A mulher que viveu Trinta anos na Cruz: a Misteriosa vida de Alexandrina de Balasar

Ela não comia, não bebia, sofria dores terríveis… e ainda assim sorria. Quem foi essa alma escondida, cuja vida sobrenatural deixou milhares sem palavras?

Quem for devoto do Padre Pio, certamente se impressionará com a vida dessa Beata, cuja casa visitarei amanhã para rezar por todos os membros do grupo Filhos Protegidos do Padre Pio.

Nosso Senhor lhe disse numa aparição: 

“Prometo-te — confia — que depois da tua morte todas as almas que visitarem o teu túmulo serão salvas, a não ser que o visitem para prevalecer no pecado, abusando da grande graça que por ti lhes dei.”

Em outra aparição, Nosso Senhor diz que a mesma graça concederá àqueles que lhe forem confiados a Ele através de Alexandrina.

É isso que vou fazer amanhã por todos os Filhos Protegidos do Padre Pio.

O rosto que escondia uma tempestade de luz 

Na pequena freguesia de Santa Eulália, em Portugal, os sinos não tocaram apenas por um funeral no dia 13 de outubro de 1955. 

Às 20h30, partia deste mundo uma alma que viveu no mais completo anonimato, mas com um mistério que confundiu médicos, teólogos e simples fiéis: Alexandrina Maria da Costa, a “Doentinha de Balasar”.

Foram mais de cinco mil pessoas que se reuniram para o seu sepultamento. Entre elas, quarenta sacerdotes. Para uma mulher entrevada por mais de três décadas e que não comia absolutamente nada desde 1942, não seria de se esperar tamanha comoção. Mas havia algo em sua vida que escapava à razão comum.

Ela sofria… mas sorria 

Imagine viver trinta anos sem sair da cama, com dores físicas constantes e torturas interiores que não podem ser descritas com palavras humanas. 

Agora imagine que, nesse estado, você recebe visitas, consola os aflitos, escreve cartas com conselhos espirituais e ainda mantém um sorriso no rosto.

Era assim que muitos a conheciam. Uma mulher que parecia frágil, mas cuja alma era um rochedo. Que dizia nada ser, mas irradiava uma paz que desarmava qualquer dúvida. Que sofria calada, mas deixava transparecer uma bondade tão viva que até os mais duros se comoviam.

Trinta anos sem alimento: milagre ou loucura? 

Desde o dia 27 de março de 1942, Alexandrina não comia absolutamente nada. Nenhum alimento sólido ou líquido. E no entanto… vivia. Os médicos que a examinaram ficaram perplexos. Haveria aí uma mentira bem elaborada? Uma ilusão coletiva? Um truque?

Não. Os exames foram rigorosos. Várias vezes tentaram acompanhá-la, estudá-la, mas sempre voltavam com a mesma conclusão: era humanamente inexplicável.

A Igreja, prudente, não se apressou em canonizá-la. Mas também não a ignorou. Afinal, as cartas e escritos que ela deixou revelam não apenas um coração de mística, mas uma alma apaixonada por Nosso Senhor, em união íntima com Ele.

As cartas de dor e de amor 

Entre 1933 e 1955, Alexandrina escreveu centenas de cartas para seu diretor espiritual. São verdadeiros registros de um diário místico. E ali ela não oculta as trevas da alma, os combates interiores, os medos profundos e os êxtases que a elevavam como quem já não pisa neste chão.

Em suas notas autobiográficas, redigidas em 1940, ela confessa: “Aceito tudo, contanto que Jesus tenha almas”. Era por elas que oferecia suas dores. Era por amor a Ele que aceitava não comer, não andar, não dormir bem.

O mundo talvez a tenha ignorado em vida. Mas o Céu certamente não.

Se você deseja conhecer mais de perto a história da Beata Alexandrina, clique e assista ao vídeo em que visitamos os lugares onde ela viveu, sofreu e amou intensamente a Cristo.

Um reflexo da Paixão no século XX 

É impossível não lembrar de São Pio de Pietrelcina ao ouvir a história de Alexandrina. Assim como ele, ela viveu em constante sofrimento físico e espiritual.  Como ele, não buscava fama, mas união com Cristo. Assim como ele, parecia carregar em si as dores do mundo.

Não é ousado dizer que Alexandrina foi uma vítima voluntária. Oferecia-se por pecadores. Pela Igreja. Pelos sacerdotes. Era como uma vela consumida no altar do sacrifício.

E o que tudo isso tem a ver comigo? 

Em tempos em que fugimos da dor a qualquer custo, a história de Alexandrina nos desinstala. Mostra que o sofrimento, quando unido a Cristo, não destrói — transforma. 

Ela não era masoquista. Era uma alma redimida. Que abraçou sua cruz, e nela floresceu uma paz que o mundo não conhece.

Quantas vezes murmuramos por tão pouco? Quantas vezes fugimos da oração por preguiça? E ali estava uma mulher que, entre dores atrozes, ainda encontrava tempo para escrever palavras de esperança.

Você precisa estar na cama, entrevado, para seguir o exemplo dela? Não. Basta transformar sua rotina em altar. Sua dificuldade em oração. Sua dor em oferta.

Conclusão: uma chama escondida que ainda aquece o mundo 

Alexandrina de Balasar não buscava ser lembrada. Mas como esquecer uma vida tão extraordinária? O tempo ainda nos revelará mais sobre ela. Sua biografia completa ainda está sendo esperada por muitos, como quem busca compreender um segredo que o Céu sussurrou discretamente à Terra.

Mas já agora, diante desse pequeno retrato, podemos nos perguntar: se ela conseguiu sorrir nas trevas, por que nós vivemos tão abatidos à menor contrariedade?

Ela viveu para nos mostrar que mesmo o sofrimento pode ser habitado pela graça. E que, às vezes, é nos que se tornam inúteis aos olhos do mundo que Deus realiza Suas maiores maravilhas.

Ainda falaremos muito da Beata Alexandrina neste site. Mas recomendo que pesquisem um pouco para conhecer mais dessa alma, especialíssima vítima expiatória pelos pecadores.

Vale a pena conhecer a fundo a Promessa que Jesus fez à Beata Alexandrina de Balasar — e compreender por que tantas almas se entregam a Cristo confiadas à sua intercessão.
Clique aqui e assista ao vídeo em que o Sr. Odair explica a grandeza dessa promessa.

Respostas de 9

  1. Bom dia sr. Odair, tenho três filhos, duas mulheres, e um homem, dois netos, e três netas, não conhecia,a história de vida da alexandrino, hemocionante,agradeço o SR. de ter levado o meu nome p ela interceder pelos jovens, pois tenho,cinco e precisamos muito de oração, gratidão, a Deus, e ao sr
    .

  2. Bom dia a paz de Jesus Cristo esteja com vcs ❤️ Não conhecia essa história achei muito linda e com muita seriedade.
    Peço orações Sr Odair estou com muitos problemas financeiros e quanto mais rezo mais aparecem estou desesperada me ajuda por favor .👍🙏 obrigada Deus abençoe a todos 🙏🙏😘

  3. Um verdadeiro exemplo para nós nesse vaso de lágrimas ela nos faz ver verdadeiramente que a felicidade não pertence a esse mundo. E não deixemos esquecer disso nunca. Nós momentos difíceis orar e entregar nas mãos do Senhor.Por que mais que isso ele sofreu por nós na cruz.

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