Domingo de Ramos foi marcado por uma tragédia quase ignorada pelo mundo: mais de 200 cristãos foram brutalmente assassinados em apenas uma semana. Até quando o silêncio vai proteger os agressores?

A dor que o mundo finge não ver
Enquanto muitos celebravam a entrada triunfal de Cristo em Jerusalém, centenas de fiéis na Nigéria viviam o seu próprio Calvário. Famílias inteiras foram massacradas por grupos armados — homens, mulheres, idosos e crianças foram queimados vivos em suas casas, sem qualquer chance de defesa.
Isso não aconteceu no século passado. Aconteceu agora. E poucos reagiram.
O bispo Matthew Hassan Kukah, da diocese de Sokoto, lançou um grito corajoso: “A Nigéria está submersa num oceano de sangue.”
Palavras duras, mas insuficientes diante da frieza de quem deveria proteger o povo cristão. Os agressores seguem impunes. O governo, segundo os próprios bispos, parece ter tomado “o tranquilizante da complacência”.
Domingo de Ramos em Zikke: 56 mártires ignorados
Na pequena aldeia de Zikke, no estado de Plateau, ao menos 56 cristãos foram assassinados numa única noite.
O cheiro dos corpos carbonizados dentro das casas em chamas ficou impregnado no coração dos sobreviventes. Mas o que choca ainda mais é saber que esse massacre foi apenas um dos vários cometidos na mesma semana.
Ao todo, estima-se que 200 cristãos tenham sido mortos em sete dias. Não por tragédia natural. Mas por ódio religioso.
Padre Pio e os cristãos perseguidos
Padre Pio, em sua vida terrena, recebia diariamente milhares de pedidos de oração. Mas ele tinha uma predileção: os que sofriam em silêncio. Os perseguidos. Os caluniados. Os esquecidos.
Se estivesse entre nós, sem dúvida, Padre Pio teria oferecido suas chagas pelos mártires da Nigéria. Teria chorado diante do altar, como fez tantas vezes pelos cristãos perseguidos do seu tempo. Teria rezado a coroinha do Sagrado Coração pedindo justiça, paz e proteção.
E você, caro leitor, o que pode fazer?
Os criminosos têm armas. Os cristãos, a fé. Mas estão sozinhos?
O governo da Nigéria não apenas falha em proteger os cristãos, mas permite que os agressores circulem armados com fuzis de guerra, enquanto proíbe os agricultores cristãos de portarem qualquer meio de autodefesa. Isso é justiça? Isso é civilização?
O ciclo de impunidade se repete. Nenhum responsável pelas chacinas foi preso. Enquanto isso, inocentes com nomes cristãos são detidos para justificar estatísticas. A perversidade alcançou um nível insuportável.
É preciso romper o silêncio
O Arcebispo Kaigama afirmou: “A autodefesa é justiça natural.” Mas como se defender se o próprio Estado desarma os justos e protege os violentos?
A Associação Regina Fidei não pode se calar. E você também não deve.
👉 Acenda uma vela pelos cristãos perseguidos da Nigéria. Faça isso agora.
Essa vela será acesa por você — como símbolo de fé, de resistência, de clamor ao Céu.
Não podemos devolver a vida às centenas que morreram queimadas, mas podemos erguer uma súplica diante do Trono de Deus por aqueles que ainda lutam pela sobrevivência.
A sua oração e a sua doação podem manter vivo o apostolado que dá voz a esses mártires esquecidos.
Uma vela é só o começo. Sua doação pode salvar uma vida
Na Regina Fidei, queremos fazer mais. Produzir mais informações, publicar testemunhos, manter acesa a memória desses irmãos que morrem apenas por serem cristãos.
Mas isso só é possível com sua ajuda.





