Uma afronta intolerável à Mãe de Deus: Barcelona promove imagem blasfema de Nossa Senhora da Mercê

Barcelona, outrora uma cidade impregnada de fé católica e orgulho da Espanha mariana, vê agora a sua principal festa popular transformada em palco para um ultraje contra a Mãe de Deus.

A tradicional celebração de Nossa Senhora da Mercê, padroeira da cidade, foi manchada por um ato que nenhum católico digno desse nome pode aceitar calado:

A difusão oficial, pela própria prefeitura, de um cartaz e de um vídeo promocional imorais e blasfemos, atingindo diretamente a dignidade da Santíssima Virgem Maria.

A origem sagrada da devoção

A devoção a Nossa Senhora da MercêMaria de la Mercè, em catalão — remonta ao século XIII e está intimamente ligada a um dos capítulos mais heroicos da história da Igreja na Península Ibérica: a libertação de cristãos cativos pelos mouros.

Em 1º de agosto de 1218, a Santíssima Virgem apareceu separadamente a três homens: São Pedro Nolasco, um jovem mercador piedoso que usava suas riquezas para resgatar escravos cristãos; São Raimundo de Peñafort, dominicano e grande jurista da Igreja; Rei Jaime I de Aragão, chamado “o Conquistador”.

A Virgem pediu que fosse fundada uma ordem religiosa dedicada a libertar cristãos que sofriam cativeiro e risco de perder a fé.

Essa ordem, a Ordem de Nossa Senhora das Mercês para a Redenção dos Cativos, assumiu um quarto voto especial: caso necessário, o religioso deveria oferecer-se como refém no lugar do prisioneiro cristão.

A palavra “mercê” significa graça, favor ou misericórdia, e Maria, sob este título, é invocada como Mãe de Misericórdia que liberta seus filhos da escravidão física e espiritual.

Poucos anos depois, Barcelona reconheceu oficialmente sua intercessão.

Durante uma praga de gafanhotos em 1687, os habitantes recorreram a ela e a infestação cessou.

Em gratidão, Nossa Senhora da Mercê foi proclamada Padroeira da cidade. Em 1868, o Papa Pio IX estendeu sua festa à Igreja universal, fixando-a em 24 de setembro.

Tradicionalmente, é representada de pé, coroada, com manto real, abrindo-o ou estendendo os braços para acolher seus filhos, frequentemente segurando correntes quebradas — símbolo da libertação.

Sua iconografia sempre expressou modéstia, realeza e pureza.

O cartaz da vergonha

O cartaz oficial da edição de 2025 do festival La Mercè apresenta uma cena construída sobre um carro cenográfico reminiscentes de um retábulo barroco, com madeira ornamentada e detalhes dourados.

No topo, uma figura feminina evoca claramente Nossa Senhora da Mercê — com coroa, auréola e manto religioso — mas, em vez de transmitir reverência, exibe movimentos de dança provocantes, chegando a levantar a saia e revelar roupas íntimas vermelhas.

Ao redor, figuras acrobáticas e circenses reforçam um tom de espetáculo profano.

Essa mistura deliberada entre símbolos sagrados e gestos vulgares resultou numa afronta escandalosa e direta à Mãe de Deus.

O material, amplamente divulgado pela prefeitura em cartazes e vídeos, mantém a ligação simbólica com a padroeira, mas distorce o seu significado original para fins de provocação e ridicularização.

Por isso, como ato de amor e defesa pública da Mãe Santíssima, clique e acenda uma Vela de Reparação.

A reação da Igreja e do Cardeal Omella

O Cardeal Dom Juan José Omella, arcebispo de Barcelona, publicou uma declaração oficial da Arquidiocese, na qual criticou duramente o conteúdo do cartaz e do vídeo.

Segundo o Cardeal, a promoção “utiliza formas religiosas de maneira irreverente com a intenção de ridicularizar a imagem da Mãe de Deus” e “fere os sentimentos daqueles que veneram e respeitam o significado da padroeira da cidade”.

O arcebispo ainda apontou que a exclusão da Missa pontifical do programa oficial do evento agrava a ruptura com a tradição e pede que a celebração seja reintegrada como sinal de respeito à fé da comunidade.

Repercussões legais

A reação não ficou restrita ao campo religioso. A organização Advogados Cristãos apresentou uma denúncia formal contra o prefeito Jaume Collboni, acusando-o de “escárnio dos sentimentos religiosos”, crime tipificado no Código Penal espanhol.

A denúncia argumenta que o cartaz representa uma intenção deliberada de ultrajar a fé católica, combinando iconografia mariana com elementos de vulgaridade.

A desculpa da secularização não convence

Alguns afirmam que a festa se tornou “secular” e que já não tem ligação religiosa.

Mas se fosse assim, por que manter os símbolos marianos? E pior, por que deturpá-los para humilhar Aquela que representam?

O que está em jogo não é a simples perda do sentido religioso da festa, mas a intencionalidade de ridicularizar o sagrado. A secularização não pode servir de álibi para a blasfêmia.

Faça parte desta resposta de fé: acenda hoje mesmo a sua Vela de Reparação. Una-se a todos que não aceitam que Nossa Senhora seja ridicularizada.

Um reflexo da batalha espiritual

O que vemos em Barcelona faz parte de uma ofensiva cultural contra a Igreja e seus símbolos. É um processo que tenta banalizar a blasfêmia para que os fiéis se acostumem com a profanação.

Foi contra esse tipo de agressão que a organização norte-americana America Needs Fatima lançou uma campanha internacional de denúncia, chamando atenção para o caráter blasfemo e imoral do material oficial da festa.

A reação recebeu apoio de fiéis de diversos países, mostrando que a devoção a Nossa Senhora da Mercê é viva e que seu ultraje é sentido como ofensa a toda a Igreja.

Defender Maria é defender Jesus Cristo

Ofender Nossa Senhora é ofender seu Filho. São Luís Maria Grignion de Montfort ensina que Maria é o caminho mais seguro para chegar a Jesus Cristo, e que quem desonra a Mãe não pode agradar ao Filho.

A blasfêmia cometida em Barcelona exige reparação.

A indignação dos fiéis não é apenas legítima, é um dever de consciência.

É preciso afirmar publicamente que a honra da Santíssima Virgem não está à disposição de provocadores nem de gestores públicos complacentes.

E, diante dessa afronta, repetir com coragem: “Não ultrajem a nossa Rainha!”

Um apelo à reparação espiritual

Como filhos de Maria, não podemos assistir a tal ofensa sem oferecer à nossa Mãe Santíssima a reparação que lhe é devida. Peçamos perdão a Deus e a Ela por esta blasfêmia, oferecendo orações, sacrifícios e atos de amor.

Recomendamos que, se possível, cada fiel reze um terço em reparação, unindo-se espiritualmente aos que defendem a honra de Nossa Senhora da Mercê.

E, seguindo o espírito de Fátima, façamos também pequenas penitências, lembrando que a conversão dos pecadores e a vitória do Imaculado Coração passam pelo nosso esforço de oração e sacrifício.

Para que este gesto seja visível, acenda agora a sua Vela de Reparação e oferte à Virgem um consolo para esta ofensa.

Que este ultraje seja transformado, pela graça de Deus, em ocasião de aumentar nosso amor e fidelidade à Mãe de Misericórdia.

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