Enquanto muitos se curvam diante das pressões do mundo, um bispo nos Estados Unidos se levantou com a coragem dos mártires, lembrando ao mundo que há coisas sagradas que não se vendem, nem se entregam.

Um novo tipo de arena
Era apenas mais uma lei, dizem os jornais. Mas para quem tem fé, era mais um passo rumo à perseguição aberta contra a Igreja de Nosso Senhor Jesus Cristo.
Nos Estados Unidos, um governador exigiu que os padres denunciassem crimes revelados durante a confissão.
Sim, isso mesmo.
Que o sacerdote, agindo “in persona Christi”, fosse transformado em delator. Que o confessionário virasse uma delegacia. Que o altar se ajoelhasse diante do Estado.
Mas um bispo se levantou. E, com voz firme, declarou: “Nós preferimos a prisão a violar o segredo da confissão”.
A resistência que vem do Céu
Esse não foi um gesto político. Foi um ato de fé.
O segredo da confissão é sagrado. Intocável. Um padre que o violar incorre automaticamente em excomunhão. E muitos mártires morreram nos primeiros séculos do Cristianismo exatamente por se recusarem a entregar o que ouviram no sacramento da Penitência.
Foi com base nisso que Dom Thomas Daly, bispo da diocese de Spokane, declarou que nem ele, nem qualquer sacerdote sob sua autoridade, trairia esse dever sagrado — mesmo sob pena de prisão.
E enquanto um governador “católico de fachada” promovia uma lei escandalosa, este bispo lembrava que a autoridade de César termina na soleira da sacristia.
Uma batalha que também é nossa
A questão, infelizmente, não é isolada. Projetos semelhantes vêm surgindo em outros estados americanos.
E o Brasil? Será que estamos a salvo?
Não. Há muito tempo, o país vem sendo empurrado, pouco a pouco, para uma mentalidade anticristã, disfarçada de “direitos humanos” e “progressismo”.
Quem defende a doutrina da Igreja é chamado de intolerante. Quem se opõe à blasfêmia é acusado de fanático. Quem reza é tratado como retrógrado.
Essa situação mostra que não é apenas o Ocidente que está em risco. É a alma dos católicos, ameaçada por uma cultura que despreza os sacramentos e que tenta transformar o confessionário em tribunal do mundo.
Não podemos ficar em silêncio
Sustente conosco um apostolado que levanta a voz por Cristo, pelos sacramentos e pela liberdade religiosa.
Contribua com essa obra de fé.
Padre Pio também foi perseguido
Lembremos de São Pio de Pietrelcina, que por tantos anos foi injustamente proibido de confessar, acusado pelas próprias autoridades eclesiásticas de excessos. Mas ele nunca se defendeu. Nunca deixou de rezar. Nunca traiu a missão que lhe foi confiada.
Padre Pio sabia que ali, no silêncio do confessionário, travava-se uma das maiores batalhas espirituais do mundo: almas sendo resgatadas do inferno, lágrimas sendo enxugadas por Jesus, feridas ocultas sendo curadas pela graça.
Como ele diria: “Não tenham medo de se confessar. É Jesus quem os espera”.
E se nos calarmos agora?
Se os fiéis permitirem que o mundo transforme o sacramento da confissão em instrumento jurídico, perderemos mais do que um direito: perderemos um canal direto com a misericórdia de Deus.
Por isso, precisamos agir. Defender a Igreja. Apoiar aqueles que, como este bispo corajoso, estão dispostos a sofrer por Cristo.
Foi por isso que nasceu a Associação Regina Fidei — uma obra de inspiração católica e sem fins lucrativos — com a missão de tornar conhecida, amada e propagada a vida e os milagres do Santo Padre Pio, esse gigante espiritual do século XX.
E, para intensificar essa missão, formamos o apostolado Filhos Protegidos do Padre Pio para as almas devotas que decidem, todos os dias, lutar pela salvação das almas e pela fidelidade à Santa Igreja.





