Enquanto o mundo celebra a libertinagem, a Igreja ainda proclama: “Bem-aventurados os puros de coração, porque verão a Deus.”
A virtude desprezada que protege a alma
Nunca se falou tanto em liberdade e nunca se foi tão escravo.
Falar sobre pureza parece, para muitos, algo ultrapassado.
A sociedade atual, embriagada por um falso ideal de liberdade, ensina que o corpo é propriedade exclusiva e qualquer limite é uma opressão.
Mas essa ideia, sedutora à primeira vista, esconde uma verdade dolorosa: o desprezo pela pureza tem afastado milhares de almas da presença de Deus.
O Catecismo da Igreja Católica é claro ao dizer:
“Aos limpos de coração se promete que verão a Deus face a face” (CIC § 2519).
A virtude da pureza, portanto, não é apenas um ideal moral, mas traz consigo a mais bela promessa: contemplar a Deus tal como Ele é.
Uma geração que vê tudo… menos Deus
A tragédia é esta: criamos uma geração que consome imagens de tudo, menos do sagrado.
Vê pornografia com um clique, corpos desnudados nas ruas, nas redes, nas propagandas. Vê escândalos. Mas não vê mais a beleza estética, que conduz ao mistério, ao invisível.
E o que não se vê… não se ama. É por isso que Nosso Senhor afirma:
“Bem-aventurados os puros de coração, porque verão a Deus.” (Mt 5,8)
Jesus não estava falando em parábolas. Ver a Deus é possível, mas só para quem não teve os olhos da alma cegados pelo pecado.
Essa cegueira espiritual, Padre Pio a identificava antes mesmo que fosse confessada.
Em seu confessionário, os pecados se repetiam, frequentemente ligados à impureza. Acolhia, sim. Mas corrigia. E quando precisava, o fazia com severidade.
Porque sabia: a impureza raramente anda sozinha. Ela abre caminho para a tibieza, o orgulho… e depois, o abandono total de Deus.
Não é moralismo. É guerra espiritual!
A luta pela pureza não é uma guerra contra o corpo, é uma guerra a favor da alma.
Essa luta não se vence sozinho. Torne-se Filho Protegido do Padre Pio. Batalhe sob a proteção de quem conheceu como poucos a batalha pela pureza.
A impureza não começa apenas nos gestos, mas no pensamento que se permite vagar. No conteúdo que se consome sem critério.
E é por isso que o Catecismo ensina que a pureza deve ser guardada na mente, nos olhos, nos lábios e no coração:
“A pureza exige o pudor. Este é parte integrante da temperança. O pudor preserva a intimidade da pessoa.” (CIC § 2521)
Você já reparou que o pudor praticamente desapareceu? Não apenas nas roupas, mas no falar, no rir, no pensar.
As pessoas têm vergonha de rezar em público… mas não têm vergonha de expor o corpo. Evitam o Crucifixo, mas ostentam seus vícios com orgulho.
O demônio ri disso. Porque ele sabe que, uma vez apagada a vergonha do pecado, é mais fácil apagar a noção do pecado.
Já que onde não há mais pecado não há mais arrependimento. E sem arrependimento, não há salvação.
A pureza não é para anjos: é para quem quer o Céu
O mundo diz: “Siga seus desejos.” Mas a Igreja responde: “Ordene seus desejos, ou eles te dominarão.”
Nosso Senhor nunca prometeu que seria fácil. Nem os santos escaparam da luta. Santo Afonso de Ligório fugia de conversas dúbias.
Em um ato extremo para defender sua pureza, a Beata Alexandrina de Balasar (1904–1955), mística portuguesa beatificada por João Paulo II e a quem muitos recorrem atribuindo graças e milagres, chegou a lançar-se pela janela.
E o Padre Pio? O demônio atacava sua castidade mais do que qualquer outra coisa, porque sabia que, ali, estava o alicerce de sua união com Deus.
A pureza não é uma virtude de fracos, mas de guerreiros.
E você? Escolhe lutar… ou se entregar?
Se quiser ajuda para manter-se firme nessa luta, junte-se aos Filhos Protegidos do Padre Pio.
Lute ao lado de quem venceu as tentações do corpo para salvar as almas com o coração em Deus.
