Reino Unido segue os Estados Unidos em ofensiva global contra a liberdade religiosa

Um plano global silencioso avança nos bastidores legislativos do Ocidente: obrigar os sacerdotes católicos a violarem o segredo da confissão.
Essa grave ameaça à liberdade religiosa não é mais apenas uma possibilidade teórica. Ela está se tornando uma realidade concreta e perigosa.
Inglaterra: confissão religiosa não escapa ao dever de denúncia
O Ministério do Interior do Reino Unido anunciou, em maio de 2025, que não haverá qualquer exceção religiosa à nova legislação sobre denúncia obrigatória de abuso infantil.
Segundo o site Pillar Catholic, o governo britânico reafirmou sua posição em resposta a um questionamento parlamentar, confirmando que sacerdotes que ouvirem confissões de abuso serão legalmente obrigados a denunciar às autoridades. Mesmo que isso viole o sigilo sacramental.
Essa disposição faz parte do Crime and Policing Bill, que impõe a obrigação de denunciar qualquer suspeita de abuso a todos os que trabalham ou mantêm contato com crianças, incluindo religiosos.
“Não estamos considerando qualquer tipo de isenção religiosa, incluindo para as confissões sacramentais”, declarou oficialmente o governo britânico.
Um precedente perigoso já foi aberto nos Estados Unidos
O estado de Washington promulgou, no mesmo mês, uma lei que obriga o clero a denunciar qualquer caso de abuso infantil, mesmo quando conhecido exclusivamente em confissão.
O bispo de Spokane, dom Thomas Daly, respondeu com firmeza, declarando que os padres da sua diocese manterão o sigilo da confissão, mesmo sob risco de prisão:
“O sigilo sacramental será mantido, mesmo que a lei civil o proíba. Isso é inegociável.”
Essa lei aprovada em Washington segue o caminho de outros projetos semelhantes, já discutidos nos estados de Delaware e Vermont, que tentam impor restrições ao sigilo sacramental sob o pretexto de proteção das vítimas.
O sigilo da confissão: uma instituição sagrada
De acordo com o Código de Direito Canônico (cânones 983-984), o sigilo da confissão é inviolável e absoluto. Sua violação direta acarreta excomunhão automática.
Trata-se de um dos pilares do sacramento da Penitência: o penitente deve poder confessar seus pecados com plena confiança de que aquilo jamais será revelado, sob nenhuma circunstância.
Essa tradição milenar é protegida por diversas constituições e convenções internacionais, que garantem a liberdade religiosa e de consciência.
No entanto, ela está sendo progressivamente corroída por legislações que, embora aleguem proteger os vulneráveis, acabam por sacrificar princípios fundamentais da fé católica.
A estratégia global: destruir o sacramento sob o pretexto da segurança
O que está acontecendo não é acidental. Trata-se de um plano coordenado e global para desacreditar e desmantelar a influência da Igreja Católica, começando por aquilo que ela tem de mais íntimo e sagrado: o sacramento da confissão.
A estratégia é sutil, mas eficaz: usar casos de abuso — ainda que verdadeiramente repulsivos — como pretexto para obrigar os padres a se tornarem delatores.
Isso, na prática, destrói o próprio sacramento. Pois quem ousaria confessar seus pecados se souber que poderá ser entregue à polícia?
Em vez de incentivar a conversão, a penitência e a reparação do mal, essas leis abrem caminho para o medo, a vigilância e o controle estatal da consciência individual.
A Mensagem de Fátima e o combate a esse plano anticristão
Nossa Senhora de Fátima advertiu que, se os homens não se convertessem, grandes castigos cairiam sobre o mundo, incluindo perseguições à Igreja.
Hoje, vemos com clareza cada vez maior esses ataques se voltarem contra os próprios sacramentos, em especial o da confissão, por meio de leis que buscam violar sua inviolabilidade.
Trata-se do cumprimento das advertências da Santíssima Virgem, que chamou à conversão, à penitência e à reparação, como única saída para deter a maré de impiedade que avança sobre o mundo.
A destruição do sigilo sacramental é uma das formas mais radicais de perseguição religiosa dos nossos tempos.
Ela atinge diretamente o que há de mais sagrado na vida de um católico praticante e tenta impor ao sacerdote uma fidelidade ao Estado acima da fidelidade a Deus.
Padre Pio e o sigilo da confissão
Padre Pio de Pietrelcina destacou-se como um verdadeiro mártir do confessionário. Passava até 16 horas por dia ouvindo confissões, com paciência heróica e zelo sobrenatural.
Ele ensinava, com o exemplo e com a palavra, como fazer um bom exame de consciência, como se preparar bem e como se confessar com sinceridade.
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Padre Pio levava tão a sério o sigilo sacramental que jamais revelava ou comentava o que ouvia, nem mesmo sob os mais violentos ataques.
Mesmo quando foi injustamente proibido de confessar, Padre Pio jamais rompeu o sigilo sacramental para se defender. Nem mesmo diante de acusações que poderiam ter sido facilmente desmentidas, caso revelasse o que ouvira em confissão.
Preferiu sofrer calado, em obediência, guardando o silêncio do confessionário com a fidelidade de um mártir.
Seus confessores e diretores espirituais relatam que ele considerava o sigilo como “um dever absoluto, mais forte que a própria vida.”
De fato, dizia que o sacerdote é um canal entre a alma e Deus, e por isso não pode jamais trair essa ponte sagrada com a menor indiscrição.
Padre Pio viveu aquilo que hoje está sob ataque: o direito sagrado de cada alma de confessar-se diante de Deus com confiança total, sem medo de ser traída pelo Estado ou exposta ao mundo.
O que fazer diante desse cenário?
- Informar-se e informar os outros. Muitas pessoas ainda não sabem que essas leis estão sendo discutidas ou aprovadas.
- Denunciar essa agressão à liberdade religiosa dos católicos por todos os meios lícitos e disponíveis.
- Rezar e reparar. O Terço, a confissão frequente, a consagração ao Imaculado Coração de Maria e a devoção aos Cinco Primeiros Sábados são armas espirituais urgentes e necessárias neste combate.
- Apoiar os sacerdotes fiéis, que permanecem firmes e dispostos a sofrer por amor ao dever e ao sacramento da Penitência.
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Estamos diante de um divisor de águas.
Ou reagimos com fé, coragem e clareza, ou veremos o que ainda resta da civilização cristã ser esmagado sob o peso de uma nova tirania: a do Estado que invade até os recantos mais secretos da alma humana.





