A Última Missa do Padre Pio: Entre a Fraqueza do Corpo e a Força da Fé

Quando San Giovanni Rotondo se calou e os corações se voltaram para um frade moribundo que ainda insistia em amar até o fim.

Uma manhã inesquecível

Era 22 de setembro. O frio começava a tomar conta de San Giovanni Rotondo, mas a cidade fervilhava.

Hotéis, pousadas e casas estavam lotados de fiéis. Todos esperavam o momento solene: a abertura da Quarto Congresso Internacional dos Grupos de Oração.

Além disso, apenas dois dias antes, no dia 20, haviam se completado 50 anos desde que o Padre Pio recebeu os estigmas de Jesus Cristo.

O ambiente refletia festa. Bandeiras coloriam as ruas, luzes brilhavam nas fachadas e uma plataforma imponente fora erguida na praça principal.

No entanto, no coração da multidão havia uma única expectativa: ver Padre Pio.

O peso da fragilidade humana

Estava programado para que Padre Pio celebrasse uma missa solene para os peregrinos, mas, devido ao cansaço, ele pediu aos seus superiores para celebrar uma missa menor.

O Superior do convento insistiu para que ele comparecesse à Missa solene, apesar de sua saúde debilitada.

Padre Pio tinha 81 anos, já não caminhava, usava cadeira de rodas, estava profundamente debilitado, mas aceitou, sustentado por outros religiosos.

Quando foi conduzido até o altar, quase arrastado pelos confrades, um aplauso irrompeu entre a multidão. Era como se todos dissessem em uníssono: “Ele está aqui, ainda conosco.”

Naquele instante, um silêncio profundo tomou conta da igreja, como se todos percebessem que estavam diante de algo maior do que mais uma Missa.

O olhar perdido e o coração entregue

Sua voz debilitada começou: “Introibo ad altare Dei…” Subirei ao altar de Deus!

Aquelas palavras não eram apenas o rito da Missa; eram o resumo de toda uma vida entregue a Deus. Os fiéis contemplavam um sacerdote que, mesmo em agonia, continuava oferecendo tudo a Deus.

Seu semblante parecia ausente, como quem já caminhava entre este mundo e o outro.

Diferente de outros dias, não sorria, não gesticulava, não buscava esconder as mãos. Um dos presentes descreveu suas mãos como “belas, brancas, redondas, como as de uma criança saudável”.

Os Estigmas não estavam mais presentes!

Enquanto a Missa avançava, sua voz mal podia ser ouvida. Os fiéis presentes tiveram de se inclinar para captar suas últimas palavras. Cada frase soava como uma despedida velada.

Só a duras penas Padre Pio conseguia manter-se em pé. Cantou algumas partes da missa, mas limitou-se apenas a rezar outras. Chegou ao fim do jeito que pôde.

Disse o “Ite Missa est” banhado em lágrimas.

Quando a força vem da fé

Ao final, seus confrades precisaram ampará-lo para que não caísse.

O peso de seu corpo foi sustentado pelos braços dos irmãos, mas o peso de sua missão era sustentado pela graça divina.

Mortalmente pálido, aproxima-se da mesa de comunhão para abençoar os fiéis que vinham pedir sua bênção, que eles mal sabiam seria a derradeira.

– Meus filhos, meus queridos filhos! – repetia arquejante.

Foi necessário o esforço conjunto de vários confrades para conduzi-lo em segurança de volta à cela.

Não era apenas um frade enfermo sendo amparado. Era o mundo inteiro sustentando um santo que havia sustentado tantas almas ao longo da vida.

Se o Padre Pio sustentou milhares com sua vida e suas chagas, agora é a sua vez de se deixar sustentar por ele. Torne-se Filho Protegido do Padre Pio e caminhe amparado por suas graças.

O episódio marcou profundamente todos os presentes. Não era apenas uma missa solene que se encerrava; era o último suspiro de uma vida consumida no altar como a de Cristo Jesus.

Padre Pio já não precisava de palavras. Seu silêncio pregava mais alto do que qualquer sermão.

Um legado que não se apaga

Naquele dia, o povo não testemunhou apenas a fragilidade de um homem. Presenciou a entrega final de um coração moldado pelo sofrimento, mas sempre unido a Cristo.

A última Missa de Padre Pio não foi marcada por palavras eloquentes ou milagres visíveis.

Foi marcada pelo silêncio, pela aparente fraqueza transformada em fortaleza espiritual, e pela certeza de que sua vida inteira havia sido uma oferta de amor.

E ainda hoje, milhares encontram nele a inspiração para seguir firmes no caminho da fé.

Se deseja caminhar sob essa mesma inspiração, una-se hoje mesmo aos Filhos Protegidos do Padre Pio e coloque sua vida sob o amparo daquele que não deixou de amar até o último suspiro.

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