Mais que um hábito social, a fofoca é uma armadilha espiritual que fere, divide e afasta a alma de Deus.

Falar da vida alheia virou passatempo. No trabalho, em família, nos grupos de mensagens.
A “fofoca” parece inofensiva, até divertida, tão comum, que muitos nem a consideram um erro, quanto mais um pecado. Mas será isso mesmo? Nosso Senhor é claro:
“Não semearás a difamação no meio de teu povo, nem te apresentarás como testemunha contra a vida do teu próximo.” (Lv 19,16).
E não se trata de um conselho. É uma ordem. Uma ordem que, quando ignorada, pode ter consequências espirituais sérias.
O que hoje é tratado como hábito social é, na verdade, uma clara desobediência à vontade de Deus.
O que realmente é uma fofoca?
É importante distinguir: Falar de outra pessoa, por si só, não é fofoca.
O Dicionário define fofocar como “narrar em segredo e astuciosamente, com o fim de malquistar, intrigar ou enredar.”
Falar bem de uma pessoa ou avaliar um comportamento de forma justa não configura pecado.
Um pai que conversa com a mãe sobre os filhos ou um chefe que analisa a equipe, por exemplo, não está pecando.
O problema está na intenção. Quando o objetivo é prejudicar, causar divisão ou denegrir a imagem de alguém, estamos diante de uma fofoca.
E não só isso: trata-se de uma verdadeira armadilha espiritual. Porque a fofoca é sutil, mas se espalha como veneno e destrói vínculos com poucas palavras.
Quantas amizades se romperam? Quantos casamentos sofreram? Quantas paróquias se dividiram por causa da língua?
A Língua: Uma arma do inimigo?
A Sagrada Escritura alerta:
“Seis coisas há que o Senhor odeia e uma sétima que lhe é abominação: […] aquele que semeia discórdias entre irmãos” (Pv 6,16.19).
Ou seja, a fofoca é algo tão horrível que o próprio Deus abomina, ou seja, repele com horror, com nojo; aborrece, detesta.
Por isso, é importantíssimo zelar com o uso da nossa língua.
Santo Antônio de Lisboa, recomendava: “Quando não puder falar bem, não diga nada”, já que a língua, como ensina o apóstolo São Tiago, pode ser “inflamada pelo inferno” (Tg 3,6).
Pois através dela o diabo se aproveita da fraqueza humana para semear discórdia através da boca dos homens.
Quantos, sem perceber, se tornam instrumentos desse plano ardiloso?
Padre Pio, tão exigente com a pureza de coração, não tolerava esse pecado. Ele repreendia com severidade os que usavam a confissão para acusar os outros ou para mascarar suas maledicências.
Ele sabia que a língua pode tanto louvar a Deus quanto trair a graça.
E quem ouve, também peca?
Sim. A Sagrada Escritura é clara ao afirmar:
“Não odiarás o teu irmão no teu coração. Repreenderás o teu próximo para que não incorras em pecado por sua causa.” (Lv 19,17)
Ou seja, se ouvimos e não repreendemos, pecamos junto. A única maneira de não se tornar cúmplice é recusar a dar ouvidos e repreender com caridade o fofoqueiro.
Quem escuta e consente está participando do mesmo pecado.
Por isso, o silêncio diante da maledicência não é prudência: é omissão.
Não à toa, tantos fiéis recorrem a Padre Pio em busca de auxílio para vencer as fraquezas da língua e do coração.
Se esse também é o seu combate, permita que ele caminhe ao seu lado. Clique aqui e torne-se um dos Filhos Protegidos do Padre Pio.
Não é exagero. É alerta espiritual
Fofocar é desobedecer a Deus. É um pecado que divide, machuca e destrói. E, como todo pecado, precisa ser combatido com vigilância, oração e arrependimento.
Acostumamo-nos tanto ao mexerico, que deixamos de enxergar sua gravidade. Mas Nosso Senhor Jesus Cristo foi taxativo:
“De toda palavra inútil que os homens disserem, dela darão conta no dia do juízo.” (Mt 12,36)
É hora de fechar a boca… e abrir os olhos da alma. Palavras têm peso eterno. E serão cobradas.
Diante de um juízo tão sério, quem ama a Deus busca reparar o mal que já disse e vigiar cada palavra que ainda vai dizer.
Se deseja viver essa vigilância com mais profundidade, inscreva-se entre os Filhos Protegidos do Padre Pio.





