A surpreendente história de São Pio X mostra como a Providência se revela nas lágrimas dos humildes — e como um veto político deu à Igreja um dos maiores pontífices da história

Um homem simples, em meio a cardeais poderosos
O conclave de 1903 parecia seguir um roteiro previsível. Após a morte do Papa Leão XIII, o favorito para assumir o trono de Pedro era o cardeal Mariano Rampolla — experiente, diplomático e progressista.
Mas havia um problema: Rampolla representava uma política que buscava conciliar a Igreja com os regimes anticlericais da Europa. Uma tentativa de paz que custava caro à doutrina.
Ele era o preferido dos diplomatas. Mas não de Deus.
Um veto que não veio da terra
No auge da votação, um gesto mudou tudo. O cardeal Jan Puzyna, da Cracóvia, levantou-se em nome do imperador Francisco José da Áustria-Hungria e vetou a candidatura de Rampolla.
Legalmente permitido na época, esse gesto político desconcertou os cardeais. Alguns se revoltaram. Rampolla protestou.
Mas, estranhamente, a partir daquele momento, os olhos dos eleitores começaram a se voltar para um nome inesperado: Giuseppe Sarto, Patriarca de Veneza.
O escolhido que queria fugir da cruz
Giuseppe Sarto não se via digno. Era filho de camponeses. Nunca se sentiu à altura dos cardeais refinados da Cúria. Chorava, suplicava que não votassem nele. Disse, com humildade autêntica: “Por caridade, esqueçam-se de mim!”
Mas quanto mais fugia, mais era perseguido pela escolha divina.
Estamos novamente diante de um momento decisivo para a Igreja: a escolha do novo Papa. Que tal acender uma vela pedindo que o Espírito Santo ilumine os cardeais, como fez naquele conclave de 1903?
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Nas votações seguintes, seus votos aumentaram. Quando percebeu o que se avizinhava, foi encontrado ajoelhado sozinho na Capela Paulina, com o rosto entre as mãos, chorando diante do Santíssimo Sacramento.
O momento em que o Céu falou mais alto
Um dos cardeais, comovido, disse: “Jamais esquecerei a impressão que aquele encontro me causou. Estava na presença de um santo.”
Mesmo entre lágrimas, Sarto aceitou. Não por vaidade — mas como quem sobe o Calvário.
Disse apenas: “Aceito como um sacrifício.”
E ao ser perguntado que nome escolheria como Papa, respondeu com a voz ainda trêmula:
“Pio. Em memória dos pontífices santos que sustentaram perseguições por amor à Igreja.”
Um pontificado para salvar a fé
São Pio X não apenas ocupou o trono de Pedro. Ele ergueu um muro contra a maior heresia do século XX: o modernismo — essa tentativa de adaptar a fé às exigências do mundo.
Reformou a liturgia, abriu a comunhão às crianças, encorajou a Eucaristia diária e iniciou o monumental trabalho do Código de Direito Canônico.
E aboliu, com coragem, o privilégio do jus exclusivae — o direito de reis vetarem papas. Aquele mesmo privilégio que, ironicamente, o levara ao papado. Com isso, fechou uma porta por onde o mundo entrava nos conclaves.
Um gigante escondido atrás das lágrimas
São Pio X foi um homem interiormente crucificado. Escolhido contra sua vontade, subiu ao trono papal como quem sobe ao madeiro. Mas sua fidelidade transformou a Igreja.
E foi nesse tempo que Padre Pio começou a despontar. Jovem frade capuchinho, cheio de fervor e amor à Eucaristia, ele viveu sob o pontificado desse grande Papa. Ambos enfrentaram a incredulidade de seu tempo com a mesma arma: a fé que não negocia com o erro.
O que essa história diz a nós, hoje?
O mundo de hoje não é menos hostil. Governos descristianizados, doutrinas diluídas, ataques à Tradição. A tentação de adaptar a fé continua viva.
Mas a história de São Pio X nos lembra que Deus sempre levanta homens simples, humildes, firmes. E é pelos mais improváveis que Ele age.
Você conhece esses heróis do papado?
Eles não são apenas nomes em livros. São colunas vivas da Igreja. De São Leão Magno a São Gregório VII — todos sustentaram a fé quando parecia que tudo desabaria.
Se histórias como a de São Pio X tocam seu coração e fortalecem sua fé, considere fazer uma doação para ajudar a espalhar essas luzes da verdade a mais pessoas.
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Uma resposta
O mundo hoje está todo em rebuliço, não se acredita mais em nada. Precisamos de um Papa que leve novamente a igreja aos caminhos que Jesus Cristo traçou para o bem e salvação da humanidade. Sim, que nosso novo Papa seja firme e consciente da missão que Jesus Cristo vai lhe confiar.
Louvado Seja Nosso Senhor Jesus Cristo!