua irmã Paulina) publicou sua autobiografia que rapidamente tornou-a conhecida pelo mundo.
Imediatamente, os milagres sob sua intercessão começaram a abundar, especialmente durante a Primeira Guerra Mundial.
Foi assim que a “chuva de rosas” prometida se cumpriu, multiplicando milagres e graças incontáveis.
Beatificada em 1923, dois anos depois foi canonizada pelo Papa Pio XI. Em 1927 foi proclamada Padroeira das Missões e padroeira secundária da França.
Décadas mais tarde, o reconhecimento pleno da Igreja veio com o Papa João Paulo II, que a declarou Doutora da Igreja em 1997.
Legado Eterno: A Santidade ao Alcance de Todos
O reconhecimento de Santa Teresinha do Menino Jesus como doutora pela Igreja reflete a grandeza de sua influência espiritual.
Das páginas da sua Autobiografia, Santa Teresinha continua a falar ao coração de milhões, provando que a santidade não é um feito para poucos heróis, mas um caminho de amor e entrega aberto a todos.
Sua “Pequena Via” permanece como um convite para praticarmos o bem na simplicidade do dia a dia e, com a confiança de uma criança, nos abandonemos nas mãos de Deus, que é Pai Amoroso.
Esse mesmo espírito inspira a Aliança Teresiana. Una-se a milhares de devotos que buscam o exemplo de Santa Teresinha para amar e servir a Deus na simplicidade.
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